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quarta-feira, 23 de junho de 2021

Mesa Diretora da CMNI homenageia procurador João Bosco Filho

 



                                                                       Vereador Carlinho BNH


ascom  CMNI

Mesa Diretora da CMNI homenageia procurador João Bosco Filho

Como forma de reconhecer o excelente trabalho que vem prestando frente à procuradoria da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, foi aprovado, na sessão de hoje (22), o Projeto de Decreto Legislativo da Mesa Diretora, que concede a Medalha de Mérito Comendador Soares, maior comenda do Poder Legislativo, ao procurador-chefe da CMNI Dr. João Bosco Won Held Gonçalves de Freitas Filho.

Nascido na cidade de Mendes, no Rio de Janeiro, é filho do também advogado João Bosco Won Held. Formou-se em Direito pela Universidade Cândido Mendes, em 2004. Desde então vem seguindo em sua carreira, se dedicando à docência, especialmente nas cadeiras de Direito Processual Civil e Teoria Geral do Processo. Na 1ª Subseção da OAB/RJ, em Nova Iguaçu, é o diretor-adjunto da Escola Superior de Advocacia. Seu Escritório de Advocacia tem forte atuação na área de Direito Público. “Bosco tem sido um grande profissional nesta Casa. A homenagem é mais do que justa”, afirmou o presidente Dudu.

Diversos temas foram debatidos pelos vereadores. Carlinhos BNH discursou sobre a importância do respeito mútuo, entre todos os segmentos sociais, para que se ,possa viver numa democracia de verdade. “Claro que a crítica e a discordância de ideias devem existir, mas é fundamental haver respeito nas relações”, disse. Seu pensamento teve a aprovação de todos os vereadores.

O falecimento do diretor do Jornal ZM Notícias, Marcelo de Almeida, que aconteceu ontem (21), foi lembrado por todos. O presidente Dudu Reina assinou Decreto de Resolução determinando três dias de luto, no âmbito da Câmara Municipal, pela morte de Marcelo. Durante a sessão, um minuto de silêncio foi respeitado em sua memória, e também em memória do 500 mil brasileiros mortos pela covid e dos policiais militares assassinados no bairro da Posse, em Nova Iguaçu, no último dia 17.



sexta-feira, 11 de junho de 2021

Lembrando Ney Alberto

'Extraído da auto biografia do Ney Alberto'

Primeiro Capítulo

Em junho de 2012 morreu Ney Alberto Gonçalves de Barros, o historiador iguaçuano que 'mergulhou' nos porões da história para trazer à baila a belíssima história da Baixada Fluminense. Nasceu em Nova Iguaçu, no Hospital Iguaçu, em 27 de setembro de 1940, sendo filho de Leopoldina Machado Barbosa de Barros e Newton Gonçalves de Barros. 

Criado na cidade em que nasceu, Ney Alberto, teve sua base estudantil nos colégios Leopoldo, Afrânio Peixoto, Monteiro Lobato e Silveira Leite, cursando História na Universidade Gama Filho e Direito na Sociedade de Ensino Superior de Nova Iguaçu (SESNI). Foi, ainda, compositor gráfico, em uma 'bancada' no jornal Correio da Lavoura, e, jornalista no mesmo jornal.  Mais tarde foi autor de uma coluna no jornal de minha autoria: 'Folha do Iguaçu'.

Na busca compulsiva pelo conhecimento da Baixada Fluminense, iniciou pesquisas com respeito à Geologia, Geografia, História da Baixada. Assim, a partir do ano de 1954 Ney Alberto iniciou fase de visitação aos pontos de antigas ocupações das Baixada Fluminense e de Sepetiba, especialmente às localidades de Iguaçu Velha, Estrada Real do Comercio, antigos portos fluviais, Maciço do Tinguá, Maciço do Jericinó visitando, ainda, aos arquivos das bibliotecas públicas do estado do Rio de Janeiro.

Em 1955, nosso 'herói' inicia carreira no Magistério, lecionando, para o Curso de Admissão ao Ginásio no Colégio Leopoldo(Nova Iguaçu) Geografia e História do Brasil (1955 -1960).

Em 1960, foi eleito a presidente da União Iguaçuana de Estudantes (UIE), fundando o Teatro dos Estudantes Iguaçuanos (TEI), contando com os companheiros: Wandek Pereira, Waldick Pereira e Geraldo Ozanan; dando continuidade às pesquisas, além de lançar a campanha para a sede própria para o do Ginásio Municipal Monteiro Lobato e criação do Curso Científico(naquela escola mantida pela PMNI).

Em 1961 foi nomeado para exercer, na PMNI, o cargo de Oficial de Gabinete, na Administração Arruda Negreiros, para a realização de duas tarefas: conseguir verbas para a construção da sede própria do então Ginásio Municipal Monteiro Lobato e levantar os documentos de valor histórico, existente no Arquivo da Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu.

Continua à frente da União Iguaçuana de Estudantes(UIE)

Passa a lecionar, no Curso ginasial do Colégio Leopoldo, História geral e História do Brasil (1961 -1967).

No ano de 1962 - Participa da fundação - com reduzido número de estudiosos da História local - do Instituto Histórico e geográfico de Nova Iguaçu (IHGNI);

É aprovado no Curso promovido  pela Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário, obtendo, em consequência, Registro Definitivo, para lecionar História do Brasil (Vitória, Estado do Espírito Santo);

Reúne apontamentos relativos à história das ocupações no Maciço do Tinguá e das antigas Freguesias que formaram, em 1833 , o Município de Iguassú.

