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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Mistérios da Floresta


Por: Wandemberg
Mistérios da Floresta
É amigo! Sou daqueles que não acreditam em assombração! Mas, cá pra nós, que elas existem, existem! Principalmente nas florestas, na condição de guardiãs, coibindo o abuso dos invasores que, inadvertidamente, vão lá pra matar, desmatar, poluir ou pilhar. Se, por acaso, você parar algum dia para conversa com 'gente da mata', logo vai entender o que quero dizer. Seu Almir é um desses. Almir em suas andanças pela floresta, já testemunhou fatos de 'arrepiar'. Fatos que acabaram por demovê-lo do codinome caçador. Hoje é contra às caçadas, principalmente às esportivas!  Numa edição passada, escrevemos sobre um acontecimento desses de ‘arrepiar’, que ele nos contou, sobre a surra recebida por dois caçadores, em plena mata do Alto Tinguá, aplicada por seres invisíveis. De outra feita deu conta que ao subir a serra com amigos, os cães que os acompanhavam ficaram paralisados e visivelmente apavorados
em determinado trecho do caminho, se negando terminantemente a continuar a subida, era como se tivesse uma barreira de coisas ou seres invisíveis, obrigando-os a voltar. Voltaram!
 
  
                                          A última caçada do Capichaba
Outro acontecimento fantástico se deu com o seu Capixaba, ex-caçador, que nos fala sobre sua última caçada.
                           
De certa feita seu Walter da Silva, mais conhecido em Tinguá como 'Capixaba', nos falou dos estranhos acontecimentos verificados na última caçada de sua vida. Além de caçador de tiro certeiro e 'mateiro' Capichaba era, ainda, o preferido dos biólogos e demais estudiosos para guiá-los em suas incursões à floresta, devido seu amplo e notório conhecimento da Mata Atlântica, desde as florestas do Espírito Santo, até o Sul do Estado do Rio. Agora, tinha uma coisa, quando ia pra caçar, seu Capixaba, preferia ir só.


-Estava na época da procriação de porcos do mato e subi à reserva a procura de alguns. Por conta da longa espera, sem que qualquer um deles passasse pelas trilhas que vasculhava, já ia desistir quando dei de cara com um grupo deles do qual consegui catar dois filhotes. Ia tudo bem até que resolvi me apropriar de um terceiro. No momento em que acomodei este último no saco em que estavam os demais, ele começou a gritar desesperadamente. 

Surpreendentemente, em fração de segundos, me vi cercado e acuado em uma pedra por centenas deles que, ameaçadores, trincavam freneticamente às presas produzindo um matraquear ensurdecedor, enquanto raspavam vigorosamente as patas ao chão levantando folhas, galhos e poeira, criando assim um grande reboliço. 

Estava armado com uma espingarda e um revólver, mas, não sei por que, não me senti com o direito de atirar. A única coisa que me veio à cabeça naquela hora era que os componentes daquela ‘vara’ de porcos do mato exigia que eu soltasse imediatamente seus filhotes. Foi o que fiz! Ao devolvê-los, segundos depois, eles sumiram na mata como que por encanto. Para mim o acontecimento soou como uma mensagem da floresta. Naquele momento encerrei minhas atividades de caçador. Nunca mais dei um tio em um bicho qualquer, conta Walter! 

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