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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Espaço do Samba - Claudinho do Leão

por: Ruy Tecnocrata


Foto: Claudinho do Leão e Carlos Portela(em pé)

Jairo Braulio, Altair,Tecnocrata e Mario Carabina(sentados)

Mais um sambista com mais de 40 anos de samba, Cláudio Oliveira Silva – o Claudinho do Leão; Flamenguista doente e nas veias seu sangue rugi como a ferocidade de um leão; o nosso Bamba nasceu em Heliopolis – na rua Andrade de Araújo, onde conheceu Quarentinha, Orlando Negão e Hilário (todos compositores do BC Pulo do Gato), começando assim uma trajetória rica em parcerias e conquistas. Hoje é Vice-Presidente da Ala de Compositores do GRES Leão de Nova Iguaçu, onde seu filho Alan é Vice-Presidente (foi um dos autores do samba enredo campeão de 2011); sua esposa Marlene é Diretora da Ala das Canarinhas. Com a expressão Meu Nobre, Ele prefere falar pouco de si e contar algumas histórias vividas por Ele na idade dos seus 17 anos, quando começou no samba do BC Leão de Iguaçu, trazido pelo seu irmão Jessé (Mestre-Sala). Aos 22 anos casou-se e sitiou-se em Santa Eugenia, onde mora até hoje; foi campeão de sambas enredos (no Leão), várias vezes; em 1973 (ano em que O Leão ascendeu a Elite das Grandes Escolas) com os parceiros Jairo Bráulio, Mario Carabina e Adilson Magrinho com o samba enredo: Quem Te Viu Quem TV, também teve parcerias em: E Eles Vieram de Além Mar e Canto, Encantos e Recantos da Bahia (J.Braulio/M.Carabina), Oba Oba Ziriquidum Skindo e O Que É, Que A Baixada Tem (J.Braulio/M.Carabina/J.Cavaco); lembra-se do seu primeiro samba enredo: Zumbi da Guerra (c/Copa e Copão); já participou de concursos de samba enredo na Unidos da Ponte, Mocidade Independente de Padre Miguel, Festivais de Samba; fez Shows como Intérprete na Casa de Cultura, gravou com o Grupo o Fino do Samba; nos desfiles do Leão sempre era a segunda voz (a primeira de Jairo Bráulio); já participou das saudosas Rodas de Samba do Sardinha e do Pavunense. GRES Leão de Nova Iguaçu até morrer, seus parceiros de fé (Mario Carabina e Jairo Bráulio) fizeram até um pagode em sua homenagem pelo seu modo de ser e agir em quadra em dias de festa: “...Compadre chegou no pagode doidão e batido, largou a comadre na mesa e subiu pra cantar / o samba comia rasgado no meio da noite...” Muito observador, atencioso, e com um sorriso maroto cativou grandes amigos e parceiros: Falecidos – Romildo, Miltinho, Cabana, Moacir Mangueira, Laerte, Silvinho, Zé Ferreira, Paulão do Império, Tio Chico, Tia Nair e outros. Nas Rodas de Samba: Jairo Bráulio, Mario Carabina, Pinga, Caboré, Menilson., Pereirão, Birão, Neguinho da Beija Flor, Adilson Barbado, Jorginho Pirraça, Jorge Sarrafo, Marcos Cabeça Branca, Paulinho Manahu, Paulinho Copa, Copão, Horácio, Nélio, Messias, Roxinho, Guilherme, Juarez, Zé Jorge, Telmar, Edna, Chin, Ratinho, Jadir Mendes, Cantuário, Mortadela, Carlinho Pretinho, Tavinho da Fé, Jacaré e tantos outros. Esta Figura singular está sempre presente, enriquecendo com sua voz, as festas dos amigos, também é simples de ser encontrado, está sempre em torno da área onde reside – Santa Eugênia, freqüentando: Buteco do Cebola, Trem do Edson, Bar do Xandi, Barraca da Dulcinha, Barraca do Randolfo, Bar Mano a Mano, Bunda de Fora, Lava Jato do Arthur d”Angola, Bar do Porco e outros adjacentes ao GRES Leão de Nova Iguaçu. Este é mais um representante do Acervo Vivo da Cultura Negra Musical de Nova Iguaçu.

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