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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Futuro Presidente da República comparece à festa dos Paraquedistas




Por: Wandemberg
Futuro Presidente da República comparece à festa dos Paraquedistas
Brigada completa 73 anos de existência com a presença de seu Paraquedista da Reserva, mais ilustre: Bolsonaro
  O recém eleito presidente da Republica do Brasil - Jair Bolsonaro - que comparece, Impreterivelmente, todos os anos, em novembro(mês de aniversário da Brigada Paraquedista), ao - Encontro dos Paraquedistas de todos os tempos - nas dependências do seu Centro de Formação - não permitiu que desta feita fosse diferente só porque foi eleito para o cargo máximo do País; ou porque trás uma bolsa de colostomia adaptada ao corpo, por culpa da covarde agressão à faca recebida de um 'esquerdopata' assassino durante a campanha eleitoral em Minas Gerais; muito menos pela intensa agenda que o remete para os problemas que terá que enfrentar, daqui pra frente, se quiser tirar o Brasil do abismo que os governos Petistas(Lula e Dilma) o mergulharam. Não obstante os imensos obstáculos, o ilustre PQD Bolsonaro compareceu mais uma vez ao encontro que faz dos veteranos Paraquedistas da reserva do Exército Brasileiro uma verdadeira confraria. Assim, 'escudado' pelo seu futuro Chefe da Casa Civil - General Heleno; pelo Governador eleito do Rio de Janeiro Wilson Witzel; pelo eleito Deputado Federal Helio Bolsonaro e pela Deputada estadual pelo RJ Alana Passos Bolsonaro, o 'Capitão/Presidente' que irá conduzir os destinos da maior nação da América do Sul, apertou a agenda, e, veio prestigiar, mais uma vez, à festa de seus pares Paraquedistas do Exército Brasileiro...
  A bem da verdade Bolsonaro representa às últimas esperanças de milhões de brasileiros dentre aqueles que, por serem mais alfabetizados, sabem da gravidade da situação que se encontra o País, por isto mesmo, foi por diversos momentos, entusiasticamente, aplaudido pelo imenso público que compareceu ao Centro de Formação do Paraquedista Militar do Exercito Brasileiro. 
  A solenidade, conforme é praxe, foi dividida em três fases: 
  Na primeira, que teve início por volta das 10:00h., em frente ao QG da Brigada, ouve discursos, apresentação da Banda, salto de paraquedas e marcha dos veteranos. 
  Nas segunda e terceira etapa, após às 11:30, os eventos tiveram local na, famosa, Área de Estágio, onde houveram entregas de Diplomas ditos 'Jubileu de Prata' para aqueles que completaram 25 anos após o primeiro salto de paraquedas, e, Diplomas ditos 'Jubileu de Ouro' para os que perfizeram 50 anos após o ano do seu primeiro salto.
 Eu,  SD 17.774 do ano de 1968, e autor desta matéria - na oportunidade, 50 anos depois, tive a honra de receber meu diploma de "Jubileu de Ouro", ao lado do amigo PQD Gilberto, que foi laureado com igual Diploma, conforme mostra a foto.     
 Num terceiro período foi servido um suculento arroz carreteiro, onde todos puderam colocar a 'conversa em dia'.    
"BRASIL ACIMA DE TUDO DEUS ACIMA DE TODOS!"


Eu Paraquedistas do Exército


Por: Wandemberg
Eu Paraquedista do Exército
 Dentro de alguns minutos iria abandonar pela 1ª vez um avião em pleno vôo, e, após seis meses de intenso treinamento físico, mental e psicológico, realizar o sonho de conquistar, definitivamente: Brevet, boina vermelha, but marrom e me tornar, até o último dia da minha vida, um Paraquedista do Exército Brasileiro! Um orgulho! Um privilégio! Uma realização!




