Operários da Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb) de Nova Iguaçu retiraram, nesta quinta-feira (03), de dentro de uma casa classe média da Rua Maria Lúcia, no bairro Monte Líbano, cerca de duas toneladas de quinquilharias que serviam de apoio para proliferação de ratos e insetos como baratas e o próprio mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, chikungunya e o zika vírus.
Desde o ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde já registrou 279 notificações de gestantes com zika vírus. No mesmo período ocorreram 31 casos suspeitos e um confirmado para a chicungunya.
A operação desta quinta-feira, que envolveu também agentes da Defesa Civil e da Vigilância Ambiental de Saúde, rendeu três caminhões-caçamba abarrotados de ferragens, baldes, latas, panelas, garrafas, patinete, carrinho de mão, fios, pneus, carcaças de eletrodomésticos, entre outros objetos acumulados ao longo de anos no terraço e acessos da residência. Alguns dos vasilhames que estavam com água acumulada e larvas foram levados para análise laboratorial.
Helena Morais de Oliveira, 87 anos, dona do imóvel, disse aos agentes de saúde da prefeitura que é o próprio filho quem acumula tanto lixo dentro de casa. “Eu reclamo, mas não adianta nada, porque ele fica calado e pronto. É uma situação desagradável e muito triste”, admitiu.
Para o secretário de Defesa Civil e Ordem Pública, Luiz Antunes, que comandou a operação, o responsável pela desordem é um acumulador de lixo contumaz. “Estive nesta mesma casa, 15 anos atrás, para resolver uma situação semelhante. É possível que esse senhor tenha algum tipo de transtorno”, observou.
Antunes frisou ainda ser necessário reforçar ao máximo possível a colaboração de cada morador de Nova Iguaçu no combate ao mosquito Aedes aegypti, cuidando do seu quintal, evitando acúmulo de lixo nas ruas, em terrenos baldios e também denunciando criadouros.
Na avaliação do superintendente de Vigilância Ambiental em Saúde, Silvio Diniz, a Posse, Morro Agudo e Cabuçu são no momento os bairros mais vulneráveis, com grande incidência de focos do mosquito. “Em 2015, foram mais de 1,5 milhão de visitas domiciliares. Somente, em janeiro e fevereiro deste ano, já fiscalizamos também mais de 263 mil outros imóveis”, contabilizou, frisando que a população tem ajudado muito, denunciando focos do mosquitos em vários locais do município.
“Mesmo com a vigilância dos nossos agentes, é o vizinho, nosso melhor parceiro, porque é ele ou ela quem melhor vivencia o problema ao seu lado ou num terreno abandonado próximo de sua casa”, explicou.
Tecnologia de Ponta
Para ler o 1º jornal On Line da Baixada Fluminense, siga a faixa laranja à direita, até o topo, e, clique no 'quadro vazado', abaixo da capa miniatura do Jornal. Use a rodinha vertical do Mause para amplia-lo(ou use o mause numa bolinha que se encontra sobre uma linha) e passe o mause nos quadrantes das páginas. Para mudar de página clique nas setas ao lado das páginas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário