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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Freguesia de Nossa Senhora de Santana das Palmeiras

Ney Alberto


A área urbana da Vila de Iguassú era cercada de pantanais e, em setembro de 1855, 41 escravos morreram vítimas de cólera. A insalubridade iguassuense, o movimento da Estrada Real do Comércio e o clima serrano saudável foram responsáveis pela criação da Freguesia de Nossa Senhora de Santana das Palmeiras num platô, entre as serras de Tinguá e Santana. Era outubro de 1855.

Vinte anos depois(1878) da inauguração da Estrada de Ferro Pedro II - ligando o Rio de Janeiro a Belém(Japeri) - Santana das Palmeiras crescia a todo vapor. Pelo menos é o que se observa no Almanak Laemert. Nesta publicação observava-se o conjunto de atividades palmeirenses, com o nome de seus responsáveis: subdelegado, escrivão, juiz de paz, inspetores de quarteirão, guarda municipal, fiscal, magistério público, vigário e sacristão, agentes de correio , médicos, carpinteiros, pedreiros, calceteiros , ferreiros, ranchos que recebem tropas(tropeiros), proprietários , fazendas de aguardente, negócios nacionais e estrangeiros, fazendas de café: Livramento, Palmeiras, Santa Branca, Monte Belo, das Pedras, Tinguá, Arará, do Retiro, Soledade, Conceição , da Prata, Floresta e Monte Líbano. Esta última"com terreiro de cimento, e maquinismo americano para o preparo do café". Nas proximidades da área urbana da sede da freguesia duas povoações também cresciam: Sertão (Conrado) e Bom Fim (Arcádia) ambas no Vale do Rio Santana, (cujo Rio com O Ribeirão das Lajes forma o Rio Guandú).

Hoje a Igreja de Santana está em ruínas, dentro da Rébio- tinguá. Aos fundos era o cemitério, entre a igreja e o Ribeirão dos Galinhas( nome de um quilombo). A Igrejinha está a direita da Estrada Real do Comércio "não confundir com o caminho do ouro", que passava em Jaceruba e, outro em Xerem(do Pilar). A belíssima imagem de Santana, bem como, o sino, foram transferidos para a igreja de Conrado.

A partir de 1880 - a floresta, antes desmatada, recuperou-se por causa das captações de água e construções de represas.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Presidente da CPI do PREVINI vai São Paulo

Vereador Thiago Portela

Por Cláudia Maria
Depois de receber no Rio de Janeiro o deputado Bruno Covas, relator da CPI da BANCOOP na Assembléia Legislativa de São Paulo, o Vereador de Nova Iguaçu, Thiago Portela, presidente da CPI do PREVINI, esteve nesta sexta feira, 11 de junho, em audiência com o Promotor José Carlos Blat no Ministério Público de São Paulo. Blat investiga o escândalo da BANCOOP e denunciou o desvio de aproximadamente 100 milhões para o caixa 2 de campanhas eleitorais do PT, inclusive, segundo o depoimento do corretor Lúcio Funaro, na do ex-prefeito de Nova Iguaçu Lindberg Farias. Na audiência, Blat prometeu a Thiago Portela rapidez no envio de todas as informações que a CPI do PREVINI solicitarem em relação ao caso BANCOOP, cooperativa dos bancários de São Paulo que recebeu investimentos suspeitos do PREVINI, Instituto de Previdência dos Servidores de Nova Iguaçu.

Mais Informações
Aproveitando a ida a São Paulo, Thiago Portela se reuniu também com o Dr. Valter Picazio Júnior, Advogado de 18 entidades de cooperados lesados pela BANCOOP, e Marcos Sérgio Migliaccio, representante dos cooperados , que havia lhe telefonado dias atrás revelando possuir informações importantes para a CPI em Nova Iguaçu. No encontro apresentaram ao Vereador todo o hitórico do caso e o mecanismo utilizado para o desvio do dinheiro dos mutuários paulistas. Entre estes, o mais ilustre é o presidente Lula , que comprou uma cobertura triplex na praia das Astúrias, no Guarujá, mas amarga há cinco anos na fila de cooperados da BANCOOP.

terça-feira, 13 de julho de 2010

INSTITUTO CHICO MENDES COMEÇA A REDESENHAR CONSELHO CONSULTIVO DA REBIO-TINGUÁ

Ricardo Portugal - jornalista e ambientalista
Em reunião na última terça-feira, dia 22/6, na sede da ONG Onda Verde, em Tinguá, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) começou a tirar de fato do papel a Reserva Biológica do Tinguá. O encontro foi coordenado pelas analistas ambientais Silvia e Márcia Nogueira, esta última pertencente ao quadro funcional daquela UC.

A principal intenção foi promover o início das discussões visando a nova composição do Conselho Consultivo da Reserva, além de uma aproximação do Instituto Chico Mendes, responsável pela gestão de parques nacionais e reservas biológicas do país, com lideranças e organizações da sociedade civil, como empresas, ONG's e instituições de pesquisa.

Estiveram presentes entidades como o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Iguaçu, ONG ORBE, Instituto 5º Elemento, Saúde Verde, Centro de Assessoria ao Movimento Popular (Campo), Instituto Terra, Forum Ecossocial da Baixada Fluminense, Rotary Club, InMetro, e Secretaria de Meio Ambiente de Nova Iguaçu, dentre outras.

O Conselho Consultivo da Reserva Biológica do Tinguá foi criado a partir da publicação da Portaria nº 100 no Diário Oficial da União de 7 de agosto de 2002, tendo portanto quase oito anos de existência. De um ano para cá, durante a gestão de Luiz Henrique dos Santos Teixeira à frente da chefia da Reserva, o conselho foi simplesmente desativado, por puro desinteresse e omissão da antiga chefia da UC e das representações sociais que o compunham.

Agora, o sombrio panorama parece que vai mudar. Pelo menos se depender da vontade e disposição de Josimárcio Campos de Azevedo, atual chefe da Rebio-Tinguá, e da analista ambiental Márcia Nogueira, cujo trabalho vem se destacando nesse sentido. Ela vem promovendo contatos com diversos setores comunitários e sociais do entorno da Reserva, e ressaltou que a UC é muito querida por todos com quem conversou a respeito. Márcia ficou pessoalmente impressionada com o carinho com o qual as pessoas se referem à exuberância e grandiosidade da Reserva Biológica do Tinguá, cujo surgimento ocorreu há 21 anos, quando uma expressiva mobilização popular liderada por ambientalistas, universidades, sindicatos e partidos políticos reivindicou e conquistou sua criação, contra a proposta de transformar a floresta em parque nacional, encampada por grupos econômicos interessados em explorar predatoriamente a região.