Naquele momento enfrentava o desconhecido, nunca houvera entrado em um avião, o máximo que me aventurara em termos de altura fora subir na jaqueira do quintal e andar de elevador. De repente me vejo dentro de uma aeronave, circulando a Igreja da Penha, vendo o Corcovado bem ao lado, o Pão de Açúcar, curtindo a imensidão do oceano, e, o trem como se fosse uma centopeia serpenteando lá por baixo. Será que não estaria sonhando? Não, felizmente, não estava! O que estava acontecendo era a realização de um sonho que, desde que acompanhei um amigo no dia de sua "Baixa" da Aeronáutica, se tornara uma compulsão! Deus existe, pensei!  

Ainda, hoje, me lembro do exato momento em que tomei ciência da existência da garbosa Tropa de Elite. Era novembro, e, o ano de 1967, se aproximava do fim. Meu amigo Décio, já, falecido  iria dar baixa da Aeronáutica e convidou um grupo de amigos do futebol, para participar da cerimônia. Achei legal, lá no Campo dos Afonsos visitamos o hangar de um museu onde estava o famoso XIV Bis, que fez história com o “Pai da Aviação” Santos Dumont, bem como outros aviões famosos do famoso “Senta a Pua”, grupo que participou da II Guerra Mundial – Orgulho, com letra maiúscula da nossa querida Aeronáutica! 

Já havíamos assistido a emocionante cerimônia de despedida de Décio e seus pares. Era hora de regressarmos, o relógio marcava 13 horas foi quando olhei para uma pista secundária, onde um grupo de rapazes de uniforme camuflado em tons predominante de verde e marrom, estavam sentados em fila, cada qual meio que deitado em uma espécie de mochila presa às costas, e, com uma mochilinha ao peito. Intrigado indaguei ao Décio, sobre, quem eram aqueles com mochilas? No que respondeu, são Paraquedistas do Exército e não são mochilas, são paraquedas! E o que estão fazendo ali, perguntei? Estão esperando o avião para saltarem de paraquedas, respondeu-me! 
Logo depois um avião que acabara de pousar tragou para seu interior, em questão de minutos, os rapazes e alçou vôo. Vinte ou vinte e cinco minutos depois o avião lançou a equipe, sob meu olhar incrédulo de 'matuto'! Fiquei impressionado e falei para os amigos que queria ser um daqueles, meses depois me alistei no Exército e pedi para ir para a tropa voluntária de Paraquedistas!

Mas não era fácil, 'ralamos' muito! Era exercício o dia inteiro, e, quase sempre com os dois paraquedas: o pequeno reserva no peito, e, o principal às costas! Até o lanche das 10h., uma mariola e um caneca de lanjal eram deglutidos, com os paraquedas, sem sentar e saltitando. Não tinha 'moleza', ali, no curso o movimento constante era obrigatório, ninguém podia parar. Quem parasse na área de estágio, exceto na hora do almoço, estava desligado sumariamente do curso e não poderia mais ser paraquedista sendo transferido para um quartel de outra especialidade.

No final nós que vencemos as primeiras fazes, fomos para a Mata em Xerém, para o treinamento de Guerrilha na Selva, Fuga e evasão... Foi uma semana, em clima de guerra o tempo todo, dia e noite. Vez por outra éramos submetidos à tortura, choques, mergulho, em plena madrugada, nas águas super geladas dos rios, confronto onde 'saíamos na porrada' com tropas inimigas simuladas... Em Xerém só os muito bom logravam vencer, muitos foram desligados, me orgulho de dizer que venci os obstáculos surgidos, por isso estava ali naquele avião, para o salto da vitória, revendo as cenas do filme que me vinha à cabeça! Quando uma luz verde, acionada pelo piloto começou piscar intermitentemente! Era a ZL (zona de lançamento) se aproximando.

Logo surgiu o  comando efetivado pelo Mestre de Salto, um oficial: “Preparar! Levantar! Enganchar! Verificar equipamento! À Porta! Já!"
E, lá fomos nós Céu abaixo, ladeados pelos anjos do senhor que, embora invisíveis sabíamos que estavam por por perto para nos saldar! Afinal de contas estávamos no céu, e, não é lá a pátria de Anjos, Deuses e Paraquedistas?




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