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segunda-feira, 8 de abril de 2013

A IMPORTANTE FREGUESIA DE JACUTINGA

Por: Ney Alberto(in memóriam)
Do livro: Deus nos livre da política de Iguassú e outros artigos...

Depois do Tupinambá/Tamoio ter sido chacinado e expulso os franceses, foram doados latifúndios, dos colonizadores (sesmarias) e delimitados os territórios das Freguesias (Paróquias, ‘Distritos’). Monsenhor Pizarro informa que a Freguesia de Santo Antonio (da Aldeia) de Jacutinga foi uma das mais antigas. Do seu território foram desmembradas as Freguesias da Piedade de Iguassú, Marapicú e Sacra Família do Caminho Novo do Tinguá. Parte do Município de Duque de Caxias, parte do município de Nova Iguaçu e os Municípios de Belford Roxo e Mesquita fizeram parte dessa extensa Freguesia, cuja Igreja (capela feita com materiais pouco duráveis) foi levantada no lugar denominado  Jambuí (Belford Roxo). Depois, mudada para o lugar ‘Calhamaço’ (Belford Roxo). E, depois para o lugar ‘Prata’ e, finalmente, para Maxambomba (Nova Iguaçu – 1862). De uns tempos, para cá, ’Catedral’ (criação de bispado) para servir de cátedra (cadeira) do bispo.
Nos morrinhos,  cercados de brejais, o Tupinambá instalou acampamentos; deixando muitos ‘restos’( arqueológicos). Nestas elevações, muitas olarias ou cerâmicas (fábricas de tijolões e telhas, do tipo ‘canal’, extraindo barro e tabatinga, desenterraram cerâmicas e outros artefatos, da cultura Tupi, não guardados.
O folclorista Francisco Manuel Brandão teria tomado conhecimento – por ocasião da abertura do traçado da ‘Variante’ (Rodovia Presidente Dutra /Rio São Paulo – de surgimento de ‘urnas funerárias ‘ nas línguas das lâminas das máquinas (terraplanagem). Restos, também, não guardados. Perdemos muitas oportunidades para a formação de um Museu, além do cadastramento dos nossos ‘sítios’, destinados  às pesquisas arqueológicas . A igreja da Prata  teria sido erguida  com ‘pedra e cal’, a partir de 1737, sobre o chão de um cemitério indígena.

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