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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

BOXE - DIETA, FOCO E VOLTA POR CIMA

Por: Christian Baeta de Brito/Fotos: Divulgação
DIETA, FOCO E VOLTA POR CIMA
Saiba como é alimentação de Henrique “Chocolate, que quase desistiu das lutas após os médicos não acreditarem em sua recuperação
 A vida de um lutador não é mole. Acordar cedo, fazer dieta a base de proteína, carboidrato e gordura “boa”, além de treinar e malhar muito. Esse é o dia a dia do pugilista Henrique Nogueira “Chocolate”, de 42 anos, que iniciou sua trajetória aos cinco anos no judô, migrando para o jiu-jítsu, aos 21 anos, onde competia na faixa preta e teve muitas conquistas estaduais e nacionais. Após alguns anos, o paulista radicado no Rio de Janeiro foi para o MMA. Começou a treinar MMA com o mestre Carlson Gracie e depois foi para a equipe Brazilian Top Team. Conquistou os cinturões dos extintos Cage Rage (2008), e Cage Warriors (2007), ambos na Inglaterra. Aliás, em 2005 foi contratado pela maior equipe de MMA da Europa, a Wolfslair, na qual  faziam parte as feras Michel Bisping, Quinton Jackon ( Rampage), Pezão, Mario Sukata, entre outros.
 “Lutava acima de 100 kg e quando lutei 93 kg fiz uma dieta tão rígida, que precisei fazer sauna durante horas. Isso me custou dois dias de UTI, devido à desidratação. Mas levei o cinturão. Finalizei faltando um segundo para acabar o round.”, conta o lutador.
 Tantos anos de treino geraram várias lesões em seu corpo, o que acarretou em cinco cirurgias, sendo quatro delas no quadril, incluindo uma prótese na cabeça do fêmur e uma operação na parte interna da bochecha (de sofrer golpes).  Médicos e fisioterapeutas afirmaram que mesmo com dedicação, dificilmente, ele voltaria a competir devido ao número de lesões e porque a prótese poderia se deslocar. Na época, o atleta entrou em depressão. Levantava de madrugada para beliscar e comia por ansiedade. Chegou a pesar 107 kg. Foi então, que “Choco” reencontrou o professor Alessandro Leite, presidente da Associação Carioca de Boxe. Alessandro, ao ajudá-lo nos treinamentos, viu que ele tinha condições de não só treinar como de competir com atletas de alto nível.
 “Ele sentia muitas dores no início, mas com muito sacrifício, os treinos foram evoluindo.“ afirma o treinador.
 Chocolate intercalava os treinos de boxe com muita fisioterapia.  Como prêmio, já com o peso de 85 kg, voltou aos ringues no final de janeiro (2016), com uma vitória na Copa Dionísio Lazário de boxe, em Niterói-RJ.
 “Muitas pessoas não acreditaram. Meu fisioterapeuta tem 23 anos de experiência e nunca viu um caso de recuperação de prótese no quadril como o meu. Voltei ao boxe graças ao apoio da Associação Carioca de Boxe, que  promove e está trazendo de volta, com força total, o Boxe ao estado do Rio.“, diz.
 Para o técnico Alessandro Leite, todo o esforço do competidor só é possível por causa da dedicação aos treinos e da manutenção da alimentação regrada.
 “Ele tem foco! Cortou tudo o que engordava. E segue regras num esporte tão desgastante. Numa luta,  um competidor pode perder até 1.200 calorias.”, conta Leite.

Alimentação normal
De segunda à sábado alimentação de três em três horas a base de  proteína (clara de ovo), carboidrato (batata doce ou arroz integral) e gordura boa (azeite extra virgem). Whey Protein e muita água no pós- treino. Domingo é o dia de folga (pode comer tudo moderadamente).
 - Café da manhã: Dois copos de água, aveia, banana, Whey Protein e seis claras com azeite.
- Almoço: 200 gramas de arroz e batata doce com 12 claras em cada;
- Jantar: 250 gramas de file de frango.

Alimentação antes das lutas
 A alimentação diminui de segunda à sábado e aumenta o consumo de água. Segue com refeições de três em três horas a base de proteína (clara de ovo), carboidrato (batata doce ou arroz integral) e gordura boa (azeite extra virgem). Whey Protein  e muita água no pós- treino. Domingo apenas uma refeição.
- Café da manhã: Quatro copos de água, aveia, banana, Whey Protein e seis claras com azeite;

- Almoço: 130 gramas de arroz e batata doce com 10 claras em cada;
- Jantar: 130 gramas de arroz e mantém a proteína alta;
- Antes de dormir: outra refeição de 10 a 12 claras de ovos.

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