Em 1963 - Afastado da PMNI viaja pelo Vale do Paraíba, recolhendo notícias relativas ao Folclore Vale paraibano.

Em 1964 - Faz demoradas pesquisas na Serra dos Caboclos( Maciço do Tinguá) e nas ruínas da extinta Vila de Sant'Anna das Palmeiras, acampando na Mata Atlântica, seguindo o trecho da Estrada Real do Comércio, entre Tinguá e o Vale do Rio Santana.

Em 1965 - Inicia o Curso de História (Gama Filho) e é eleito Presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras do Rio de Janeiro e, em tal qualidade, participa das eleições para o Diretório Estadual dos Estudantes. Por questão de "Força Maior" é obrigado a afastar-se do Curso e do Diretório.

Em 1966 - Escreve trabalho (inédito) - Caminhos antigos e Descaminhos da Baixada Fluminense.

Em 1967 - Recebe  das mãos do pesquisador Waldick Pereira os primeiros capítulos (originais) do livro -Cana, Café & Laranja ( que mais tarde seria editado pelo INELIVRO / SEEC, RJ e Fundação Getúlio Vargas, em consequência de contatos feitos por Ney Alberto).

Em 1968 - Faz o curso de Teoria e Métodos em Arqueologia das Américas (Sociedade dos Amigos do Museu Nacional, Rio de Janeiro).

Em 1969 - Curso Pré - História Brasileira (Museu Nacional, Rio)...    

 (continua)


O maior historiador da Baixada Fluninense - 
Ney Alberto, que sempre tive como um 'AVATAR'

               


quinta-feira, 10 de junho de 2021

Veteranos da Baixada: Encontro de junho premiou mais algumas 'feras' sênior

Considerações preliminares

Entendo que para começar a narrativa do encontro do dia 6/6/2021 ... que aborda tema inerente ás perspectivas do grupo que une jogadores de futebol que atuaram no passado, quando o mercado de atleta profissional absorvia menos jogadores que nos dias atuais, se torna importante lembrar a força e a grandeza do "futebol amador" praticado naqueles tempos em que os homenageados de hoje, pelo 'Grupo Veteranos da Baixada', atuavam em patamar oficial, tendo por trás as 'Ligas' municipais, que promoviam seus campeonatos com âmbito no amadorismo. 

Amador / Profissional - A diferença entre as equipes profissionais e as  amadoras era relativamente pequena em termos de desempenho, posto que, os jogadores amadores mais caprichosos, também treinavam(aleatoriamente), na maioria das vezes nas famosas - "Pelada de Rua" - nos terrenos baldios - nos campos de futebol 'aberto' disponíveis. Lembrando, ainda, só pra falar da Liga Iguaçuana de Desportos (hoje Liga de Desportos de Nova Iguaçu), o entusiasmo de torcidas como as do: Miguel Couto, Morro Agudo, Queimados, Belford-Roxo, Aliados, Volantes, XV de Novembro, Mesquita...  

Nosso Grupo - Para os que não sabem, passo a informar com absoluta convicção que, a maioria absoluta dos atletas seniores que fazem parte desse nosso grupo de jogadores, não chegaram a ser 'jogador profissional'. Todavia, posso garantir, a quem interessar possa, que muitos dentre os que não se profissionalizaram, tinham mais qualidades técnicas que grande parte de atletas  que foram profissionais renomados. Assim sendo, é de notório saber, que, expressivo número de jogadores reconhecidamente craques e até geniais, por vários motivos, ficaram pela "Baixada", muitos dos quais,  sem terem sequer uma única chance para mostrar, em um clube qualquer, seu talento à opinião pública. Nas próximas matérias voltaremos a falar no assunto...  


Comandante Zila não pode comparecer - No dia 6/6/2021, principalmente para os mais saudosista, o ambiente estava Top 1.000. Nessa vez, três craques da Baixada que se 'imortalizaram' nas décadas de 60/70 vieram ao - Encontro de Veteranos da Baixada Fluminense - para serem homenageados. A ausência do primeiro ministro Zila, serviu para enfatizar a hegemonia do grupo e mostrar a solidez da cúpula que supriu com eficiência a ausência do seu mais graduado gestor. 

Os congratulados  

Roberto - excepcional goleiro que brilhou defendendo às cores de vários clubes da  Liga Iguaçuana de Desportos e da própria seleção do Município; 

Manoelzinho - que veio em 1965, do Flamenguinho da Posse, ainda 'garoto', para participar pela primeira vez de competição promovida por um organismo oficial (LID) defendendo às cores do E.C. Miguel Couto, na categoria de juvenil, depois mostrou seu futebol 'riquíssimo' em outros clubes; 

Jorginho Bicudo - meia excepcional que 'brincava' de jogar bola, sendo lembrado até os dias atuais pela sua genialidade nos tempos em que o futebol amador era muito forte. Jorginho atuou pelo Aliados, Filho de Iguaçu, Volantes... Atuou, ainda, com destaque no, então, respeitadíssimo Futebol de Salão iguaçuano. 

No mais: o "treino"; o "rango"; a confraternização; o reencontro de amigos que há tempos não se viam; a cervejinha gelada! Show!!!

Atenção: Se você sonha em ser "Treinador de Futebol", procure a "ABTF" - Associação Brasileira de Treinadores de Futebol -