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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Aniversário de Nova Iguaçu - Agora são 184 anos

Presidente da Câmara Municipal de Nova Iguaçu: Juninho do Pneu, e, o novo prefeito Rogério Lisboa
A missa foi rezada por Dom Luciano 
Dr. José Luiz, estudioso da história da Baixada Fluminense 
Lacerda - Historiador Iguaçuano
Vereador Carlão Chambarelli e espôsa
Por: Wandemberg
 Aniversário de Nova Iguaçu - Agora são 184 anos  
Missa do aniversário da Cidade
 15 de Janeiro, dia em que se comemora o aniversário da Cidade, e que invariavelmente acontece a tradicional missa das dez,  mais conhecida como - ‘Missa dos Políticos’ - na Catedral de Santo Antonio de Jacutinga. Desta feita os protagonistas acomodados nas “Cadeiras de Honra”  e os próprios fiéis eram outros, pelo menos em relação aos últimos 4 anos, fato que não é de se estranhar, posto que, como se sabe, Nova Iguaçu está de Prefeito e Presidente da Câmara de Vereadores, novos. 

Por: Ney Alberto
  O município nasceu com a Câmara Municipal
O Município de Nova Iguaçu nasceu no dia 15 de janeiro de 1833. A partir dessa data passou a existir ‘de direito’. Tomadas as providencias legais e concluindo-as com a eleição dos Vereadores instalou-se a Câmara Municipal, no dia 29 de julho de 1833. Assim, o município passou a ter existência ‘de fato’. Os primeiros vereadores (‘Intendentes’) foram os seguintes: Ignácio Antônio de Souza Amaral (eleito presidente), Antônio Ferreira Nunes, Bento Antônio Moreira Dias, Carlos José Moreira Barbosa, Domingos Francisco Ramos, Feliciano José de carvalho e Francisco Maria Vianna. A posse foi referendada pelo presidente da ‘Câmara da Corte’ (Câmara da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro). A data da instalação da Câmara na Vila de Iguassú (Sede do Município) está registrada no “Balanço da Câmara Municipal da Vila do Iguassú, dos meses de agosto e setembro do ano de 1833” ( Documentos II -34, 21, 22. Biblioteca Nacional do Rio de janeiro).
  Nosso Legislativo municipal não costuma comemorar tal data. Até porque os livros antigos forneciam outra data, e nossas autoridades  só festejam o ‘15 de janeiro’, notadamente, à partir do centenário da criação do Município( 15 de janeiro de 1933).
  Por ocasião dos festejos comemorativos deste centenário, o interventor, Sebastião de Arruda Negreiros, inaugurou um monumento, à Praça Ministro Seabra ( mais tarde denominada ‘Praça da Liberdade’), em homenagem à autonomia municipal. E, desde então, todo dia 15 de janeiro, a chefia do Executivo deposita flores ao pé do ‘obelisco’. É feriado iguaçuano. A Câmara, portanto, nasceu antes da prefeitura. A Câmara , em 1833 e a prefeitura em 1919. 
   As terras onde surgiu Nova Iguaçu e a Baixada Fluminense
  As terras  onde surgiu a Vila de Iguassú foram doadas a Cristóvão de Barros em 1567, por Mem de Sá. Ficavam localizadas há uma légua acima da foz do Rio Iguassú (na baía de Guanabara), e meia légua para ambas as margens do Rio, das terras pertencentes ao sesmeiro Brás Cubas. 
  Nos idos de 1778 e 1779 a localidade de Nossa Senhora da Piedade de Iguassú, onde no século seguinte foi  fundada a sede da Vila de Iguassú, possuía pouco mais de 2.000 habitantes , em sua maioria escravos. Alguns anos após a Independência do Brasil, em 15 de janeiro de 1833, por decreto imperial liderado por Nicolau de Campos Vergueiro e por ordem do Imperador Dom Pedro II, é criada a Vila de Iguassú que ía desde a Freguesia de Inhomirin até as terras da Freguesia de Marapicu, às margens do Rio Guandu, mas por discordâncias dos habitantes de Inhomirin, que não queriam que suas freguesias pertencessem a Iguassú, menos de 2 anos foi extinta, segundo a Lei da Assembleia Legislativa Provincial número 14, de 13 de abril de 1835. As terras dos discordantes foram distribuídas  e agregadas entre Vassouras e Magé, e 1836, também com Niterói. Em 10 de dezembro de 1836, por força da Lei 57, contando com a ingerência de Francisco José Soares o – Comendador Soares – proprietário de terras e político, de origem portuguesa, a Vila foi Proclamada novamente Município do qual faziam parte, ainda, as seguintes freguesias desanexadas da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro: Nossa senhora da Piedade (sede), Nossa senhora do Pilar, Santo Antônio de Jacutinga, São João do Trairaponga e, à partir de 1855, Santana das Palmeiras(em ruína no Alto Tinguá).
  A partir daí, alavancada pela razoável produção agrícola e pela trilogia estrutural – Rio Iguassú; Estrada Real do Comércio; portos - a Vila experimentou fase de acentuado progresso, progresso esse que teve fim imediatamente depois da inauguração da Estrada de Ferro Dom Pedro II.

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