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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Nova Iguaçu investe R$ 720 mil para ajudar pequenos agricultores

Por: ASCOMFotos:Charles Souza
Nova Iguaçu investe R$ 720 mil para ajudar pequenos agricultores
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Nova Iguaçu já tem sinal verde do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para implantar o serviço de patrulha agrícola mecanizada, que vai atender às necessidades logísticas dos pequenos e médios agricultores nas zonas rurais.

         A cidade contabiliza atualmente cerca de nove mil pessoas envolvidas, direta e indiretamente, com a agricultura familiar em regiões como Prados Verdes, Marapicu, Campo Alegre, Tinguazinho, Adrianópolis, Rio D’ouro, São Bernardino, Montevidéu, Tinguá e Jaceruba.

         Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base no Censo do IBGE de 2010, mostram que Nova Iguaçu produz anualmente o equivalente a 1.800 hectares de área plantada e colhida, com uma receita estimada em R$ 5 milhões.  Mandioca, cana-de-açúcar, café, laranja, quiabo, milho verde, banana e hortaliças em geral, estão entre as diversas culturas predominantes na região.

                  O benefício do serviço de patrulha agrícola é resultado da liberação de Emenda Parlamentar ao Orçamento da União no valor de R$ 578.17 mil, de autoria do líder do PMDB na Câmara Federal, deputado federal Eduardo Cunha.

         O anúncio foi feito nesta quarta-feira (4) pelo secretário Mário Marques, durante a posse, no Sindicato do Comércio Varejista de Nova Iguaçu, dos membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável.

         O recurso da emenda de Cunha será usado na aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, como tratores, grades aradoras, perfuradores de solo, plainas e carretas agrícolas, pulverizador, grade niveladora, arados fixos, grades hidráulicas, enxada rotativa e caminhão.

         Parte da produção da agricultura familiar já está sendo negociada na Feira da Roça, que funciona às quartas-feiras, na Praça Rui Barbosa, no Centro de Nova Iguaçu.

“Esta ajuda chega na hora certa. A gente ainda sofre muito com a falta de infraestrutura para produzir. Temos problemas de acidez da terra, de alagamentos, além de problema nas estradas vicinais, na Zona Rural, para o escoamento da nossa produção. Mas, com certeza, o prefeito (Nelson) Bornier vai nos ajudar”, disse Wilson Gomes Moreira, 42, agricultor na região de Piranema, em Tinguá. Ele comercializa mandioca, feijão, abóbora, mexerica e quiabo, entre outros produtos, na Feira da Roça.

Com a contrapartida de R$ 144.543,75, da Prefeitura de Nova Iguaçu, o projeto, que tem a chancela do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Setor Agropecuário (Prodesa), também já aprovado pela Divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário do Governo Federal, vai consumir um total R$ 722.71 mil em recursos para atender ao setor.

 “Só dependemos, agora, da entrega, à Caixa Econômica Federal, da ata da reunião e da declaração do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, que acabou de tomar posse”, explicou o secretário Mário Marques.

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O SETOR
A Subsecretária dos Conselhos Municipais de Nova Iguaçu, Maria Cristina Penna deu posse aos 20 membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, ao lado do superintendente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Rudá Mendes.

Ela disse que o setor, em Nova Iguaçu, poderá se beneficiar também do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O órgão financia projetos individuais e coletivos para geração de renda aos agricultores com taxas de juros menores às praticadas no mercado financeiro.


Cristina Penna conclamou os novos conselheiros empossados á concentrar esforços no sentido de ajudar o governo do prefeito Bornier a elaborar políticas públicas no fomento de projetos de infraestrutura e apoio técnico que beneficiem a agricultura local.

 “E para que isso aconteça é preciso que o Conselho ajude o governo a elaborar um Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável. É através do Conselho que vão surgir as demandas do governo. A gente vive um momento diferente do passado. Hoje, a sociedade civil é participativa nas políticas pública do governo”, explicou.

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