Por: ASCOM
“Isso é um crime que se comete contra a população”. A frase é do secretário de Defesa Civil e Ordem Pública de Nova Iguaçu, Luiz Antunes, ao se deparar, nesta sexta-feira (18-10), com uma grande quantidade de lixo hospitalar despejado em um terreno baldio, na Estrada da Guarita, no bairro Carmari. Os medicamentos – a maioria com data de validade vencida – e outros tipos de materiais estavam com a etiqueta da Prefeitura de Paracambi. Policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) estiveram no local examinando o lixo hospitalar, que foi recolhido pela Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb) e enviado à empresa Tribel, em Belford Roxo, para ser incinerado.
De acordo com Luiz Antunes, o lixo hospitalar foi despejado por volta das 20h de quinta-feira (17-10). Entre os remédios encontrados estavam Carbamazepina, que é utilizado por pacientes com distúrbios neurológicos; e Tylaflex (espécie de analgésico), e soro, entre outros, além de seringas e ampolas de medicamentos.
Cinco fiscais de postura tomavam conta do lixo hospitalar enquanto a perícia não chegava. O material estava todo espalhado em cima de entulhos. O perigo maior era para as crianças e bichos que teimavam em circular próximo à área. A Polícia chegou às 11h50.
O secretário Luiz Antunes enfatizou que irá notificar a Prefeitura de Paracambi para que o órgão explique o porquê do despejo do lixo hospitalar em Nova Iguaçu. “O Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e a DPMA também querem saber como este material veio parar em Nova Iguaçu. Isso é um crime, pois muitas pessoas deviam precisar desses medicamentos. Diversas caixas estavam ainda lacradas. Mas quem irá dar estas respostas é a Secretaria de Saúde de Paracambi,”, sentenciou Antunes
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