FIRJAN Duque de Caxias: indústrias da Baixada Fluminense
ganham Prêmio Rio Export por destaque no mercado exterior
As empresas Braskem e Arlanxeo ganharam nas categorias exportação regional e certificado de origem, respectivamente, e a Lubrizol foi homenageada como destaque regional
Os resultados positivos nas exportações registrados pelas indústrias da Baixada Fluminense garantiram a entrega do Prêmio Rio Export, promovido pelo Sistema FIRJAN, às empresas Braskem Petroquímica S.A., Arlanxeo Brasil S.A. e Lubrizol do Brasil Aditivos LTDA. A iniciativa tem o objetivo de valorizar e estimular o desempenho das indústrias do Estado do Rio de Janeiro nas relações com o mercado externo. A cerimônia de premiação aos destaques de 2016 foi realizada pela Representação Regional da FIRJAN/CIRJ Baixada II – Duque de Caxias.
Roberto Leverone, presidente da Representação Regional FIRJAN/CIRJ Baixada II, em Duque de Caxias, frisou que o resultado expressivo é reflexo do potencial do grande número de empresas que estão localizadas na região. “As exportações agem diretamente na qualificação da mão de obra, geração de empregos e no desenvolvimento. As indústrias inseridas no mercado internacional estão em busca de aumentar a competitividade e driblar a crise econômica que o Brasil enfrenta”.
A Braskem foi premiada como a “Maior Exportadora Regional”. A indústria, que possui três unidades em Duque de Caxias, é a maior produtora de resinas das Américas, com produção anual de 20 milhões de toneladas, incluindo produtos químicos e petroquímicos básicos, e faturamento de R$ 55 bilhões em 2016. Ela exporta para clientes em aproximadamente 100 países e opera 41 unidades industriais, localizadas no Brasil, EUA, Alemanha e México. A empresa tem capacidade produtiva de 840 mil toneladas por ano de resinas termoplásticas, que geram 1.300 empregos diretos e indiretos. Além disso, a Braskem conta com 170 fornecedores do Estado do Rio de Janeiro sendo que, destes, 31 de Duque de Caxias.
Líder mundial na produção de borracha sintética, a Arlanxeo ganhou na categoria “Maior Emissora de Certificado de Origem”. A empresa fornece para clientes em todos os continentes de suas 20 unidades de produção, que se situam em nove países. Com cerca de 3.800 funcionários espalhados em todo o mundo, o principal negócio da empresa é o desenvolvimento, a fabricação e a comercialização de borrachas de alta performance para uso nas indústrias automotiva e de pneus, além de construção e de petróleo e gás. No Brasil, a indústria possui sede administrativa e unidade de produção em Duque de Caxias, e outras unidades de produção em Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, e Triunfo, Rio Grande do Sul.
E o prêmio “Destaque Regional” foi entregue à Lubrizol, localizada em Belford Roxo. Fundada em 1928 nos Estados Unidos, a indústria química está presente em todos os continentes com mais de 30 laboratórios, 50 escritórios, 80 pontos de fabricação, três mil patentes registradas, seis mil colaboradores e receitas de U$ 6,5 bilhões. Focada em entregar inovações para seus clientes enquanto reduz seus impactos ambientais, a multinacional iniciou suas atividades no Brasil nos anos 50 e, nas últimas décadas, ampliou sua estrutura nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Foram inauguradas duas fábricas, três escritórios, três laboratórios e três armazéns, contando com mais de 250 funcionários no país.
O Prêmio Rio Export, que se insere no esforço de difusão e consolidação da cultura exportadora no Estado, foi lançado em 1998 pelo Sistema FIRJAN. Este ano, a premiação completa 20 anos de reconhecimento e estímulo às empresas exportadoras do Rio de Janeiro. Ao todo, são 11 empresas premiadas pelo seu desempenho de destaque no mercado externo no ano passado.
Diagnóstico do Comércio Exterior
Pedro Spadalle, gerente da FIRJAN Internacional, também apresentou informações sobre o novo Diagnóstico do Comércio Exterior do estado do Rio, documento que traça o perfil das empresas fluminenses que atuam no comércio exterior e mostra quais os obstáculos internos e externos enfrentados pelos empresários para importar e exportar seus produtos.
Segundo o estudo, a burocracia alfandegária, aduaneira e tributária, o custo do frete internacional e os custos portuários e aeroportuários são os principais entraves enfrentados pelas empresas exportadoras e importadoras fluminenses.
O Diagnóstico também ressalta que 62% das empresas exportam regularmente, mas consideram que poderiam ter um incremento de 30% nos negócios, caso os entraves fossem superados.
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