Márcia também tranquilizou a todos em relação à integridade bio-sistêmica da UC. Segundo ela, a Reserva Biológica encontra-se muito bem conservada em sua biodiversidade de flora e fauna, fato que pode ser comprovado pelo ressurgimento de muitas espécies animais que andavam sumidas, como micos e aves, entre elas o macuco, representado na logomarca oficial da Rebio-Tinguá.

Tal realidade se deve principalmente ao eficiente trabalho desenvolvido dentro da Reserva do Tinguá pelo superintendente da Polícia Federal em Nova Iguaçu, delegado Alexandre Saraiva, no combate aos caçadores, palmiteiros, carvoeiros, passarinheiros e ladrões de areia. Os policiais federais, em conjunto com os fiscais do ICMBio, têm feito incursões no interior da UC, e destruído uma grande quantidade de ranchos e acampamentos clandestinos, que serviam de base de operações para os criminosos ambientais acima referidos.

Conselho Consultivo

No início dos trabalhos, foi lida a ata da última reunião do Conselho Consultivo, datada de 18 de maio último. A analista ambiental Silvia preocupou-se em estabelecer um perfil novo para o órgão, que vai assessorar e aconselhar o gestor da unidade em suas decisões administrativas. Foi abordada a necessidade de convidar para as discussões as diversas entidades e instituições que estavam ausentes, como o IPHAN, Jardim Botânico, UFRRJ, Fiocruz, as secretarias municipais de Duque de Caxias, Petrópolis e Miguel Pereira (que fazem fronteira com a Rebio-Tinguá), além dos comitês de bacias hidrográficas como o do Rio Guandu, o Batalhão da PM florestal, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Federal e o Ministério Público.


De acordo com a portaria nº 100 que o criou, o Conselho Consultivo da Rebio-Tinguá dispõe de um total de 23 assentos, com direito a voz e voto.

Outro aspecto abordado por Márcia Nogueira em seu pronunciamento foi a necessidade de recomposição e reestruturação das Câmaras Técnicas do CONSULTINGUÁ, que também encontram-se desativadas. Uma delas refere-se ao Plano de Manejo da unidade, cuja revisão e atualização deverá ocorrer em 2011, quando o mesmo completará cinco anos de existência.

Iguassú morre e Maxambomba vira cidade

Ney Aberto(Foto)

Depois de milhares de indígenas chacinados, os assassinos e descendentes ganham terras (sesmaria). Em 1692, Martins Correa Vasqueanes, recebe uma porção de terras (serra e baixada), fundando dois engenhos (aguardente - açúcar): O de Maxambomba (origem de Nova Iguassú) e o de Cachoeira (origem de Mesquita). Ambos. No território da Freguesia (Paróquia) de Santo Antônio de Jacutinga. Em 1833 integrou o município de Nova Iguassú. A ferrovia - implantada por causa do café – (“Central do Brasil”, na República), cortou as terras dos citados engenhos (Fazendas), à época, extinguindo trechos de florestas e canaviais (1858).

Em Maxambomba foi instalada uma estação à margem direita da estrada de Iguassú.

Em 1891, ano que aparece em nosso Brasão-Bandeira, acontece o falecimento da Vila do Iguassú e o surgimento de Maxambomba. Neste ano, às pressas, a Administração Estadual eleva o Arraial de maxambomba à categoria de Vila (1º de maio) e, em junho(dia19), a Vila é elevada à Cidade. No dia seguinte (20), com a presença do Governador Portella, a nova sede (“capital”) do município em Maxambomba, foi instalada. Assim, o governo municipal saía da beira do rio Iguassú para ficar de cara pro trem. O presidente da Câmara de Vereadores (ainda não havia prefeitura) era o tenente-coronel (Guarda Nacional) Pedro Rodrigues dos Santos França e Leite. À solenidade compareceram jornalistas de alguns importantes órgãos de imprensa: Correio do povo, Jornal do Brasil, Gazeta de Notícias, que devem ter publicado informações , ainda não pesquisadas.

Só em 1897, a nova sede recebeu na mesma edificação, cadeia – Fórum - Quartel da força pública, situada de frente para a Estrada do Iguassú (desde 1931, com a denominação de Rua Dr. Getúlio Vargas, no Centro). Só em 1908, graças ao dinamismo de Bernardino de Mello, a Câmara Municipal ganhou sua sede própria, a Avenida Marechal Floriano, de frente para a ferrovia. Nossos dois primeiros edifícios públicos foram demolidos.

Governo do Estado manda obras para o bairro Geneciano e Adjacências

Foto de Gerciano( Presidente do Abrace essa Idéia) e Luiz Martins

Wademberg

Nenhuma região de periferia consegue progredir sem que antes seus habitantes se unam em torno de uma “bandeira”. Só através da união, as necessidades mais prementes de uma comunidade afastada poderão ganhar força de reivindicação junto aos poderes públicos. Essa que é a verdade!

O Abrace Essa Idéia é um movimento de âmbito popular, muito bem organizado, que surgiu cerca de 4 anos atrás com o objetivo de trazer melhorias para uma região compreendida pelos bairros: Grama, Geneciano, Barão do Guandu, Parque Samar, Jardim Fonte São Miguel, Figueira..., e dado a responsabilidade com que o grupo tem tratado e resolvido uma série de questões locais, ganhou respeito da população e, agora, seu prestígio chega junto ao poder público.
Desta feita, porém, a organização se superou ao realizar aquela que pode ser considerada sua maior façanha, qual seja, a de conseguir a pavimentação de diversas ruas da região, após contar com o apoio do deputado federal Nelson Bornier e da prefeita Sheila Gama.
Como as obras chegaram? O que se sabe é que, há algum tempo atrás, um documento em nome de todo o povo da região, elaborado pelo “Abrace Essa Idéia”, que tem a presidência do líder comunitário Gerciano, foi enviado ao governador Sérgio Cabral, tentando mostrar com riqueza de detalhes a importância da pavimentação dessas ruas por se encontrarem próximas a mais significativa obra do próprio governo do estado - o Arco Metropolitano -, cuja construção já se encontra em andamento e corta a região. Pelo visto o governador se convenceu e liberou a verba que orça em 26milhões de reais.
Encantada com a deferência do governador, a prefeita Sheila Gama já se dispôs enviar para assistir pessoalmente essas obras, Luiz Martins, um dos homens mais respeitados e competentes de sua assessoria, que já se aproximou de Gerciano, o presidente do grupo – Abrace essa Idéia -, para juntos traçarem as coordenadas de ação para receberem as obras, que terão início imediatamente.

