Firjan
SENAI dá dicas de eficiência energética para micro e pequenas empresas
Ações
propostas pelo Instituto SENAI de Tecnologia Química e Meio Ambiente ajudam no
controle e redução do consumo de energia
Com a
divulgação em 31/8 da nova bandeira tarifária, chamada de bandeira de escassez
hídrica, no valor de R$ 14,20 por 100 kWh, a ser aplicada nas contas de luz até
abril de 2022; e do anúncio do programa de incentivo de redução voluntária no
consumo de energia elétrica para residências e pequenas empresas, a Firjan
SENAI oferece dicas de eficiência energética para os consumidores. “Com a crise
energética e hídrica, e a consequente elevação do preço da tarifa de energia
elétrica para o último patamar da bandeira vermelha, toda ação de eficiência
energética pode ter um impacto financeiro ainda mais significativo nas micro e
pequenas empresas”, destaca o especialista em Serviços Tecnológicos da área de
Energia e Sustentabilidade, Sudá de Andrade Neto.
Entre
as possíveis medidas de eficiência energética que podem ser adotadas por
empresas de micro e pequeno porte, destacam-se:
1.
Análise do fator de potência, de modo a avaliar se não há energia reativa acima
do necessário para magnetização dos equipamentos. Acima de certo limite, essa
energia reativa gera multas da concessionária;
2.
Análise de modalidade tarifária e demanda contratada, caso haja. As empresas
geralmente estabelecem contratos de energia baseados em uma expectativa de
consumo e de produção, mas sem o ajuste fino dos indicadores energéticos
produtivos, o que muitas vezes gera custos acima das suas necessidades
práticas;
3.
Aliado à uma adequação da modalidade tarifária, há o ajuste na distribuição da
carga, onde a empresa faz ajustes no tempo e horário de operação de
maquinários, readequando seu sistema de produção;
4.
Substituição de equipamentos para modelos mais eficientes, principalmente
sistemas motrizes, de bombeamento e térmicos, procurando sempre aqueles com o
selo Procel de maior eficiência (escale entre A e E, sendo o selo A o mais
eficiente).
5.
Investimento em energia fotovoltaica na modalidade Geração Distribuída, o que
blinda o empresário da inflação energética e diminui sua conta de luz em até
90%. Se a ideia é fugir de um investimento alto, há a opção de instalar um
sistema de menor porte e posteriormente expandi-lo, já que uma energia
modulável. Além disso, atualmente existem variadas opções de financiamento,
para todos os perfis de crédito. Inclusive criou-se recentemente a alternativa
de alugar uma usina solar por leasing, o que permite, em alguns casos, uma
redução imediata na conta de luz.
Essas
ações fazem parte do portfólio de serviços de consultoria do Instituto SENAI de
Tecnologia Química e Meio Ambiente, ligado à Federação das Indústrias do Rio de
Janeiro (Firjan). Localizado no Rio de Janeiro, a consultoria atende a todas
empresas interessadas no serviço.
Leandro Eiró
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