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terça-feira, 4 de junho de 2013

Arco Rodoviário (mais detalhes sobre...)


















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A obra que vai mudar, principalmente, o estado do Rio de Janeiro
Na nova fase que vive o Estado do Rio de Janeiro nos últimos seis anos, é necessário pensar o futuro de uma forma que o crescimento seja mantido e o progresso chegue a todos os municípios. Para isso, grandes projetos vão melhorar a infraestrutura do Rio e melhorar a vida dos cidadãos.  “O Arco Metropolitano começa em Manilha e vai até o município de Itaguaí. São 146 quilômetros e ele corta oito municípios. O projeto do arco foi idealizado em 1970 e de lá pra cá não conseguiu ser viabilizado até que em 2007, através do governo Sergio Cabral, ele conseguiu viabilizar com o governo federal e tá se transformando numa realidade”, explica Luis Antônio Vasques, superintendente de obras rodoviárias da Secretaria de Obras do Rio de Janeiro.
Do total dos 146 quilômetros da rodovia, o governo do estado assumiu a parte mais difícil: construir o trecho virgem, de 70,9 quilômetros, que liga Duque de Caxias a Itaguaí e corta Nova Iguaçu, Japeri e Seropédica. Para viabilizar da melhor forma esta intervenção tão necessária. “O arco é uma rodovia que vai interligar os estados do nordeste, do centro-oeste e do sul. Todos estão passando pelo Rio de Janeiro. Todos esses materiais que vêm dos estados para exportação – ou mesmo de importação – eles vão passar pelo Arco Metropolitano”, projeta Vasques.
O chamado trecho virgem vai do entroncamento da BR-040 (Rio-Juiz de Fora), em Duque de Caxias, ao acesso ao Porto de Itaguaí na BR-101, cortando as rodovias BR-040, BR-465 (antiga Rio-São Paulo), BR-116 (Via Dutra) e BR-101 (Rio-Santos). A rodovia compreende outros três segmentos. O primeiro abrange um trecho da BR-493, de 25 quilômetros, que vai do entroncamento da BR-101, em Manilha, ao entroncamento com a BR-116, em Santa Guilhermina. O segundo, já pronto, é o trecho da BR-116, com 22 quilômetros, que vai do entroncamento com a BR-040 em Saracuruna, Duque de Caxias, ao entroncamento com a BR-493, em Santa Guilhermina.  O quarto segmento fica na BR-101 (Rio-Santos), de 22 quilômetros, já foi duplicado pelo governo federal. Este vai de Itacuruçá à Avenida Brasil (altura de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio).  “Ele vai desafogar sensivelmente o trânsito da Avenida Brasil”, destaca o superintendente, que também reforça que a obra aponta para novas oportunidades de negócios. “A coisa mais importante é que essa aqui é uma região rural que já está sendo, desenvolvida. Existem vários projetos, fábricas já estão sendo implantadas aqui em Nova Iguaçu. O Arco está trazendo desenvolvimento para a região”, comemora.
A importância é a capacidade de estruturar toda a malha rodoviária da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, através da conexão dos cinco grandes eixos rodoviários do país com o Porto de Itaguaí, o que permitirá o acesso e a saída do porto para todo o território nacional além de, através da ligação transversal entre os cinco eixos, permitir a circulação entre os municípios da Baixada Fluminense, a cidade do Rio de Janeiro e o resto do estado, sem a necessidade de utilizar a Avenida Brasil, a Ponte Rio Niterói e trechos da Niterói Manilha, já saturados ao tráfego. “Na ponta do Arco tem o Comperj. E na outra ponta tem o porto de Itaguaí. Então, ele está interligando uma região a um porto que deve se tornar o segundo maior porto do Brasil. Com essas várias indústrias que estão sendo instaladas aqui, ele vai facilitar demais a produção e o escoamento em benefício do estado do Rio de Janeiro”, lembra Vasques.

Cuidado ambiental
Mas uma obra deste tamanho não pode custar caro do ponto de vista ambiental. Por isso, desde o início das obras do trecho virgem executado pelo governo do estado houve a preocupação com a questão ambiental, como faz questão de frisar o superintendente de obras rodoviárias. “O governo tem essa grande preocupação. Aqui havia muita Mata Atlântica. Árvores exóticas etc. Foram catalogadas mais de 1.300 árvores que tiveram que ser cortadas para a execução do Arco. Em compensação, o governo vai plantar dois milhões de mudas de árvores ao longo do Arco para compensar”, revela.
Os cuidados com o meio ambiente são os mesmos que os empregados na execução do projeto. “A obra aqui utilizou as técnicas mais atuais em construção de estradas. Os equipamentos mais modernos que existem estão nessa obra aqui. Foram quase 15 milhões de metros cúbicos de terra movimentada na terraplenagem, um total de 146 unidades de obras de arte, entre viadutos, pontes, passagens inferiores. Hoje estamos com um efetivo de 2.500 pessoas trabalhando e 650 equipamentos rodando na obra”, enumera. E o Arco Metropolitano pode ficar ainda maior. O Rio de Janeiro negocia com o Governo Federal a liberação de recursos para a construção de um novo trecho de 15 quilômetros até Venda das Pedras, na junção com a RJ-114, fechando assim um trajeto até Maricá.

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