Ney Alberto

Wandemberg

Ney Alberto é um nome muito conhecido por aqueles que frequentam as rodas culturais de Nova Iguaçu e da Baixada Fluminense. Para muitos um verdadeiro Patrimônio Iguaçuano. Por isso mesmo, temos muito orgulho em tê-lo como colunista aqui na Folha. Nasceu no Hospital Iguassú em 1940. Além de historiador, professor, arqueólogo, advogado e escritor, é compositor tendo músicas gravadas por Bezerra da Silva e Agepê.

O mais interessante no Ney é que além de ter esse montão de atributos e ser considerado o maior historiador da Baixada Fluminense é, sobretudo, uma pessoa bastante peculiar. Pra começar é um dos poucos brasileiros que não usa aparelho da telefonia celular. Momentos antes de iniciar a entrevista para extrair essa matéria, a título de amigável provocação, solicitei o número de seu telefone celular e ele me veio com essa:

-No dia em que me virem usando telefone celular, pode internar que estou maluco. Não gosto de dirigir! Não tenho carro! Não gosto de microondas! Cerveja? Só bebo sem ser gelada! Durmo pouco! Só vejo filme no cinema, nunca na televisão!” disparou o historiador.

-Com efeito, desde quando entrei pela primeira vez em sua sala no Espaço Cultural Silvio Monteiro (Casa de Cultura) no centro de Nova Iguaçu, para pedir autorização para publicar seus levantamentos históricos no jornal Folha de Miguel Couto, que há um ano atrás passou a se chamar Folha do Iguassú, estranhei ao vê-lo escrevendo um texto numa máquina de escrever Olivetti “do tempo do Onça”. Quem poderia imaginar que o homem que mais escreveu sobre a verdadeira história da Baixada Fluminense se abstivesse da avançada tecnologia dos dias atuais?

Prático, bastou-me fazer uma única pergunta para que ele respondesse, inclusive, àquelas que não fiz, porém tinha intenção de fazer:

Quando foi que se interessou pela pesquisa histórica da região?

Respondeu-me o seguinte:

-Existia um movimento cultural em Nova Iguaçu - Arcádia Iguaçuana de Letras -, e, lá havia um senhor chamado Altair Pimenta de Moraes, que queria fazer uma coletânea das mais belas poesias de amor do Brasil. Ali descobri uma poesia que falava do Porto da Estrela. Foi quando resolvi visitar suas ruínas, estávamos em setembro de 1954. Encantou-me o fato de saber que o porto, no passado fora terminal de um dos famosos Caminhos do Ouro – Variante do Proença. A partir dali passei a me interessar por história e arqueologia, me tornando também um freqüentador assíduo da Biblioteca Histórica Nacional.

Após esse encontro com a história, meu círculo de amizades, agora, era enriquecido com pessoas que, como eu, se interessava pela matéria, como: Francisco Manoel Brandão, Rui Afrânio Peixoto, Delclécio Machado, Waldick Pereira, Zanon de Paula Barros.

Aos 16 anos de idade fui trabalhar como tipógrafo no jornal Correio da Lavoura, onde passei a ler exemplares encadernados desde sua fundação em 1917, passando a conhecer a história da região. Foi quando ingressei no movimento estudantil, acabando presidente em 1961, da União Iguaçuana de Estudantes. Em 1962 fundamos o Instituto Histórico e Geográfico de Nova Iguaçu. As pesquisas se aceleraram e passamos a reunir fotografias antigas.

Permanentemente acampávamos em lugares histórico tanto nas baixadas quanto nas serras. Chegamos a alguns sítios arqueológicos e locais onde existiam quilombos. Em 1967, eu e Waldick Pereira, fizemos um curso de arqueologia no Museu Histórico Nacional e logo depois encontramos nos escombros da igreja de Marapicú a múmia de uma criança recém nascida, esse acontecimento gerou um grande furor no âmbito da imprensa.

Em janeiro de 1964, iniciei um curso de história na Universidade Gama Filho. Depois do AI-5 em 1868 paramos de fazer excurções as serras estavam cheia de militares.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O mundo esqueceu Xandrinho, a FOLHA não!


Engraçado, outro dia ao observar com atenção um pronunciamento do Vereador Xandrinho da Tribuna da Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu, pude perceber, por mais uma vez, que o ilustre legislador quando faz alguma alusão à atuação da imprensa, nunca se refere à imprensa do município de Nova Iguaçu, cidade que lhe conferiu, por mais de uma vez, o Diploma de Vereador.
Desta feita, porém, ao falar sobre o sucesso de um evento de seu partido o PV, na Casa de Show Rio Sampa, onde nos fizemos presente, nosso edil exaltou a presença da imprensa de outros municípios, Rio de Janeiro e São Paulo, bem como a do mundo inteiro, sem, contudo lembrar a imprensa local.
Em sua fala, Xandrinho se referia ao lançamento, para nossa honra e glória em Nova Iguaçu, da campanha da Senadora Marina Silva à Presidência da República. Realmente a imprensa do planeta estava presente com sua avançada tecnologia e lá no meio do bolo com uma camerazinha “fubá” a tiracolo, eu e a jornalista Jeania Maria, que cá pra nós, não deve nada em termos de competência a nenhum daqueles correspondentes internacionais. Afinal foi ela que com um artifício inteligente conseguiu arrancar Gabeira do camarim para uma prévia. Dois minutos depois o mundo inteiro estava em torno do candidato a governador e de Jeania. Teve até um jornalista inglês, “mais malandro”, que passou a nos seguir, porque sacou que o mais recomendável para conseguir matérias, seria seguir o fotógrafo da maquininha “fubá” e a esperta “abre alas” Jeania Maria.
Sem intenção de reproduzir na íntegra, foi mais ou menos assim o pronunciamento de Xandrinho:
“No evento na Rio Sampa, quando nós do PV lançamos a candidatura de Marina Silva, estava presente a imprensa do mundo inteiro: da Inglaterra, dos Estados Unidos, da Conchinchina...”
Em seu devaneio transcontinental, até voltar ao Brasil, levou alguns intermináveis segundos. Primeiro passou em São Paulo: Do Estadão a Folha de São Paulo. Entrou no Estado do Rio: do O Globo ao jornal O Dia.
Fiquei pensando... pelo tanto que enaltece os jornais de fora, se voltando agora para a imprensa Internacional, nosso vereador vai acabar na capa de O Globo, Folha, Daily Mirro, New York Times ou do Corriere de La Sierra. Quem sabe, lá na Argentina, no jornal Clarim possa aparecer numa fotografia de capa ao lado do Dieguito Maradona, com a seguinte legenda: “Nuestro hermano Xandrito, tanto cuanto, nosotros puebres mortais, tambien intiende qui Maradona es mijor qui Pelé, pero jamás hablou de la prensa di su ciudad” (Obs: Castelhano aprendido na periferia da periferia de Figueira II ). Diante dessa perspectiva, comecei a achar legal ver um representante da câmara legislativa de nossa cidade, ilustrando as páginas dos grandes jornais. Morreria de orgulho!
No dia seguinte, ainda com aquela idéia de que Xandrinho iria aparecer para o mundo inteiro, logo veio a decepção após consultar a internet! Xandrinho, nosso honorável vereador, não aparecia numa linha sequer de nenhum dos órgãos consultados. Um ultraje à honra de um obstinado defensor da ingrata imprensa forasteira.
Mas quis o destino, que por incrível golpe de sorte e sem contar com a menor concorrência de nenhum dos fotógrafos presentes, que eu clicasse uma foto dele, no exato momento em que conseguiu quase que furtivamente, sob os olhares desaprovadores de gente com “cara” de organizador do evento, se aproximar da mesa e entregar uma “moção” a Marina.
Envaidecido com o momento histórico particular, o edil, ao entregar a Moção, não se deu conta que o mundo inteiro, distraído em conversas paralelas, não percebeu a importância do gesto.
Só restava agora uma esperança para que o momento mágico protagonizado por Xandrinho pudesse se perpetuar através dos tempos, era a Folha de Iguassú se conscientizar de sua responsabilidade histórica e publicar a tal foto da maquininha “fubá”, mesmo entendendo que nosso vereador não gosta muito da imprensa iguaçuana.
Sem pestanejar. -Publique-se, disse o diretor!
Sem delongas, assim foi feito.

