De certa feita... um cidadão, de profissão sapateiro, semi- analfabeto e pobre, residente em uma pequeno lugarejo do interior, teve uma ideia vital: Começar uma fábrica de calçados (botas).
Esse 'Fulano' tinha sua oficina à sombra de uma jaqueira, que vingara por obra e graça da natureza, mas, acredite se quiser, era ali debaixo daquele árvore, bem à entrada de seu tosco barraco, que munido de uma faca já bastante gasta, de dois alicates, martelo, "Pé de Ferro" dois ou três caixotes adaptados funcionalmente, e mais uma ou outra ferramenta, que ganhava o 'pão de cada dia' por conta dos pequenos reparos que fazia, nos tão surrados quanto furados e empoeirados, sapatos daquela pobre população.
Antes, porém, de realizar o tal empreendimento, em seus devaneios de homem abandonado pela sorte, buscava no recôndito mais profundo de sua alma uma inspiração que o levasse a sair da situação de inferioridade em que se encontrava, e, construir algo, de tal forma grandioso, que pudesse, inclusive, trazer desenvolvimento não só para si próprio, mas, também, para todas as pessoas daquela pequena e paupérrima localidade. Mas como, se o que ganhava mal dava para comer? Fulano de Tal (vamos supor que fosse esse seu nome), num desses momentos de profunda introspecção recebeu em sua mente, em forma de sugestão, uma resposta a seus questionamentos, que iria mudar para sempre sua vida. Informação de 'anjo da guarda'? Quem sabe?: "Faça de forma artesanal, uma bota para mostruário, e coloque-a à venda, por encomenda!", disse uma voz!.
Havia de ser um calçado muito barato, bonito e resistente, para atender aos bolsos quase vazios dos populares e, ainda, suportar a vida dura e, as irregularidades do piso do lugarejo e circunvizinhanças. Para tal, teria que comprar couro para confecção de pelo menos um protótipo. Mas como fazer no caso de receber muitas encomendas, se o que ganhava era na "conta do chá" para comer no máximo duas vezes por dia?
Em curto período de tempo, Fulano de Tal, comprou máquinas modernas, construiu galpão, formou profissionais, ficou muito rico e passou a exportar para o mundo seus ótimos produtos. Em razão de seu acentuado progresso deu muito emprego à população, fato que colaborou sobremaneira para o desenvolvimento da cidade.
Até aí tudo bem! O problema foi que tão vertiginoso crescimento despertou a insatisfação e a imaginação fértil e maquiavélica dos invejosos, que começaram questionar a riqueza do rapaz, criando falsos boatos.
Independente e milionário, porém profundamente magoado, Fulano, se mudou para uma grande fazenda que comprara nos arredores e fechou definitivamente à fábrica. Com essa atitude a cidade perdeu a expressiva arrecadação de tributos pagos por aquela próspera indústria e, praticamente, voltou ao estado de miséria em que se encontrava antes da edificação da fábrica de calçados, por falta de circulação de “moeda”! E nunca mais se viu nenhum tipo de progresso naquele lugar que um dia chegara a ser tão próspero. Dizem até, que hoje, mais parece, uma 'cidade fantasma', com zumbis, boitatás e outros excomungados...
Esse 'Fulano' tinha sua oficina à sombra de uma jaqueira, que vingara por obra e graça da natureza, mas, acredite se quiser, era ali debaixo daquele árvore, bem à entrada de seu tosco barraco, que munido de uma faca já bastante gasta, de dois alicates, martelo, "Pé de Ferro" dois ou três caixotes adaptados funcionalmente, e mais uma ou outra ferramenta, que ganhava o 'pão de cada dia' por conta dos pequenos reparos que fazia, nos tão surrados quanto furados e empoeirados, sapatos daquela pobre população.
Antes, porém, de realizar o tal empreendimento, em seus devaneios de homem abandonado pela sorte, buscava no recôndito mais profundo de sua alma uma inspiração que o levasse a sair da situação de inferioridade em que se encontrava, e, construir algo, de tal forma grandioso, que pudesse, inclusive, trazer desenvolvimento não só para si próprio, mas, também, para todas as pessoas daquela pequena e paupérrima localidade. Mas como, se o que ganhava mal dava para comer? Fulano de Tal (vamos supor que fosse esse seu nome), num desses momentos de profunda introspecção recebeu em sua mente, em forma de sugestão, uma resposta a seus questionamentos, que iria mudar para sempre sua vida. Informação de 'anjo da guarda'? Quem sabe?: "Faça de forma artesanal, uma bota para mostruário, e coloque-a à venda, por encomenda!", disse uma voz!.
Havia de ser um calçado muito barato, bonito e resistente, para atender aos bolsos quase vazios dos populares e, ainda, suportar a vida dura e, as irregularidades do piso do lugarejo e circunvizinhanças. Para tal, teria que comprar couro para confecção de pelo menos um protótipo. Mas como fazer no caso de receber muitas encomendas, se o que ganhava era na "conta do chá" para comer no máximo duas vezes por dia?
Prevenindo-se para o caso de receber encomendas e ter que comprar o material necessário para fabricar os Pedidos, 'Fulano', resolveu economizar na alimentação. Para tal adotou por algum tempo um 'cardápio' alternativo. Sua bendita jaqueira estava em época de safra e soubera, através de um amigo mais 'estudado', que a fruta era muito nutritiva. Passou, então, a substituir a comida de panela, por bagos de jaca, aproveitando não apenas à polpa, mas, ainda, os caroços para serem digeridos após seu cozimento no fogão à lenha. Para enriquecer, ainda mais sua nutrição, bem cedo, antes de pegar no batente, passou a ir ao riacho pescar umas piabas, carás ou o que fosse atraído pelas minhocas espetadas no anzol de sua improvisada vara de pescar. Com o dinheiro economizado após a adoção da comida alternativa, Fulano de Tal, comprou o couro necessário para iniciar o empreendimento, fabricando de forma artesanal, alguns ‘modelos’ que tinha elaborado, anteriormente.
À noite foi ao boteco do Senhor Sicrano, dono do bar onde se reuniam os trabalhadores da região para contar ‘causos’, tomar pinga e jogar sinuca, levando consigo, a título de publicidade, três modelos de botas de sua lavra para mostrar aos sitiantes, boiadeiros e agricultores. A turma adorou! Somente naquela noite conseguiu fazer quinze encomendas e mais algumas promessas de compra para o mês seguinte. Ali, mesmo, usando de uma trena tirou as medidas dos pés dos interessados pegando já uma pequena 'entrada' de alguns, a qual investiu na compra de material, e, pôs 'mãos à obra'! No dia seguinte, arranjou um ‘tempinho’ e deu um 'pulinho’ ao arraial vizinho, se dirigindo à venda de Beltrano(velho amigo) onde vendeu mas dez pares! E assim foi...Em curto período de tempo, Fulano de Tal, comprou máquinas modernas, construiu galpão, formou profissionais, ficou muito rico e passou a exportar para o mundo seus ótimos produtos. Em razão de seu acentuado progresso deu muito emprego à população, fato que colaborou sobremaneira para o desenvolvimento da cidade.
Até aí tudo bem! O problema foi que tão vertiginoso crescimento despertou a insatisfação e a imaginação fértil e maquiavélica dos invejosos, que começaram questionar a riqueza do rapaz, criando falsos boatos.
Independente e milionário, porém profundamente magoado, Fulano, se mudou para uma grande fazenda que comprara nos arredores e fechou definitivamente à fábrica. Com essa atitude a cidade perdeu a expressiva arrecadação de tributos pagos por aquela próspera indústria e, praticamente, voltou ao estado de miséria em que se encontrava antes da edificação da fábrica de calçados, por falta de circulação de “moeda”! E nunca mais se viu nenhum tipo de progresso naquele lugar que um dia chegara a ser tão próspero. Dizem até, que hoje, mais parece, uma 'cidade fantasma', com zumbis, boitatás e outros excomungados...
Tecnologia de Ponta
Para ler o 1º jornal On Line da Baixada Fluminense, siga a faixa laranja à direita, até o topo, e, clique na capa miniatura. Aguarde uns segundos, e, após abri-la, para aumentar a dimensão, use o 'mause' numa bolinha sobre linha horizontal, fazendo com que corra para a direita . Depois é só correr o mause nos quadrantes das páginas. Para mudar de página clique nas setas ao lado as páginas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário