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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

BAIXADA E GOVERNO DO ESTADO DEFINEM ATENDIMENTO AOS PACIENTES COM FRATURAS





Por: Claudia Souza
Discutir os principais pontos para a elaboração de fluxos de referência para atenção à traumato-ortopedia. Esta foi a pauta da primeira reunião da Câmara Técnica de Ortopedia, realizada na manhã desta terça-feira (10), na sede do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense. A CT foi criada atendendo decisão dos secretários de Saúde da região, com o propósito de otimizar e ordenar o atendimento aos casos traumato-ortopédicos.

Durante o encontro, o coordenador da Rede Estadual de Ortopedia, Dr. Isnar Castro, explicou o atual fluxo no Estado para atendimento aos pacientes com fraturas graves que não tenham condições de serem atendidos na Baixada. Estes pacientes serão encaminhados, através da regulação estadual, a outras unidades do estado. Atualmente, o Hospital Geral de Nova Iguaçu (Posse), o Hospital Municipal Moacyr do Carmo, o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (Saracuruna) e o Hospital Municipal São Francisco Xavier (Itaguaí) são as principais portas de entrada para os casos traumato-ortopédicos de toda a região.

Um dos desafios apontados pelo diretor do HGNI, Dr. Joé Sestello, é o alto número de pacientes da Baixada encaminhado ao HGNI e que permanece internado, mesmo necessitando apenas de acompanhamento ambulatorial. O pacto firmado entre os representantes municipais presentes à reunião é retirar este paciente pós-operado, de baixa complexidade, para um leito de retaguarda no município de origem, possibilitando a entrada de outros pacientes graves no HGNI.

Ao final do encontro, algumas ações foram definidas. Caberá a cada município indicar um responsável do Núcleo Interno de Regulação/Central Municipal de Regulação; disponibilizar ou contratar leitos de retaguarda (2 leitos para cada 100 mil habitantes) para internação de pacientes de baixa complexidade já operados, mas que ainda estejam em acompanhamento ambulatorial; além de indicar um médico ortopedista para avaliar e diagnosticar os pacientes fraturados que dêem entrada nas suas unidades de saúde. Um protocolo regional com o fluxo do atendimento nos hospitais de referência está sendo elaborado com o objetivo de otimizar o atendimento aos pacientes graves e possibilitar maior rotatividade dos leitos de alta complexidade.

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