O Trato com o Diabo



Na Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu os sons condescendentes de algumas vozes que tempos atrás ecoavam da tribuna em favor de Lindberg Farias, hoje, após sua renúncia, se voltam contra o ex-prefeito.
Acometidos de uma estranha amnésia parece terem esquecido que a herança do caos que reina hoje foi produzida ontem, com a anuência de seus próprios votos: Nas Medidas de Urgência enviada pelo Executivo, que aprovavam muitas vezes sem ler, não sabendo, assim, sequer o que estavam aprovando; na aprovação de pedidos de empréstimos injustificáveis a bancos; ou na venda de favores quando a moeda corrente era, entre outras, cargo para cabos eleitorais, muito dos quais mal compareciam para assinar o ponto, mas freqüentando, com assiduidade, a Folha de Pagamento.
Quantas vezes o então vereador Celso Valentim, concitou seus pares à responsabilidade, advertindo-os das conseqüências futuras. Pois bem! O futuro chegou e com ele o caos traduzido na herança maldita recebida pela prefeita Sheila Gama, que está pagando o preço de ter, para chegar à prefeitura, feito um verdadeiro “Trato com o Diabo”!
O fato é que na gestão anterior onde foram projetados os arcabouços dos difíceis dias atuais, os únicos gritos de alerta ouvidos durante as seções da Câmara de Vereadores, contra as inconsequências do prefeito, eram dos então vereadores Celso Valentim e de Marcos Ribeiro. Em contrapartida a “blindagem” construída pela “maioria” em torno do prefeito era instransponível. Foi, sem dúvidas, diante dessa triste montagem que se emoldurou o quadro verificado no presente momento.
Mesmo assim Celso, a despeito do bloqueio de “aço” montado, não se rendia, e, coadjuvado por Marcos Ribeiro, manteve o bombardeio ininterrupto até o último minuto de sua gestão. Chegou, até, em determinado momento, aproveitando-se de uma brecha concedida por momentâneo desencontro entre os do bloco do governo, a conseguir assinaturas para estabelecer uma CPI. Todavia, quando todos pensavam que a CPI iria sair, o presidente da Câmara - Carlos Ferreira - tomou uma das mais tristes posições que um cidadão que pretendesse se olhar dia seguinte ao espelho com a altivez de um homem de bem, pudesse tomar. Sob o pretexto ridículo de não compreender qual regulamento deveria usar (Se: Regulamento Interno da Casa – Constituição Federal – Lei Orgânica do Município) Carlos Ferreira (*advogado), postergou a CPI, que nunca mais teve efeito. Uma vergonha! Teve gente que viu na atitude inesperada do Vereador, não apenas uma triste omissão, mas também um ato no qual o presidente da Câmara tivesse rasgado seu próprio diploma de advogado, provavelmente conquistado com muito sacrifício, em nome de uma subverniencia lamentável.

Uma Nova Câmara
Para 2008 o nome de Celso Valentim não figurou dentre aqueles que pretendiam uma cadeira na câmara iguaçuana. Demonstrando estar com a consciência absolutamente tranqüila, porém decepcionado com aquela que considerou a pior Câmara da qual já houvera participado, preferiu abandonar a carreira política! Agora Celso passou a ser, para azar do povo, apenas um bom exemplo a ser seguido. E, segundo opiniões dos corredores políticos: “Um dos melhores da história do Legislativo Iguaçuano!”.
A nova bancada ainda cometia os mesmos erros, porém com mais conhecimento de causa sobre o descaso do Executivo para com a casa, deu um corte substancial na arrogância de Lindberg ao reduzir o percentual de manejo de verbas do orçamento, livrando-se de parte da ascendência imposta. Não obstante, mesmo assim, a negociação de cargos encabrestou vereadores.
Como novidade dentre os que detinham pela primeira vez uma cadeira no Legislativo iguaçuano um jovem se destaca ao desfraldar a bandeira da oposição. A nova e grata surpresa se chama Thiago Portela, que veio para fustigar os últimos dois anos do prefeito irresponsável.
Seria Thiago Portela, um novo Celso Valentim? Ainda não sabemos! Só o tempo dirá! Celso, a despeito de estar afastado da política, é uma realidade, já o jovem vereador está apenas começando sua carreira. Em princípio, podemos dizer que, em comum com Celso a obstinação com que fiscaliza o Poder Executivo. O que para muitos é a forma mais honrada de um Legislador justificar os votos recebidos do povo.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Presidente da CPI do PREVINI vai a São Paulo



Depois de receber no Rio de Janeiro o Deputado Bruno Covas, relator da CPI da BANCOOP na Assembleia Legislativa de São Paulo, o Vereador de Nova Iguaçu, Thiago Portela, presidente da CPI do PREVINI, esteve nesta sexta-feira, 11 de junho, em audiência com o Promotor José Carlos Blat no Ministério Público de São Paulo. Blat investiga o escândalo da BANCOOP e denunciou o desvio de aproximadamente R$ 100 milhões para o caixa 2 de campanhas eleitorais do PT, inclusive, segundo depoimento do corretor Lúcio Funaro, na do ex-Prefeito de Nova Iguaçu Lindberg Farias. Na audiência, Blat prometeu a Thiago Portela rapidez no envio de todas as informações que a CPI do PREVINI solicitar em relação ao caso BANCOOP, cooperativa dos bancários de São Paulo que recebeu investimentos suspeitos do PREVINI, Instituto de Previdência dos Servidores de Nova Iguaçu.
MAIS INFORMAÇÕES
Aproveitando a ida a São Paulo, Thiago Portela se reuniu também com o Dr. Valter Picazio Junior, Advogado de 18 entidades de cooperados lesados pela BANCOOP, e com Marcos Sérgio Migliaccio, representante dos cooperados, que havia lhe telefonado dias atrás revelando possuir informações importantes para a CPI em Nova Iguaçu. No encontro, apresentaram ao Vereador todo o histórico do caso e o mecanismo utilizado para o desvio do dinheiro dos mutuários paulistas. Entre estes, o mais ilustre é o Presidente Lula, que comprou uma cobertura tríplex na praia das Astúrias, no Guarujá, mas amarga há cinco anos na fila de cooperados da Bancoop.
Claudia Maria

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O POVO TUPINAMBÁ-TAMOIO FOI CHACINADO



A cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro nasceu para servir de base, para a primeira grande chacina, da nossa Geo-história...
Indígenas e franceses continuavam unidos, lutando contra os católicos.
Estudamos o seguinte: -“As capitanias hereditárias fracassaram, como forma de administração colonialista, por causa dos ataques dos índios”. Ou melhor: -por causa dos ataques por parte dos verdadeiros donos da Guanabara e Baixadas. Durante anos, as lutas foram implacáveis. O jesuíta, Anchieta (Anquiêta); prega o extermínio dos hereges (franceses e aliados). Bacamarte (pólvora) - espadas-lanças (de ferro) contra arco e flecha. Os católicos vencem. Anchieta canta vitórias. E escreve (De gestis Mendi saa): “Quem poderá contar os gestos heróicos do Chefe à frente dos soldados na imensa mata: Cento e sessenta as aldeias incendiadas, mil casas arruinadas pelas chamas devoradoras, assolados os campos com suas riquezas, passado tudo a fio da espada”. E, no Auto de São Lourenço, um “teatrinho colonialista”, encenado em Niterói, pelos descendentes de Araribóia, que ficaram ao lado dos portugueses; escreveu Joseph de Anquiêta: E mais – Paranapecu, / Jacutinga, Morói, / Sariguéia, Guiriri, / Pindoba, Pariguassú, / Curuçá, Miapeí / E a tapera do pecado, / A de Jabebiracica, / Não existe. E lado a lado / A nação dos derrotados no fundo do rio fica”.
Notas: - O povo JACUTINGA foi visitado pelo francês, Jean de Léry, e sua principal aldeia ficava no Bairro da Prata (Nova Iguaçu); - a “nação dos derrotados” é onde chamamos de Baixada Fluminense; -“fundo do rio” –áreas semi-planas , situadas no entorno da Baía da Guanabara, que foi a Baía – denominada pelos marinheiros de Portugal, de Rio de Janeiro; - Rio, em latim, quer dizer Flumen, daí o nascimento da palavra – FLUMINENESE-.
Esta grande chacina jamais foi impressa nos livros didáticos.
Ney Alberto

Pastor Laranja
16 de maio, dia consagrado às mães no ano de 2010, a população do bairro Carmary e adjacências recebeu um presente bastante importante do Pastor Laranja. Ocorre que o vereador já há algum tempo vem tomando ciência de algumas necessidades básicas que travam grande parte da população de exercer sua plena cidadania. Só pra citar como exemplo, são muitas as pessoas que vivem momentos de extrema dificuldade ao não conseguir emprego, simplesmente, por não ter uma Carteira de Trabalho, que como se sabe para se conseguir requer uma série de contratempos, como tempo, dinheiro etc.
A idéia agora era inverter a ordem das coisas. Ao invés da pessoa ir até o órgão responsável para emissão de documentos, o órgão emissor foi que veio ao bairro numa Ação Social, empreendida no dia das mães, que atendeu centenas de pessoas no Ciep Chão de Estrelas situado à Rua Sete de Setembro no bairro Carmary.
Que presente mais importante poderia receber uma mãe, no dia dedicado a ela, que a habilitação ao trabalho de um membro da família, seja filho, esposo ou para ela própria?
Além de carteiras de Trabalho, foram tiradas ainda 2º via de Certidão de Nascimento, de Casamento e até de Óbitos, além da indispensável carteira de Identidade. Houve ainda atendimento na área médica como: Exame de vista, verificação de pressão, teste de Glicose, aplicação de flúor. Na área jurídica também houve atendimento, como: reconhecimento de paternidade e outros. Enquanto isso alguns profissionais da tesoura se incumbiam de dar um trato na cabeleira da rapaziada e das mulheres que com certeza saíram mais belas do evento. Tudo isso gratuitamente e com o tratamento cordial da equipe do Pastor Laranja.
“Não poderia haver melhor presente! Meus dois filhos cortaram o cabelo. Meu mais velho, de quebra, tirou com a maior facilidade sua 1ª Carteira de Trabalho e já disse que amanhã mesmo vai correr atrás de emprego!”, disse feliz da vida a mamãe Marilda Gomes, que mora na Estrada Luiz de Lemos.
“Dá muito trabalho promover um evento como esse, mas vale a pena o sacrifício se levar em consideração a elevação da auto-estima das pessoas, traduzida pelo sorriso que deixam transparecer após serem atendidas!” disse um Pastor Laranja eufórico após receber o agradecimento das pessoas.

