Por ASCOM Fotos: Divulgação/SEMUHAM
Acessibilidade: Nova Iguaçu vai padronizar calçadas
“Mobilidade Urbana - Calçadas Acessíveis” é o tema do workshop realizado ontem e hoje (12) pela Prefeitura de Nova Iguaçu, através da Secretaria de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (SEMUHAM). A atividade, realizada no Centro Social São Vicente (antigo patronato), tem o objetivo de demonstrar, de maneira simplificada, como construir calçadas acessíveis para garantir a mobilidade urbana em Nova Iguaçu. Dessa forma, deficientes, idosos e até pessoas que usam carrinhos de bebê ou de compras poderão se locomover sem perigo, melhorando assim a qualidade das calçadas, através da padronização, visando à inclusão de todos os cidadãos.
Com a participação de representantes de todas as secretarias, o trabalho foi dividido entre aulas práticas e teóricas. Além de discutirem a criação de um manual técnico para padronização de calçadas, cerca de 60 funcionários andaram pelas ruas da cidade com venda nos olhos e em cadeira de rodas, onde puderam viver a experiência de se locomoverem como uma pessoa com deficiência.
“Essa prática é muito interessante, pois temos a oportunidade de sentir na pele as dificuldades que os deficientes e idosos passam todos os dias ao andarem pelas ruas da cidade. Após esse estudo, vamos criar uma cartilha explicativa e de fácil entendimento, para que o contribuinte e as empreiteiras que prestam serviço para prefeitura saibam que tipo de material usar e o padrão de rampas e calçadas, de modo que o acesso seja facilitado”, explica Giovanni Guidone, Secretário da SEMUHAM.
O evento conta ainda com o apoio da associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN). De acordo com o superintendente de projetos urbanos, Rogério Ferolla, com a criação do folder o município passa ter embasamento legal para a correção de construções irregulares, através da Postura. “A partir do momento que tivermos uma legislação específica, teremos respaldo para notificar, multar e até demolir as construções fora do padrão da cidade”, afirma.
Para Silvia Regina, representante da Secretaria de Cultura, sua participação no workshop vai agregar melhorias no atendimento ao público. “No Complexo Cultural Nova Iguaçu atendemos pessoas com todos os tipos de deficiência. Quando a gente tem a oportunidade de se colocar no lugar o do outro, as dificuldades ficam mais explícitas. A partir dessa experiência podemos criar políticas públicas de acessibilidade de forma mais consciente e que certamente vão trazer mais qualidade ao nosso trabalho”, avalia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário