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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Mariana Bulhões realiza mais de dois mil partos em seis meses

Elaine CutrimFoto:Everton Barsan
Mariana Bulhões realiza mais de dois mil partos em seis meses
Número é 50% maior do que o realizado anteriormente na antiga maternidade do Hospital da Posse; secretário atribui resultado às melhorias de gestão que vêm sendo implantadas na saúde de Nova Iguaçu

Às vésperas de completar seis meses de funcionamento desde a reabertura, em 9 de dezembro, a Maternidade Municipal Mariana Bulhões tem muito a comemorar. Nesse período foram realizados mais de dois mil partos, sendo 1426 somente este ano, entre janeiro e abril. O número representa um aumento de 53,6% em relação aos 928 partos realizados no mesmo período do ano passado, quando a maternidade ainda funcionava no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI/Posse).

Para o secretário de Saúde do município, Luiz Antonio Teixeira Junior, o aumento na capacidade da maternidade se deve especialmente às melhorias nas instalações. “Antes, a maternidade funcionava num espaço inadequado com equipamentos sucateados, inclusive com um relatório do Cremerj, que determinava o fechamento do setor, pelas péssimas condições. Hoje a realidade é outra, as mães e os bebês têm um espaço exclusivo e isso faz toda a diferença", garante.    

A maternidade Mariana Bulhões foi reinaugurada sete meses antes do prazo previsto, em dezembro do ano passado, pelo prefeito Nelson Bornier. Hoje ela é referência não só para Nova Iguaçu, mas para toda a Baixada Fluminense. Cerca de 24% das mulheres que dão à luz na nova unidade são de outros municípios. Por ser uma unidade de “portas abertas” (livre demanda), a maternidade atende casos de baixo, médio e alto risco. 

Um dos casos que mais deram orgulho à direção e aos profissionais da unidade foi o de Sandra Xavier, 35 anos. A gravidez de Sandra mobilizou os médicos por ser de grande complexidade. A dona de casa começou a ser acompanhada pela equipe de obstetrícia ainda no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI/Posse) em outubro de 2013. Ela estava no início da gestação e foi submetida a diversos exames para analisar a possibilidade de retirada de três miomas durante o período gestacional. Em 15 de janeiro desse ano, já na nova maternidade, Sandra foi operada para a retirada dos miomas, que juntos somavam 3,375 kg. Exatamente quatro meses depois do procedimento, a mesma equipe trouxe ao mundo a pequena Vitória, que nasceu com 2,820 Kg e 48 cm.

“Quando descobri que estava grávida levei um susto, mas resolvi que faria o que fosse preciso para levar a gravidez adiante. Nenhum hospital queria assumir o meu caso porque era muito complicado, mas a equipe da Mariana Bulhões me abraçou e até agora estou sem acreditar que tenho minha filha nos braços. Eu achava que nunca seria mãe”, conta Sandra emocionada. 

Com o sucesso da maternidade evidenciado pela grande procura, o prefeito Nelson Bornier decidiu antecipar a ampliação da unidade e está investindo R$ 2,6 milhões nas obras, iniciadas em abril. Serão construídas novas salas de atendimento, enfermarias e UTIs.  A maternidade passará a contar com 80 leitos maternos e 40 de UTI neonatal, ampliando a capacidade hoje de 350 partos/ mês para 700. O prazo de conclusão da obra é de seis meses.

 Seis meses sem óbitos maternos
Além do aumento da capacidade, Nova Iguaçu também pode comemorar a redução na mortalidade materna. Graças às mudanças de procedimentos e melhorias nos serviços oferecidos às gestantes, a Maternidade Mariana Bulhões, desde a sua reinauguração, não registrou sequer um óbito materno. 

"Nossa batalha pela melhoria no atendimento às gestantes começou no início da gestão do prefeito Nelson Bornier. A reabertura da Mariana Bulhões era prioridade. Além de garantir melhor infraestrutura tanto aos profissionais quanto às mães e bebês, investimos em treinamento, melhoramos o serviço de pré-natal de alto risco e mudamos procedimentos. Constatar que a maternidade está conseguindo alcançar o objetivo que é o de oferecer atendimento digno à população iguaçuana é motivo de muita alegria”, disse o secretário. 



Em 2012, 11 mulheres morreram no Hospital da Posse em decorrência de complicações no parto, o número de óbitos caiu para três no ano passado, ou seja, a redução foi de 73%.

Um comentário:

Karina Brandão disse...

A merda toda e que nao deixem o seu amrido acompanhar o parto.Linda bonita ams nao cumpre a lei