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sábado, 19 de abril de 2014

Mobilidade Urbana III

Por Sapatinho
Mobilidade Urbana III
De forma alguma podemos ‘excluir’ trilhos e trens, quando o assunto se refere à Mobilidade Urbana. Por falar em trilhos ‘excluídos’, por mais que me esforce, não entendo porque a Linha Auxiliar, que fica próximo a Miguel Couto, não é usada para transporte de passageiros. Vem de Japeri, sendo que, sobre seus trilhos passam, apenas, um ou dois trens de carga por dia ficando o restante do tempo sem função, um absurdo, na minha humilde concepção, quando se sabe que a cada dia fica mais difícil chegar a um local qualquer.  

Por isso não se pode prescindir de tamanho benefício para ‘Meu Povo’, principalmente, quando se sabe que essa linha tem, ‘praticamente’, conexão na Pavuna com o Metrô, e, ainda, com o ramal de trem cujo terminal é Belford Roxo. Muita gente deixaria, diariamente, de ter que ir até Nova Iguaçu, para pegar o trem elétrico. Muitos outros mais deixariam de saltar em estações do subúrbio do Rio para tomar condução para lugares onde o trem do ramal de Nova Iguaçu não passa, quando poderiam ir direto ao destino pretendido, exemplos: Del Castilho, Inhaúma, Irajá,... Bairros em contramão para quem está na linha férrea que passa pelo centro de Nova Iguaçu, todavia de fácil acesso para quem  usar o metrô da Pavuna ou o trem do ramal Belford-Roxo.

Pezão poderia iniciar processo
Bem que o Pezão, que sempre demonstrou ser um excelente gestor, agora, ao assumiu o Governo do Estado do Rio de Janeiro poderia viabilizar estudos para um projeto, em nível de urgência, nesse sentido, fazendo com que a Super Via disponibilize vagões puxados por máquinas a óleo, posto que o ramal da Linha Auxiliar, não dispõe de rede elétrica. Creia, seria um golpe a mais no atravancado trânsito da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e, uma vitória para milhares de trabalhadores residentes na Baixada Fluminense. 
Em verdade é uma questão de vontade política! Nem precisa indenizar ninguém! O principal está lá - o leito da linha férrea! 

Só para criar uma nova perspectiva, pra início de conversa, a nova linha absorveria o excedente de passageiros que empanturra as composições da via elétrica que passa no centro de Nova Iguaçu, e, ainda, daria uma ótima economia de tempo e dinheiro para muitos moradores de bairros como: Japerí, Santa Rita, Ambaí, Caioaba, Miguel Couto, Andrade Araújo e muitos outros... A princípio, alguns empresários de ônibus ficariam um pouco chateados, mas, logo, com certeza, o bom senso e a competência desses baluartes, os levariam a adaptar-se promovendo novas opções como: mudança de trajeto. Até porque, Mobilidade Urbana que se preza tem que estar acima de interesses mesquinhos de quaisquer um. O objetivo é transportar o povo em tempo hábil, com conforto e segurança, até o dia em que o trabalho, a educação, lazer e assistência social da maioria dos cidadãos se encontrem bem próximos de suas moradias (esse é que seria o ideal).

Mas, tem mais em relação a trilhos e Mobilidade Urbana. Tem o antigo leito da Estrada de Ferro Rio D’Ouro que seguia paralelo à ‘Linha Preta’, (tubulações da CEDAE) que podemos considerar espaço natural para se recolocar trilhos ao bel prazer do Governo Estadual: Seja para Metrô de superfície. Seja para trem puxado por máquina a óleo ligando Vila de Cava à Pavuna e Belford Roxo.
                                     Tenho dito!

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