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terça-feira, 9 de julho de 2013

DEPUTADOS DEBATEM DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA NA FGV



Por: Raoni Alves
A presidente da Comissão Especial da Governança da Região Metropolitana da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputada Aspásia Camargo (PV), e o deputado Luiz Paulo (PSDB), membro da comissão, participaram, nesta terça-feira (09/07), do Fórum Metrópole Sustentável, Inclusão e Governança. O evento, coordenado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), debateu o futuro da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tendo como pano de fundo a sustentabilidade em seus diferentes aspectos. Responsável por abrir os debates, a deputada Aspásia defendeu atitudes integradas e com foco na tecnologia para os transportes. "Precisamos pensar uma região metropolitana fortalecida, com ações enérgicas de integração policêntricas. É importante levar tecnologia e pessoas para essas regiões. É preciso um conjunto de ações que tornem esse território mais justo, com qualidade de vida e mais produtivo", comentou a parlamentar.
O início do evento trouxe uma série de sugestões para o desenvolvimento do estado, como pontuou o professor do programa de mestrado da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ (FND-UFRJ), Mauro Osório. "Precisamos criar uma estratégia de coordenação de políticas integradas, que passe pela questão logística, de infraestrutura, de água e esgoto e em relação às telecomunicações. Queremos uma politica de universalização de creches e de apoio à política produtiva, aumentando o fortalecimento do sistema econômico regional. O Rio de Janeiro precisa de políticas de complexo produtivo e interpretações setoriais, como um complexo de entretenimento, de esportes, de mídia, cultura e turismo, por exemplo. Complexo de petróleo e gás, politica cultural de geração de auto-estima, um orçamento territorializado no âmbito do Estado e um estimulo às prefeituras a fazerem o mesmo, ampliando a transparência", sugeriu Osório, durante o primeiro painel, com o título "Smart cities, vocações e novas centralidades".
Já o deputado Luiz Paulo, mediador do segundo painel de debates, com o tema "Habitação, infraestrutura, transporte e saneamento", defendeu o maior investimento no transporte sobre trilhos. "Nós temos 265 km de vias férreas na região metropolitana. Então o obvio seria transformar o trem em metrô de superfície, para assim haver uma série de integrações possíveis. Essa seria a espinha dorsal do sistema de deslocamento da região", acredita o parlamentar, que sugeriu ainda a criação de um fundo para o desenvolvimento metropolitano. "A luta é para que se tenha essa gestão metropolitana com um fundo. Não haverá mobilidade sem organização territorial", concluiu Luiz Paulo.
Participaram também das discussões, o especialista da FGV Projetos, Marco Savério Ristuccia; o executivo de soluções de governo e smarts cities da IBM, Antônio Carlos Dias; do consultor de projetos da Ericsson, Carlos Padilha; do diretor da Siemens, Sérgio Boanada; do especialista da FGV Projetos, Marco Contardi; do Arquiteto e Urbanista, Ricardo Pontual; e do Presidente do Instituto Brasil Pnuma, Haroldo Mattos de Lemos.

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