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sábado, 17 de outubro de 2020

A excelência da energia de merda

 

Por:Wandemberg
Monopólio
"Infelizmente somos manipulados pelos grandes monopólios (‘maiores’, inclusive, que as Nações), que em defesa de seus interesses criam fortes tendências através da imposição velada e da ilusão dos sentidos, via propaganda, no objetivo de condicionar o povo e induzi-lo a certas tendências. Tudo isso com a conivência, sem escrúpulos, de governos remunerados para tal. O do petróleo que, ainda, deve mandar no planeta por algum tempo é um desses ‘gestores’ mundial. Enquanto conseguem fazer prevalecer sua matriz energética, massacram quaisquer ideias alternativas que possam colocar em risco, ou ameaçar a perpetuação de seus objetivos". 

A EXCELÊNCIA DA ENERGIA DE MERDA
O Brasil é um País riquíssimo em fontes energéticas, nem precisaríamos usar e contaminar nossas águas e florestas para obter energia. Somente com o lixo orgânico, o Brasil poderia obter energia suficiente para abastecer seus quadrantes e se duvidarem toda a América Latina. O processo? Bio digestor, eis a resposta! 
  Além de produzir energia, essa forma, simples, de transformar dejetos em gás, produz, ainda, bio fertilizante e libera água pura, .
  O processo é simples! Para melhor compreensão, um Bio digestor é como se fosse um insipiente hermeticamente fechado, aonde possa chegar ao seu interior, água e dejetos (estrume, merda, urina, restos de comida, vegetais, folhas; enfim matéria orgânica, tudo que possa entrar em estado de putrefação). Com o passar dos dias acontece um estado de apodrecimento parecido ao que acontece com o ser humano, quando ao sistema digestivo. Com a reação química o gás se volatiza, sobra água, e, surge, ainda, ao fundo, uma camada de massa que é o Bio fertilizante.
  Só para ser ter ideia: Um quilo de estrume de boi gera cerca de 70 litros de gás. Um quilo de excrementos de aves – 135 litros.
  Com o gás produzido poder-se – ia, com um motor de carro,  produzir energia elétrica. Em algumas fazendas do interior do Brasil existem processos integrados interessantíssimos, onde a energia conseguida redunda em conforto e produção em grande escala. 
  Para ilustrar minha escrita lembro aos que acompanharam mais amiúde a Copa de futebol de 2002 - disputa compartilhada nos estádios da Coréia e Japão - quando o Brasil sagrou-se campeão Mundial, o estádio onde nossa seleção disputou a partida final contra os Alemães  apresentava iluminação tão magnífica que chamou à atenção, até,  dos menos atentos. Perplexidade maior foi quando souberam que aquela brilhante iluminação tinha como fonte os banheiros do estádio, onde, coco e urina eram transformadas em biogás. Além da qualidade da luz, a administração do estádio obtinha custo quase zero com a energia usada!
  Essa alternativa energética é tudo que menos interessa aos monopolistas do Petróleo. Já imaginaram pessoas produzindo o gás do fogão e a eletricidade na sua própria residência e, ainda, abastecendo o carro na própria bomba a custo quase zero? 
  Ressalte-se que, vez por outra, nossos meios de comunicação (televisão, principalmente) apresentam gente muito simples mostrando seus inventos automotivos: veículos movido á água, magnetismo, ou a ar.  Fazem demonstração de seus protótipos e depois desaparecem,  e, nunca mais ouvimos falar no tal veículo, muito menos no cidadão. Esses acontecimentos têm gerado as mais variadas especulações: Uns dizem que os monopolistas 'calaram a boca' daqueles, com ‘grana’. Outros que 'calaram a boca' dos inventores, com 'chumbo', para evitarem futura concorrência, enfim, não sabemos. A verdade é que os inventos desaparecem tão rápido quanto aparecem, e, que qualquer pessoa de inteligência mediana, poderia chegar a conclusão que são inventos plausíveis, e, que, se forem produzidos em maior escala, de certo, poderão, a curto prazo, criar um grande impacto no monopólio mundial do petróleo.
  Durante o regime militar a Marinha do Brasil e a EMATER desenvolveram protótipos de biodigestores, que poderiam ser usados pela indústria nacional.

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