4º GBM – Nova Iguaçu tem posto avançado no centro da cidade




Produto de parceria envolvendo o 4º GBM, Associação Comercial e Industrial de Nova Iguaçu, Sindicato do Comércio Varejista de Nova Iguaçu e Câmara de Dirigentes Lojistas de Nova Iguaçu, tendo por objetivo prevenir futuras dificuldades diante da possibilidade do sinistro no Centro do município, os bombeiros do 4º GBM apresentam sua mais nova arma. Trata-se de uma viatura multifuncional pronta para apagar pequenos incêndios, fazer busca /salvamento e serviço de ambulância. Super equipada, trás apetrechos para: arrombamento, desencarceramento, desabamento, corte de árvores, sinalização, esgotamento, atendimento hospitalar de emergência e iluminação.
O veículo que ficará instalado na esquina da Via Light com Avenida Nilo Peçanha representará, sem dúvida, um posto avançado do quartel dos bombeiros, podendo se apresentar ao local imediatamente após o infortúnio, seja: um incêndio, um acidente ou qualquer outro acontecimento que possa redundar em perigo de vida, dando tempo para que o “grosso” da tropa e as demais viaturas se desloquem, e, ao chegar ao local já tenha sido promovido os primeiros procedimentos efetuados pelo pequeno contingente da nova unidade.
- Ainda bem que agora podemos contar com o tal veículo. Um centro comercial como o de Nova Iguaçu, dado a natureza do material acumulado em seus gigantescos estoques de papelão, tecido, plástico e outros materiais altamente inflamáveis, é sem dúvidas uma área que apresenta sempre grande risco de incêndio, disse um comerciante local.
Nos dois últimos incêndios acontecidos em pleno centro de Nova Iguaçu, entre dezembro de 2009 e início de 2010, nossa equipe de reportagem estava muito próxima há hora em que houve o alarme. Nas duas oportunidades, quando chegamos ao local exato para registrarmos o ocorrido os bombeiros já estavam lá em grande número. Na se sabe como conseguiram chegar tão rapidamente. Podemos atribuir tal façanha a obstinação da tropa e a perícia dos condutores dos veículos, mas há de se considerar o fator sorte, posto que o trânsito no município anda muito complicado e numa hora dessas as viaturas poderão ficar engasgada em pleno caminho. Com a nova viatura, as perspectivas de sucesso no combate ao sinistro aumentaram consideravelmente.

PROJETO NÃO PIXE. PINTE! TERMINA EM JUNHO COM PINTURA COLETIVA





A iniciativa que conquistou a simpatia da sociedade e deixou o centro comercial de Nova Iguaçu mais colorido e alegre termina em junho. Trata-se do projeto Não Piche. Pinte!, do artista plástico Ailton José que começou em março e termina no próximo dia 18 com uma grande pintura mural coletiva, envolvendo todos os alunos do Instituto de Educação Rangel Pestana.
Criado no início dos anos 90, o projeto, que recebeu aplausos do escritor e antropólogo, Darcy Ribeiro, foi relançado agora com o apoio da Prefeitura de Nova Iguaçu, através do Fundo Municipal de Cultura. A idéia consiste em cinco módulos: oficina de pintura, palestra envolvendo toda a escola sobre a questão da pichação, exposição dos trabalhos individuais dos alunos da oficina, participação em uma pintura mural feita por profissionais e, por fim,executar e comandar uma pintura mural coletiva. Em ambas as pinturas o tema escolhido é o patrimônio histórico da Baixada para que a população passe a conhecer e lutar por sua preservação. No próximo dia 11 os alunos da oficina vão expor suas pinturas em aquarela e no dia 18 de junho todos os alunos do Ierp participarão da pintura coletiva.



A idéia não é apenas mostrar aos pichadores que a arte é o melhor canal de comunicação com a sociedade, mas passar também conceitos de cidadania, como respeito ao próximo, à cidade e ao patrimônio histórico. “Queremos mostrar que o bom é ser aplaudido pela sociedade e não marginalizado, como normalmente acontece com os pichadores”, explica Ailton José que também é professor de história.
O artista comentou ainda que conscientizar os estudantes sobre os problemas da pichação leva tempo, por isso optou em desenvolver esse trabalho na maior escola de Formação de Professores, pensando no efeito multiplicador. “A pichação chateia e é ilegal. No lugar dela, é muito mais interessante pintar os muros, embelezar as casas e a cidade, fazer com que o estudante se expresse pela arte. Inclusive, diretores de outras escolas já se interessaram pelo projeto”, explica o professor.






Jeania Maria

CORRIDA ELEITORAL PARA PRESIDENTE COMEÇOU NA BAIXADA


Marina diz que PT e PSDB mantém discurso do século passado
Pela primeira vez a largada para a corrida eleitoral rumo ao planalto central aconteceu na Baixada Fluminense. Pelo menos para a senadora Marina Silva, única presidenciável a escolher uma região pobre para fazer sua pré-convenção. Os outros dois candidatos, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), optaram pela metrópole que comanda o Brasil, ou seja, a rica cidade de São Paulo.
A pré-convenção do PV aconteceu no dia 16 de maio na casa de shows RioSampa. Além de Marina estiveram presentes os candidatos do partido aos governos do Rio, Fernando Gabeira, de São Paulo, Fábio Feldmann e de Pernambuco, Sérgio Xavier.
O toque político-artístico do evento ficou por conta da cantora Adriana Calcanhoto, que incluiu Marina na música “Cariocas”, exatamente como fez o ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil com a música “Andar com Fé” para manifestar seu apoio. O jingle da campanha, na voz de Milton Nascimento, que tocou durante toda a convenção, foi apresentado ao público, em ritmo de samba, pelo cantor Paulinho da Mocidade.
Primeira candidata a apresentar o vice de sua chapa, o empresário Guilherme Leal, dono da Natura Cosméticos, Marina ao lançar sua candidatura em Nova Iguaçu abandonou o discurso moderado para criticar os adversários, Dilma e Serra. “As duas candidaturas são muito parecidas e estão discutindo o desenvolvimento pelo desenvolvimento, velho paradigma do século XX, quando o mundo inteiro está mudando”, criticou a senadora, lembrando que o planeta está sintonizado com a economia sustentável.
Em seu longo discurso, a candidata, a exemplo de Lula, usou e abusou de termos ligados ao futebol. Marina reclamou da manobra política dos adversários em tentar transformar a disputa eleitoral numa espécie de plebiscito. “A realidade brasileira é mais complexa que um simples Fla x Flu”. E para exemplificarar o atraso brasileiro enquanto o mundo busca soluções para os velhos problemas de destruição do meio ambiente, disse: “Continuamos olhando para onde a bola está e não para onde ela estará”.
Contudo, ainda mostrando estar afinada com o discurso de esquerda, chamou de latifúndio o horário eleitoral na televisão que oferece mais tempo para os grandes partidos. Mais adiante, reciclando o discurso, Marina reconheceu também os avanços proporcionados pelos governos de FHC e Lula, desde o Plano Real até o bolsa família, considerado por ela uma transferência direta de renda desde que atrelada a educação.
FATO HISTÓRICO PARA PERIFERIAS DAS GRANDES CIDADES
A Baixada volta a ampliar seu prestígio no cenário nacional e sai na frente das periferias brasileiras. O lançamento da candidatura de Marina estabelece novo marco histórico. Afinal a Baixada sempre esteve a beira da estrada testemunhando o transporte de nossas riquezas, seja do ouro para Portugal, no século 18 (Estrada Real), ou ainda hoje, através das rodovias Washington Luís e Presidente Dutra. Exatamente como acontece com todas as periferias brasileiras através dos séculos.
Mas o reconhecimento do potencial eleitoral da Baixada vem de longe. Na década de 80, Leonel Brizola foi o primeiro político a reconhecer, publicamente, o valor político-estratégico das periferias. Na época ele afirmou que caberia a Baixada a decisão de quem iria governar o Estado do Rio. Assim concentrou sua campanha na região que correspondeu dando-lhe esmagadora votação. Eleito e acompanhado por Darcy Ribeiro, realizou um seminário no Colégio das Irmãs, no centro de Nova Iguaçu, para apresentar seu plano de governo.
Em entrevista a Folha do Iguassu, Fernando Gabeira, candidato do PV a governador do Rio de Janeiro, explicou que a escolha da Baixada foi para estabelecer vínculos com as periferias das grandes cidades. Segundo ele, Marina tem uma poderosa mensagem para a população de periferia: sua vida e seu exemplo de superação. “Isso é suficiente para estabelecer um forte vínculo de coração com a mulher pobre e cristã da Baixada e com o trabalhador que perde parte de sua vida em mais de 4 horas diárias no deslocamento de casa para o trabalho”, explicou.
Segundo Gabeira, a Baixada é um exemplo da política do atraso praticada no Brasil. “Tenho vergonha da nossa geração que ainda não resolveu a questão do saneamento básico, um problema do século passado”.





