Do livro: Deus nos livre da política de Iguassú e outros artigos...
Depois do Tupinambá/Tamoio ter sido chacinado e expulso os
franceses, foram doados latifúndios, dos colonizadores (sesmarias) e
delimitados os territórios das Freguesias (Paróquias, ‘Distritos’). Monsenhor Pizarro
informa que a Freguesia de Santo Antonio (da Aldeia) de Jacutinga foi uma das
mais antigas. Do seu território foram desmembradas as Freguesias da Piedade de
Iguassú, Marapicú e Sacra Família do Caminho Novo do Tinguá. Parte do Município
de Duque de Caxias, parte do município de Nova Iguaçu e os Municípios de
Belford Roxo e Mesquita fizeram parte dessa extensa Freguesia, cuja Igreja (capela
feita com materiais pouco duráveis) foi levantada no lugar denominado Jambuí (Belford Roxo). Depois, mudada para o
lugar ‘Calhamaço’ (Belford Roxo). E, depois para o lugar ‘Prata’ e, finalmente,
para Maxambomba (Nova Iguaçu – 1862). De uns tempos, para cá, ’Catedral’
(criação de bispado) para servir de cátedra (cadeira) do bispo.
Nos morrinhos, cercados de brejais, o Tupinambá instalou
acampamentos; deixando muitos ‘restos’( arqueológicos). Nestas elevações, muitas
olarias ou cerâmicas (fábricas de tijolões e telhas, do tipo ‘canal’, extraindo
barro e tabatinga, desenterraram cerâmicas e outros artefatos, da cultura Tupi,
não guardados.
O folclorista Francisco Manuel Brandão teria tomado
conhecimento – por ocasião da abertura do traçado da ‘Variante’ (Rodovia
Presidente Dutra /Rio São Paulo – de surgimento de ‘urnas funerárias ‘ nas
línguas das lâminas das máquinas (terraplanagem). Restos, também, não
guardados. Perdemos muitas oportunidades para a formação de um Museu, além do
cadastramento dos nossos ‘sítios’, destinados às pesquisas arqueológicas . A igreja da
Prata teria sido erguida com ‘pedra e cal’, a partir de 1737, sobre o
chão de um cemitério indígena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário