Prefeito Carlos Moraes toma posse prometendo implantar uma gestão empreendedora em Japeri
Eleito pela terceira vez com 44,17% (23.863) dos votos válidos, o novo prefeito de Japeri, o advogado Carlos Moraes, do PP, toma posse às 10h deste domingo, na Câmara Municipal, na Rua Francisco Antônio Russo, 79, Centro de Engenheiro Pedreira, ao lado de seu vice, Cezar Melo, e de todo o secretariado.
Moraes, que encabeçou a coligação “Somos Todos Japeri”, retorna ao posto que já ocupou em 1993, como primeiro prefeito eleito, após a emancipação da cidade, e depois em 2001. Em outubro passado, ele venceu sete adversários, entre eles o deputado estadual André Ceciliano, do PT, que também acabou derrotado nas urnas, na tentativa, pela terceira vez, de chegar ao Executivo municipal.
O novo prefeito promete realizar um governo empreendedor, com foco na atração de empresas, geração de empregos e de renda para a cidade.
“O meu objetivo maior é alterar a estrutura da cidade. A nossa população economicamente ativa tem que deixar de depender da capital fluminense para conquistar o mercado de trabalho. Japeri não pode e nem deve continuar sendo cidade dormitório, temos que alterar esta regra”, disse Moraes.
O novo prefeito lembrou que o trabalhador japeriense acorda às 3 horas da madrugada para se deslocar até o trabalho, no Rio de Janeiro, de onde só retorna para casa por volta de 22h. “Ele faz isso durante 45 anos, até sua aposentadoria, e ainda é tachado de dorminhoco, o que é um absurdo”, contesta.
Carlos Moraes disse ainda que vai implantar um Distrito Industrial, em Japeri, para atrair novas empresas.
“Consegui trazer 34 empresas nas minhas duas gestões passadas. Agora, quero mais 50 indústrias para que pelo menos 70% da nossa população economicamente ativa possa trabalhar em Japeri, produzindo, consumindo, gerando renda e riqueza na cidade onde mora. O espírito do meu governo vai ser do empreendedorismo, disso eu não abro mão”, foi categórico, o prefeito Carlos Moraes, frisando que o cidadão japeriense cresce, estuda e se forma na cidade onde nasceu e depois vai embora, em busca de oportunidade de trabalho. “Portanto, todo sacrifício dos pais na criação de um capital intelectual para sua cidade é perdido”, lamenta.
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