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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Rio bebe água de Nova Iguaçu

Por: Wandemberg
 Desde o século XIX que a cidade do Rio de Janeiro, bem como grande parte da Região Metropolitana do Rio, usa água de Nova Iguaçu. Por mais de uma oportunidade, o historiador Ney Alberto - que voltou para a Pátria Espiritual, em julho de 2012 - enquanto colunista desse jornal - Folha do Iguassú - narrou-nos, com riqueza de detalhes, que no ápice de uma terrível seca, em razão da inconsequente destruição da mata nativa da Floresta da Tijuca, substituída que fora por plantio de café e cana de açúcar, que o Rio passou a usar água das serranias do Tinguá, cá, na boa vizinha Nova Iguaçu. 
 Entretanto, antes que tal fato ocorresse, Rui Barbosa, do alto de sua coluna no periódico Diário de Notícia, na condição de opositor ferrenho ao governo, provocava: “Se houvesse vontade política o Rio teria água de Tinguá, em seis dias” (...). Foi quando apareceu um professor da escola Politécnica do Rio de Janeiro. Seu nome – Paulo de Frontein - um jovem apolítico, que aceitou o desafio. Com efeito, no sexto dia de trabalho de sua equipe, conforme prometera, a água jorrou naquela Cidade.
 Pois bem! O tempo passou, a floresta da Tijuca foi, pelo menos em parte, reconstituída, porém até hoje em pleno século XXI, o Rio continua beber da água proveniente dos mesmos mananciais.
 É muito importante a população saber da importância de serras como as do Alto-Tinguá, para a manutenção de vida. Não se pode em hipótese alguma permitir a invasão por parte de caçadores, palmiteiros ou outros extratores da mata, muito menos, a construção de casas ou barracos no interior de suas cercanias. O complexo de serras do alto Tinguá com sua fauna e flora onde compulsam bilhões e mais bilhões de micro-organismos é como se fosse uma grande esponja que absorve e acumula, uma das razões principais de haver vida – a água - para depois por gravidade distribuí-la para os patamares abaixo. Em caso de acabar todo esse complexo estará decretado o fim da água, a brusca redução de oxigênio puro e, ainda, a elevação da média da temperatura, o que tornaria a subsistência dos moradores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, problemática.


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