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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

A Natureza não precisa do homem, já o homem...

Por:Wandemberg
A Natureza não precisa do homem, já o homem...
De certa feita refleti cá com meus 'botões' - A natureza não precisa do homem para mantê-la ou reconstituí-la no caso de destruição em qualquer escala. Precisa, apenas, que não a destruam, posto que é autossuficiente. O problema é que ela, a natureza, não dá ‘saltos’(precisa de tempo), já os humanos, na defesa de interesses levianos são capazes de extinguir uma grande área de floresta, que a natureza levou séculos para constituí-la, em questão de minutos. Ainda mais nos dias de hoje com a tecnologia avançada à disposição de qualquer inconsequente: Motosserras potentíssimos; duplas de tratores gigantescos que, unidos por corrente, saem arrancando e arrastando dezenas de árvores de uma só vez estabelecendo com rapidez, clareiras imensas no seio da floresta; fogo ateado, criminosamente, que transforma em cinza, centenas de metros quadrados de árvores em questão em pouco tempo...
 
Notícias divulgadas mês passado dão conta que foi desmatada na Amazônia há alguns dias atrás, uma área referente a 24.000 campos de futebol. Isso constitui uma tragédia não apenas para a região, mas para todo o planeta. Tão lamentável quanto à destruição é o fato do Governo Federal, não estar nem aí para esse crime hediondo cometido contra a humanidade.
 
Tenho provas da auto reconstituição da natureza em meu próprio quintal que mede cinquenta metros de comprimento por dez de largura, tendo nos dez metros da frente e nos cinco últimos - imóveis. Na área central que compreende os 35 metros restantes existem árvores e arbustos das seguintes espécies: Duas mangueiras - uma delas plantada por meu pai (diga-se de passagem, a única plantada pelo homem naquele espaço), a outra germinada por caroço atirado no terreiro por alguém, após saborear uma manga da 1ª mangueira tendo o solo fértil se incumbiu de germiná-lo. Alguns anos depois, quando ‘demos fé’, as mangas maduras já estavam ‘despencando’ sobre nossas cabeças. Muitos outros caroços foram atirados ao solo pelos comilões de plantão chegando à ’vingar’ e se transformar em mudas, mas nós, ainda, adolescentes, dotados por incontestável vocação para retardar os avanços da natureza por motivos pífios, as arrancamos para criar espaço para o jogo de ‘bola de gude’;
 Tem, também, uma amendoeira que nos fornece magnífica sombra, plantada, provavelmente, por um morcego itinerante;
  Três aroeiras, que não faço a mínima ideia de como brotaram;
  Um pé de fruta pão, que de certo é mais uma dessas obras da regeneração da natureza a que me referi a pouco;

  Um belo pé de Abiu Roxo (planta da mata nativa, e, em extinção);
  E, umas plantinhas quase rasteiras que dão umas frutinhas amarelas que suponho terem nascidas por conta de sementes regurgitadas, ou defecadas por bichinhos de asa da fauna da Mata Atlântica, que, de certo, sobrevoaram o local.
Na verdade, cerca de  98% das árvores do meu quintal foram providenciadas pela própria natureza, através de seus complexos dispositivos. Não plantei uma muda se quer, tampouco, jamais fiz algo para preservá-las, até porque não foi preciso, simplesmente, porque não precisam de nós para nascer muito menos para viver.
 
Às vezes tenho impressão que esse planeta não é o nosso verdadeiro Habitat. Somos apenas, meros, exilados, condenados por algum tipo de destruição cometida em outro lugar. Os outros espécimes do reino vegetal e animal, aqui encontrados, na minha modesta concepção (que não os homens ditos civilizados) são os verdadeiros donos da Terra, inclua-se entre os legítimos proprietários desse magnífico orbe em destruição - os indígenas, que jamais atacaram a natureza.
 
Tem vezes que me pergunto: O quê aconteceria com as planta se os homens desaparecessem, todos de uma só vez, do planeta? Respondo de chofre! Nada!  Se os humanos desaparecessem da face da terra o que certamente aconteceria, seria uma grande reprodução das espécies vegetais, e, com certeza, o planeta voltaria a aumentar sobremaneira sua área de matas nativas, o que redundaria no aumento, ainda, de outros espécimes da fauna. 

Agora se, ao contrário, sumissem as plantas do planeta, com certeza  estaria decretado, sumariamente, o ‘fim da humanidade’. Isso implica em afirmar que nós os humanos precisamos das plantas, já, elas nem um pouquinho da gente!

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