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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Velha Guarda do futebol da Baixada Fluminense

Muitos profissionais, também, comparecem para a confraternização, 
exemplo: da esquerda para a direita, de camiseta azul, o grande craque
do Flamengo e do Atlético Paranaense Carlos Alberto

Por: Wandemberg
Encontro mensal da 'Velha Guarda' do futebol da Baixada Fluminense
  Domingo, próximo dia 3 de novembro, é dia do Grande encontro do futebol Seniors da Baixada Fluminense!
  O futebol amador da Baixada Fluminense, ao contrário dos dias atuais, já viveu, em passado não tão distante, momentos memoráveis em alguns de seus municípios: Nova Iguaçu, mesmo, foi uma das cidades onde os domingos eram aguardados com grande expectativa pelos fanáticos torcedores dos times amadores pelos quais torciam. Se você, que não viveu aquela época, imagina que não havia qualidade dentre os planteis, tanto dos times de várzea quanto nas equipes que disputavam os campeonatos oficiais promovidos pelas Ligas municipais, está redondamente enganado. Na verdade os gramados da Baixada Fluminense foram impressos pelas travas de couro crú de jogadores super talentosos que à despeito de não lograrem envergar às jaquetas das equipes profissionais do Rio de Janeiro, outrossim, desfilaram suas jogadas geniais aos olhos daqueles torcedores que, tanto quanto eles, preferiam ficar por aqui nos fins de semanas, ao invés de irem pro Maracanã: os primeiros para darem espetáculo; os segundos para torcerem, não raro, com arroubos de fanatismo pelo time amador de seu bairro. Com efeito a grande verdade era que muitos outros Pelé, Garrincha, Zizinho, Dida, Zico, Zinho...não se aventuraram a procurar uma equipe do campeonato Carioca, pelos mais diversos motivos: falta de dinheiro da passagem; porque estudavam; ou ainda porque a família não admitia tal irresponsabilidade! Outra coisa! Se nos dias atuais um atleta mirim já pode ser contratado com um salário acima de 50 mil reais/apartamento pra família/ e  carro 'zero', naquele tempo o máximo que um atleta da base podia arrumar era o dinheiro pra passagem para irem treinar, e olhe lá!  
  Diga-se de passagem, era deveras numeroso o número de campos das mais variadas dimensões e times de futebol amador, de Meriti e Nilópolis pra cima. Bons campos de futebol à parte, era lá nos terrenos baldios, com pisos cheios de irregularidades, onde as peladas diárias se incumbiam de formar craques, habilidosíssimos, que o restante do 'mundo' sequer chegou à ver! Com o passar dos tempos, porém, com o aumento da população, os terrenos baldios, verdadeiros "celeiros' de craques, onde os aficionados pelo futebol colocavam balizas, foram sendo tomados, paulatinamente, pelas construções de residencias. Pra compensar surgiram às "Escolinhas de Futebol"!

  Uma boa notícia sobre o saudoso futebol amador da Baixada Fluminense
   Se alguém quer ver, ainda, alguns dos craques que nos referimos acima, os veteranos de últimos dias da mais próspera geração do futebol da Baixada Fluminense, que ainda conseguem mostrar, de forma um pouco menos vigorosa, mas, ainda convincente, um pouco da magia do futebol brasileiro jogado nos campos da Baixada Fluminense naqueles tempos memoráveis é só aparecer lá no bairro Grama em Miguel Couto, no campo do Esporte Clube Miguel Couto - no 1º domingo do mês - por volta das 8 horas, que seu desejo será realizado! E se você foi um deles(craque amador da Baixada), leva chuteira e se apresenta! No mais, após a pelada é hora do rateio pra pagar a cerveja gelada e saborear o churrasco! Boa sorte, mas beba com moderação!

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