Sistema FIRJAN leva o potencial e os sabores das padarias do Rio para o Sirha Rio 2015
O tradicional pão na chapa e os mais variados tipos de pães – doce, artesanal e confeitado. O apetitoso cardápio fará parte de uma típica padaria do Rio de Janeiro que o Sistema FIRJAN e a Escola SENAI de Panificação, em parceria com os sindicatos de panificação do estado, apresentarão no Sirha Rio – maior encontro internacional de grandes chefs e da indústria de gastronomia e hotelaria, que ocorre entre 14 e 16 de outubro na cidade do Rio.
Durante os três dias de Sirha Rio, profissionais do setor circularão entre 80 marcas e expositores nacionais e internacionais, além de assistir aos concursos gastronômicos Bocuse D’Or e Coupe du Monde de la Pâtisserie, e participar de seminários e palestras.
No estande da Escola SENAI de Panificação, o visitante poderá conhecer um pouco mais dos produtos oferecidos pelas padarias e confeitarias espalhadas pelo estado, que atendem não só ao consumidor final, mas também a boa parte dos hotéis, restaurantes, bufês, escritórios e indústrias, fornecendo pão francês, careca baguette, bolos, sonhos, brioches, pães artesanais, tranças doces, sobremesas com herança portuguesa e influências do Brasil e do mundo.
Além disso, os chefs confeiteiros Luiz Farias e Lyndon Jonhson Macedo, da Bunge Alimentos, apresentarão minicursos aos visitantes do estande. Farias é autor do livro “Confeitaria Nacional”. Já os professores do SENAI Panificação ministrarão minicursos de Verine, Naked Cake, Pop cake e Cup Cake.
Hábitos de consumo
Durante o Sirha Rio, no dia 16, o gerente de Pesquisa e Estatística do Sistema FIRJAN, Cesar Bedran, apresentará o estudo “Comportamento de consumo nas padarias fluminenses”, uma radiografia dos hábitos de consumo dos frequentadores das padarias fluminenses. De acordo com o levantamento, que contou com o apoio da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP), são três os tipos de padarias no estado: tradicional, gourmet e boulangerie.
Foram ouvidas 951 pessoas e a grande maioria destacou preferir comprar pão nas padarias, por ser perto de casa (65%) e por encontrar o produto mais fresco (15%). A grande maioria também ainda frequenta a padaria tradicional (70%), mas a gourmet (38%) e a boulangerie (15%) começam a ganhar espaço, principalmente no interior do estado.
Tanto a gourmet quanto a boulangerie são vistas como um local para encontrar amigos e por possuírem produtos mais sofisticados, portanto, considerados mais caros. A tradicional é frequentada por pessoas de todas as classes sociais, enquanto a gourmet tem frequência das classes A e B e, a boulangerie ainda apresenta baixa frequência.
A ambientação do local e o “cheirinho” de pão fresco são dois atrativos para a frequência do público fluminense, assim como a variedade de produtos.
Setor de Panificação no país e no Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro é o terceiro estado com maior concentração de padarias, o que torna a atividade responsável pela maior parte do mercado de trabalho da indústria local de alimentos e bebidas. O Sistema FIRJAN, por meio do SENAI, é hoje um provedor de serviços e soluções especializadas para o setor de panificação. São seis escolas voltadas à formação profissional qualificada para o setor: Rio de Janeiro, Campos dos Goytacazes, Nova Friburgo, Petrópolis, Volta Redonda, Niterói e um Centro de Tecnologia SENAI Alimentos e Bebidas (CTS). Entre 2008 a 2014, foram formados cerca de nove mil profissionais.
O setor de panificação e confeitaria vem ao longo dos anos ocupando posição de destaque no ranking dos maiores segmentos industriais do país tanto em termos de número de estabelecimentos quanto de geração de empregos. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2014 o Brasil possuía 65.452 estabelecimentos, que empregavam 432.939 trabalhadores. Deste total, pouco mais da metade (51%) estão localizados na região Sudeste.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP), no ano passado o índice de crescimento das empresas do setor foi de 8,02% com o faturamento atingindo R$ 82,5 bilhões. No Rio de Janeiro, o setor é composto por cerca de 5.358 estabelecimentos formais, que empregam 41 mil pessoas, representando 75% do mercado de trabalho da indústria de alimentos e bebidas do estado.
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