Jornalista Jeania Maria

domingo, 18 de abril de 2010

Minc parece querer acabar com a REBIO TINGUÀ


Sem consultas prévias o EX-Ministério do Meio Ambiente dá uma demonstração inequívoca de autoritarismo velado, quando conjectura "por trás dos panos" a transformação da reserva Biológica do Tinguá em Parque. Um retrocesso que certamente trará grande ameaça para 80% dos moradores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que dependem da água que desce do alto da serra.
Enquanto prepara seu projeto letal, o Ex-ministro, em nenhum momento demonstra intenção em considerar fatos e ouvir opiniões de pessoas que sem receber um níquel, sempre estiveram engajados na luta em defesa da Reserva Biológica do Tinguá, que é sem dúvida a grande caixa d'água do Rio de Janeiro, desde os tempos imperiais. Seu Dionísio Júlio foi um desses. Destacou-se na luta para que essa exuberante floresta ganhasse "status" de Reserva, e acabou assassinado covardemente ao repreender um agressor da floresta!
O histórico da devastação de nossas matas (incluindo o contemporâneo) indica que existem coisas mais importantes para se fazer no ministério em questão. Seja lá quem estiver ocupando a Pasta, deveria, por exemplo, ao invés de querer retroceder Tinguá de Reserva para Parque, como já foi um dia, lutar para conseguir recursos para que a Reserva funcione a contento, ou, se ocupar no replantio de mudas de espécimes da mata Atlântica, na região do Alto Paraíba, principalmente nas nascentes dos rios e matas ciliares, para recuperar parte da devastação causadas por atitudes tão incoerentes, tomadas no passado, quanto a pretendida no momento por Minc. Enquanto Ministro, já planejava o golpe na Reserva, deixando todavia de tomar as atitudes cabíveis contra aqueles que, à título de criar gado e plantar soja, para agradar aos paladares estrangeiros, devastavam as matas da Amazônia e o Cerrado.
Desgraçadamente o Ministério do Meio Ambiente, perdeu Marina Silva uma pessoa realmente compromissada com a proteção do ecossistema e, ganhou o autentico "Presente de Grego" Carlos Minc, que no momento, mesmo estando afastado do ministério para concorrer a um cargo público, continua sendo uma grande ameaça para a população do Rio de Janeiro, pela proposta que abraça, em relação à recategorização da Reserva.
No ano de 2009, sem fazer alarde, o Governo Federal cortou 79% dos parcos recursos do orçamento do meio ambiente, sob o silencio sepulcral do então ministro Carlos Minc. Como transformar em Parque uma área de 26mil hectares, três guardas, e, que não tem helicóptero, viatura ou combustível? Gente para o trabalho, só nos gabinetes essa é que é a verdade! Se não podemos confiar, sequer, em promessas de recursos futuros de verbas orçamentárias para tal fim, como poderemos aceitar uma mudança dessa natureza?
Vejamos, ainda, o caso do PAC no que diz respeito às melhorias nas estradas do nosso Estado do Rio de Janeiro, onde apenas, ridículos 0,74% do previsto foram investidos, e, o governo, da forma mais hilária possível, já lançou outro PAC. A mesma coisa poderá acontecer com o Meio Ambiente. Mesmo que recursos sejam destinados, o governo poderá mais uma vez cortá-los e aí nossa grande Caixa D'água vai secar.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Banco de Cadeiras de Rodas


A foto acima é do presidente do Banco de Cadeiras de Rodas (BCR) Sr. Roberto Penteado, e foi tirada no dia 15 de abril, ocasião em que um importante evento foi realizado no ABEU em Nilópolis, contando com a presença de autoridades, empresários e do povo em geral. O objetivo era concitar empresas e pessoas para participarem da grande frente que vem sendo organizada pelo - BCR -, uma instituição filantrópica que tem por objetivo providenciar cadeiras de rodas para deficientes físicos que estão sem condição de adquiri-las. Em 2010, o Banco completa 16 anos de existência e somente até o ano que passou já emprestou mais de 1.500 cadeiras de rodas.
A Grande Festa será em Agosto
A Instituição se prepara para a 7ª Festa de Cadeiras de Rodas, que será realizada, em 14 de agosto de 2010, às 19:00h., no SESC de Nova Iguaçu
Abrace esta causa!
As empresas, os profissionais liberais e os colaboradores que apoiarem a 7ª Festa do Banco de Cadeiras de Rodas em 2010 (evento cujo objetivo é garantira continuidade do projeto BCR), usufruirão de uma série de benefícios de patrocinadores, incluindo a utilização do Selo de responsabilidade Social do BCR de Empresa Madrinha, Solidária ou Amigo do BCR, de acordo com o grau de participação.
Informações: 2791-1102 - www.bancodecadeirasderodas.com.br

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Garotinho comparece ao encontro das Forças de Segurança da Baixada



