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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SÓ AMIGOS - BATE PAPO, SAMBA E CIA

Por: Ruy Tecnocrata

BATE PAPO, SAMBA E CIA – Rádio 830 AM

Mais um Espaço dedicado ao Samba estreou nos meios de comunicação de massa na Rádio Tropical (830 AM). Na composição da bancada temos: Wanderlube Bicudo, Ednelson Senra e Dom Chico – ouvidor: Betão Simpatia; o Programa vai ao ar todas as Segundas e Sextas-Feiras das 15horas ás 16horas. Convidados dão sempre os seus recados, divulgando seus trabalhos e trazendo notícias para o bate papo informal – a interação pode ser feita através do tel 2667-9830.

A LEBESNI através do seu Dir. Rel. Públicas Sergio Amâncio convida a todos os ouvintes à participarem no Dia 5 de Novembro próximo da Posse da Diretoria da LEBESNI que transcorrerá na Secretaria de Cultura de Nova Iguaçu.

Espaço do Samba - Adelzonilton

Por: Ruy Tecnocrata
ADELZONILTON



Um Verdadeiro malandro carioca, morador do bairro da Chatuba, hoje município de Mesquita. O nome se reporta ao nordeste, Alagoas, cidade de Maceió onde nasceu fruto do amor de Sr. Jonas Barbosa da Silva(falecido) e Sra. Geni Conceição Silva (hoje dia 24/10/2011 completando 90 anos) – Adelzonilton Barbosa da Silva o nosso Adelzonilton, 68 anos, veio para a Baixada aos 4 anos (onde mora até hoje); sua luta pela sobrevivência começou já na infância, aos 9 anos, quando da perda de seu Pai começou a vender balas nos trens da Central para ajudar sua Mãe a criar seus irmãos. A sua distração era ficar na porta do bar do Sr. Gordo observando um Sr. Cantando com um violão músicas que o faziam feliz. O Sr. Gordo um dia apresentou este cidadão músico a Adelzonilton – menino este é o Nelson do Cavaquinho. A partir deste momento passei a ser o carregador oficial de seu instrumento musical; mais tarde através dele entrei para o mundo artístico. Compôs sua primeira música em 1984, já sendo gravada pelo saudoso Bezerra da Silva – “Pode Acreditar em Mim”; e daí não parou mais, começou a escrever com exclusividade para Bezerra – “Defunto Cagüete, Batina do Padre, Eu Não Sou Santo, Malandragem Dá Um Tempo, Deixa Uma Palha Pro Veio Queimar, Pobre Aposentado, Dois Venenos Juntos, Sujou Sujou, Cabeça De Malandro Esperto, A Fumaça Já Subiu Pra Cuca – mais tarde na fase Bezerra Gospel: Achei A Vida, Teu Sangue É Meu Nome, Casa Santa, A Vida Que Deus Me Deu, Deus Vendo O Que Era Bom, Eu Não Sou Dono Do Mundo, Senhor Ilumine Meus Caminhos (alguns parceiros nestas composições gravadas pelo Bezerra: Nilo Dias, Franco Teixeira, D’Martins, Popular Pê, Moacir Bombeiro). Gravou também com o Grupo Barão Vermelho (Malandragem Dá Um Tempo), Marcelo D2 (regravando a discografia de Bezerra), Paulinho Sumaré (“Venha Com Calma Doutor” e “Vovó Mandou”)(parceiros: Sumaré, Franco do Pavão, Damião da Cuíca, Lemos), Grupo Som 7 (Dinora). Participou de Projetos e Filmes Documentários: Projeto Adelzon Alves na UERJ, Tributo a Bezerra da Silva, Onde A Coruja Dorme (TV Zero), Programa Regina Case (TV Globo) onde atuou com Regina e Bezerra. Teve uma ligeira passagem nas composições de Sambas Enredo no GRBC Amar e Viver (do bairro da Chatuba em Mesquita) sendo campeão três vezes – recorda-se de “É Maravilhoso Assistir”. Seu legado de músico fica pro seu garoto Alexandro Batista percussionista tendo já participado em eventos junto com o Grupo Pique Novo. Um abraço para os velhos companheiros de luta no samba como Pinga, Caboré, Jairo Bráulio, Mario Carabina, Menilson, Edson Bombeiro, Claudinho do Leão, Pedro Butina e sente saudades de: Juarez Boca do Mato, Carnaval, Anézio, Miltinho e seu mestre Nelson Cavaquinho. Deixa uma palhinha de uma inédita: “Menino de Rua” – No reflexo do Sol Eu Vivo / Na noite as estrelas brilham os meus caminhos / Nas águas sujas do rio eu me lavo / No tempo eu enxugo meu corpo todinho / E na sombra da Lua eu descanso / Para um novo dia começar / Será que amanhã / Eu vou passar o sufoco que Eu passei / Com fome , com sede e com frio / Do meu futuro Eu não sei........Como todas as crianças Eu sonho / Ter Pais, bons amigos e irmãos / O meu sonho não é palacete / Simplesmente um pobre barracão / Aonde só haja alegria / Que todas as pessoas me querendo bem / Oh meu Deus abençoe minhas preces / Prá Vós Eu sempre rezo / Aqui digo Amém. Que bom ter entre nós mais um representante vivo do acervo da cultura musical de Nova Iguaçu.

SÓ AMIGOS - SÓ 0800

Por: Ruy Tecnocrata













Niver de Mãe Helena na Casa do Alemão













Josias Martins e Sua Filha




Bira, Ver. Anderson, Josias e Amigos

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

MARQUÊS DE ITANHAHEN - 2º TUTOR DE DOM PEDRO SEGUNDO - NASCEU EM BAIRRO DE NOVA IGUAÇU

ESCRITO PELO HISTORIADOR NEY ALBERTO


Foto: Dr. João Damasceno (Juiz) ao lado do historidor Ney Alberto na UNIG( Universidade Nova Iguaçu).


Manuel Ignácio de Andrade Souto Maior nasceu em Marapicu (5 de maio de 1782). Ainda adolescente foi para Portugal, onde concluiu o Curso de Humanidades. Na capital do Reino seus tios eram influentes personagens (João Pereira Ramos, Desembargador do Paço; Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho, Bispo de Coimbra). Manuel tentou ingressar na conceituada Universidade local, mas foi, por força da legislação, obrigado a fazer parte do serviço militar. Volta ao Brasil (Rio de Janeiro) envergando a patente de Coronel. Presta serviço ao Regimento de Guaratiba e, depois, comanda o de Irajá.
Em 1819(3 de maio), por serviços prestados, Dom João Seis(VI) concede-lhe o título de Barão de Itanhaen. Dom Pedro, o primeiro, em 1826 (12 de outubro), dá-lhe o título de Marquês.
Dom Pedro Primeiro abandona o Trono (abdicação). Seu filho, na menoridade, não pode assumir. O Brasil é governado por Regentes. A educação do futuro Rei foi entregue à responsabilidade do conceituado José Bonifácio. Este, acusado de tramar a volta de Pedro Primeiro, foi destituído da tutoria do menino. A Regência, então, entrega a Itanhaen, a 15 de dezembro de 1833(nomeação por Decreto), a responsabilidade de educar o pré-adolescente.
À época do nascimento de Manuel Ignácio, a Freguesia de Nossa senhora de Marapicu, na Baixada de Sepetiba, não fazia parte do município de Iguassú. A exemplo de outros personagens, Itanhaen sempre foi considerado um ilustre iguasssuano.
Existiu em Cabuçu, uma escola pública exibindo seu nome. O educador do nosso segundo Rei foi esquecido.

domingo, 9 de outubro de 2011

Café da Manhã com a Chapa Verde

Por: Wandemberg







Se alguém ainda tinha alguma dúvida sobre o poder de articulação do jovem Rodrigo Luiz e seus amigos da Chapa Verde, com certeza, agora já não tem. Num simples Café da Manhã (Filantrópico), do dia 18 de setembro, acontecido no salão da Professora Marli, à Rua Josefina no Centro de Miguel Couto, a chapa, conseguiu, além de aglutinar grande número de associados das mais diversas regiões, trazer os políticos mais expressivos e representantes das mais diversas siglas partidárias, todos jurando solidariedade à Chapa Verde e, em certos casos, até voto; como o do vereador Marcos Fernandes e da vereadora Professora Marli, ambos associados do clube e coincidentemente Presidente e Vice da Câmara Municipal de Nova Iguaçu.
Entre os present
es, além dos citados nas linhas de cima: Walney Rocha (dep. Federal), Luiz Martins (dep. Estadual), Rogério Lisboa (Pres. DEM), Vereador Wagner de Belford-Roxo e outras lideranças como: Gerciano (suplente de Vereador do PMDB em Nova Iguaçu), Neco do Geneciano, Josimarcio, Gilmar Bastos, Anderson (Líder da Juventude do PMDB em Nova Iguaçu), Celso da Grama, Gugu da Luiz Lemos, Zinho do Horizonte.
Porém o apoio de políticos detentores de mandato não ficou somente nos que se fizeram presentes. Houveram, ainda, aqueles que por razões especiais não puderam comparecer, mas lograram a justificativa antecipada. Foi o caso do deputado federal Nelson Bornier, que outorgou poder ao amigo e correligionário Gerciano, para representá-lo e, reafirmar seu apoio incondicional à Chapa Verde. Enquanto acontecia a confraternização em Miguel Couto, Nelson estava em uma mega reunião do PMDB no Rio, que iria durar o dia inteiro. Outros que não puderam comparecer, mas se obrigaram a mandar palavras de apoio e incentivo, através da telefonia celular, foram: Wilson de Carvalho, Anderson Santos, Thiago Portela, Jorge de Austin, Pastor Laranja (representado por seu filho Robson Laranja).
No farto cardápio: frutas frescas, pães, café, leite, sucos. Tudo comprado na base da ‘vaquinha’ feita pelos amigos, que a julgar pela verdadeira ‘montanha’ de guloseimas adquiridas, bem que foram generosos, obtendo, ainda, substancial reforço de bolos caseiros doados por esposas de associados, notadamente pela esposa do candidato à presidente do Conselho Deliberativo, o ex-atleta, Adão. A idéia era conseguir bastante alimento para doar o que não fosse consumido para uma instituição – Casa do Menor. Assim foi feito!

GOLFE COM CHICLETE

Por: Wandemberg


De certa feita povoou minha mente uma dúvida atroz. Chiclete teria alguma coisa a haver com golfe? Para falar a verdade, até poucos dias atrás, eu não sabia! Agora sim! Tem muito! Tem tudo! Pelo menos quando as aulas de golfe são ministradas para crianças pobres e residentes numa das áreas mais carentes de Nova Iguaçu, nos confins de Santa Rita, por um sonhador conhecido por Beto Chiclete!
Beto chiclete nos parece um desses anjos que Deus coloca num local desprovido de quase tudo, e, esquecido pelos poderes públicos, para levar uma réstia de luz para a comunidade. Em sua vida aprendeu a fazer uma coisa – golfe- conhecimento que faz questão de repassar á criançada (sem ônus) em um descampado de piso irregular próximo onde mora, embora ele próprio reconheça – não é nenhum Tag Wood - o gênio americano do esporte.
Tudo que sabe sobre golfe, Chiclete, aprendeu na condição de cadie no Gávea Golfe Clube. Cadie é uma espécie de escudeiro que durante os embates presta assistência ao jogador pegando bolas e carregando os bastões em uma bolsa tipo mochila, mais cumprida que a normal.
No Brasil, é bom que se diga o esporte só é praticado por uma minoria da elite, mas é esporte Olímpico e seria bom que se popularizasse, antes das Olimpíadas, prestes a acontecer no Rio de Janeiro.
Impressionou-nos o carinho com que Beto Chiclete, que já foi citado em importantes revistas e em matérias de jornais e televisão, trata as crianças, tendo como apoio próximo apenas sua esposa e seu filho e, a obstinação com que se empresta a luta, sempre deixando claro que o objetivo maior é tirar as crianças do ‘nada e, dar a elas um meio de vida esportiva num ambiente fecundo.
Após fazermos á matéria Chiclete fez questão de nos convidar a ir a sua humilde residência onde nos ofereceu um lanche. Para terminar deu um taco de golfe(usado) e uma bola para cada um de nós.
Pensei que enquanto existirem pessoas como Beto Chiclete, dispostas a passar para outras o que aprendeu de melhor na vida, o mundo ainda não estará perdido!
Não sei de onde tira tanta fé e esperança para ‘tocar’ seu projeto e deixar elevada a auto estima da criançada, mas sei que um brasileiro como o tal do Beto Chiclete valeu a pena ter conhecido.