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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Nova Iguaçu cria núcleo contra drogas



ASCOM/PMNI 
Foto: Charles de Souza
A Prefeitura de Nova Iguaçu entrou na luta contra as drogas. Consciente sobre o tamanho dos problemas relacionado ao uso de entorpecentes, a secretaria de Governo mobilizou um núcleo de políticas públicas para pensar em ações que resolvam a questão do álcool e outras drogas na cidade.
O grupo se reuniu nesta quarta-feira, dia 3, na sede da prefeitura e realizaram um diagnóstico sobre o impacto que o uso do crack reflete em casa setor do governo. As reuniões serão realizadas quinzenalmente. Entre as ações do comitê, que reúne profissionais das secretarias de Saúde, Educação, Defesa Civil e Assistência Social, o município acaba de aderir ao programa do Governo Federal “Crack, é possível vencer”.
De acordo com o secretário de Governo, Thiago Portela, a iniciativa é uma prioridade na gestão de Nelson Bornier. “Essa é uma ação de governo. Vamos reunir vários setores para que essas pessoas sejam assistidas de todas as formas, assim como seus familiares”, afirmou Thiago Portela, que disse ainda que um levantamento está sendo realizado no município para detectar os pontos de uso de crack. “Com isso, teremos um diagnóstico preciso para uma linha de ação de combate e prevenção”, avalia.
As ações serão concentradas no âmbito da prevenção, cuidado e autoridade. Estão previstos investimentos na educação básica com a proposta de horário integral, o fortalecimento da participação do jovem na sociedade e dos programas de proteção a crianças e adolescentes, a criação do núcleo de apoio à Saúde da Família (NASF), além da ampliação da rede de saúde mental e assistência social, através do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas 24 horas (Caps ad), assim como consultório na rua, unidades de acolhimento e serviço hospitalar de referência.
Segundo a psicóloga Shirley Dilma, o programa iguaçuano irá trabalhar com políticas integradas com os governos federal e estadual para que haja uma redução de oferta, demanda e danos. “O crack não pode ser tratado apenas com internação. Vamos trabalhar com uma rede de atenção fortalecida para que esses usuários tenham acesso à saúde, educação, cultura e lazer”, explica.

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