Conforme tem acontecido todo final de mês na La Doce Vita, churrascaria às margens da Rodovia Presidente Dutra em Nova Iguaçu, os Comandos das forças de Segurança Pública da Baixada se reuniram para um almoço. O encontro que acontece sobre a coordenação do Coronel Dambrósio(foto ao lado de Anthony Garotinho), hoje Secretário de Segurança Pública de Belford-Roxo, à princípio, tem como objetivo, estreitar o relacionamento entre as cúpulas das diversas Instituições diretamente ligadas a área de segurança pública, bem como, para que de forma menos protocolar e mais relaxada, sejam discutidos problemas e soluções relativos a segurança da Baixada Fluminense.
Entre os convidados, o candidato a Governador pelo Estado do Rio de Janeiro - Anthony Garotinho - Alcides Rolim (Prefeito de Belford-Roxo) - Sérgio Sessim (prefeito de Nilópolis) - membros da imprensa e a principal razão do encontro: Coronéis, delegados, policiais civis do Estado, policiais militares, policiais federais, políciais rodovoviários, oficiais do Corpo de Bombeiros e outros..

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Nova Iguaçu tem novo governo: Sheila Gama


A julgar pelo discurso enaltecedor quando se referia àquele que, momento antes, renunciava ao mandato de prefeito do município de Nova Iguaçu, para candidatar-se ao Senado da República, a nova prefeita começou mal. Soou como manutenção do CAOS e cabalação antecipada de votos para o medíocre Lindberg, sua declaração pública de que votará nele na próxima eleição para uma das vagas ao Senado da República.
Será que a professora Sheila Gama não tomou conhecimento que por conta do irresponsável governo que a antecedeu, 25mil crianças estão fora das salas de aula? Se ninguém lhe contou, professora, saiba que o governo anterior ao do renunciante construiu e ativou 22 escolas, já a mentira Bairro Escola construiu meia escola em Austin, isso mesmo parece piada, mas é a triste verdade, meia escola, a outra metade não ficou pronta e pode ser que jamais entre em funcionamento, uma vez que foi condenada pela engenharia.
E as creches que foram fechadas?
Sabia Senhora, que espaços alugados pela prefeitura para fazer às vezes de escolas, ficaram sem receber aluguel? Por isso as pessoas comprometidas com a verdade estranharam alguns trechos do seu discurso.
E, a Saúde? Todo mundo no município sabe dos terríveis problemas que os Hospitais da Posse, Iguassú e demais unidades de Saúde passaram e ainda passam, porque vosso candidato a Senador, Dona Sheila, simplesmente, não repassava as verbas "carimbadas" vindas de Brasília para o pagamento de Laboratórios, clinicas e pessoal. Não lhe informaram que o tal de Lindberg está sendo considerado o maior caloteiro da história do município, de todos os tempos?
Se Vossa Excelência durante o tempo que esteve Vice-prefeita tivesse acompanhado a imprensa independente: Folha do Iguassú, Hora H, Tribuna da Região, Perfil da Baixada, Fala Baixada; teria se informado melhor e, com certeza, não teria feito certos elogios ao abominável Lindberg Farias, no momento da transmissão do cargo.
No começo, quando o tal do Lindinho assumiu pela 1ª vez o governo, nós aqui da Folha queríamos falar bem de sua gestão, porém logo ficou claro que não tinha bons propósitos para com a cidade, assim sendo, só nos restou denunciar suas inconsequências.
Na era Lindberg, que deveríamos esquecer para sempre, os números da FIRJAM são claríssimos. Nova Iguaçu só cresceu graças á iniciativa privada! Por conta do governo veio apenas atraso!
E quanto a quebradeira das estradas? Vai dizer senhora, que não sabia que a prefeitura não tinha um tostão em caixa para as obras inerentes aos muitos canteiros de obras espalhados pela cidade? Em verdade, se não fosse o Governador enviar um pacote de obras para Nova Iguaçu a coisa iria ficar ainda pior. Logo o governador que onde quer que se apresentasse na Baixada, era recebido com calorosas vaias aplicadas pelos sempre desocupados "Mata Mosquitos" de Lindberg, que abandonavam o expediente e devidamente acomodados em algumas Kombis iam para onde quer que se apresentasse Sérgio Cabral, simplesmente para vaiá-lo efusivamente. Pergunta ao Governador, Senhora Prefeita?
Enfim, o fato é que, após vosso discurso de posse, Senhora, ficamos com a "pulga atrás da orelha". Antes, até que estávamos bastante otimistas com as notícias alvissareiras que chegavam através de pessoas do PDT, mas na hora "H", em plena seção extraordinária de Posse, nos diz, que o incompetente, que desviou uma quantia grande de verbas públicas, é o homem certo para o Senado do país! Que ao lado de um grande homem tem sempre uma grande mulher! Como um Prefeito que desvia dinheiro da Saúde e da Educação pode ser considerado grande homem? Logo, se ele não pode ser considerado como tal, sua mulher não é grande mulher coisa nenhuma! O vaticínio subentendido da frase é claro!
Outra surpresa desagradável foi o fato de que, alguns dias após sua posse, a senhora nomeou novamente o tal do Jailson de Souza, gente de Lindberg e Maria Antonia sua esposa. Um afronte!
Mas como já temos idade suficiente para compreender a dinâmica nem sempre tão coerente da política, vamos esquecer temporariamente a parte infeliz de seu discurso, bem como, a lamentável nomeação, para ficarmos com aquela parte que pede as autoridades competentes que haja um desfecho esclarecedor e imediato do caso referente ao inolvidável Carlinhos da Tinguá, um homem, probo, assassinado tragicamente na Via Light. Nesse único momento bati palmas!
A essa altura a prefeita já deve ter às mãos a dívida do município. Certamente se assustou com o montante a pagar. Ao confrontar o que foi feito pelo município e a quantia que passou pelos cofres certamente, outro susto! Se tiver zelo, como tudo indica, com a própria honra e a dos correligionários, para desvincular-se de co-autorias nos desmandos de seu antecessor, uma auditoria será indispensável podendo evitar futuros dissabores.
Esperamos que um dia, daqui a dois, quatro, ou seis anos, ao repassar o governo, aquele que o assumir possa dizer com notoriedade inquestionável em seu discurso de posse: "por trás de uma grande mulher tem sempre um grande homem!". Aí, sim, se ainda estivermos vivos, haveremos de aplaudir efusivamente e promover uma bela manchete de despedida em nossa capa!
Não obstante as restrições, na esperança que o novo governo mude bruscamente os rumos da prefeitura, desejamos a Vossa Excelência, do fundo da alma, uma ótima e inesquecível gestão!