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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Ministério da Saúde faz visita técnica à nova Central de Regulação do SAMU Baixada Fluminense

Rosângela Bello (à dir.) mostra as instalações para a Consultora do Ministério da Saúde
David Rodrigues, Antonio Dieb, Danielle Paulino e Rosângela Bello acompanham os dados do sistema implantado
Daniele avalia de perto o trabalho


Por: Claudia Souza
A Central de Regulação do Samu 192 da Baixada Fluminense recebeu na tarde desta quinta-feira (18), a visita técnica da consultora da Coordenação-Geral de Urgência e Emergência (CGUE/SAS/MS), Danielle Christine de Alencar Paulino, para avaliar a estrutura recentemente inaugurada e aprovar, junto ao Ministério da Saúde, a sua regionalização. Esse processo pode levar 30 dias e resultará no aumento do repasse de custeio da central. A visita foi acompanhada pela secretária executiva do Cisbaf, Rosangela Bello, pelo coordenador-geral interino do Samu Baixada, Antonio Dieb, e pelo coordenador Administrativo do Samu Baixada, Davi Rodrigues.

Toda a instalação física, quantidade de funcionários, uniformes, equipamentos, identidade visual dos setores, tecnologia disponibilizada e até a humanização dos ambientes foram avaliados. A consultora se mostrou muito satisfeita com o que viu. Em sua avaliação, a nova central superou as suas expectativas e não há nenhuma pendência que impeça a aprovação da regionalização e, posteriormente, do processo de qualificação.

Segundo Danielle, a publicação da Portaria que chancela a regionalização da central pode levar 30 dias. A partir daí, o repasse de custeio passará de R$ 19 mil mensais para R$ 139 mil. Com a posterior publicação da qualificação, que pode levar mais 60 dias, o recurso aumentará para R$ 243 mil. Com esta verba o Cisbaf poderá incrementar ainda mais o serviço e contratar diretamente os médicos reguladores, responsáveis pelas orientações dadas pelo 192.

Os municípios também serão beneficiados com o aumento do custeio para manutenção das ambulâncias. Para isso, todas as viaturas precisarão passar por dois processos: habilitação e qualificação. As viaturas avançadas, por exemplo, que hoje recebem R$ 27,5 mil mensais, passarão a receber R$ 38,5 mil quando habilitadas e R$ 45,9 mil quando forem qualificadas. O recurso é utilizado para manutenção das viaturas e dos equipamentos, bem como para compra de medicamentos e insumos.

A consultora também ficou impressionada com o sistema implantado no serviço, que além de monitorar as viaturas através de GPS, possibilitará a emissão de relatórios. Segundo a secretária executiva do Cisbaf, Rosangela Bello, os relatórios gerenciais, que serão enviados aos secretários municipais de Saúde, identificarão, por exemplo, as principais patologias atendidas pelo 192 e localidades com maior número de chamados. “O Samu da Baixada funcionará como um verdadeiro observatório que irá subsidiar os municípios no planejamento das suas ações na área da saúde e na tomada de decisões”, argumenta Bello.

Ao final do encontro, Danielle falou da possibilidade de o MS enviar para a região carros 4x4 para se deslocarem nas áreas com terrenos de difícil acesso. Em casos de chamados que haja a necessidade de envio de equipe, o carro com tração nas quatro rodas, levará os profissionais e equipamentos necessários para realizar o atendimento no local e possível transporte do paciente para uma unidade de saúde. O projeto ainda será avaliado pela equipe técnica do MS.

A visita técnica da consultora ainda incluiu, pela manhã, a inspeção às bases do Samu nos municípios de Belford Roxo e Nova Iguaçu. No local foram verificadas condições das instalações, estado das ambulâncias e equipamentos, e cumprimento à legislação que rege o serviço. Ela também ficou bastante satisfeita com as condições de trabalho apresentadas.


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