Por: Wandemberg
A Cidade Maravilhosa bebe água de Nova
Iguaçu
Desde o século XIX que a cidade do Rio de Janeiro
usa água de Nova Iguaçu. Antes de morrer, o historiador Ney Alberto contou, com
riqueza de detalhes, aqui mesmo nesse jornal, o FOLHA do IGUASSÚ, que no
ápice de uma terrível seca, em razão da inconsequente destruição da mata nativa
da Floresta da Tijuca, substituída que fora por plantio de café, que o Rio
passou a usar água das serranias do Tinguá, cá, na boa vizinha Nova Iguaçu.
Entretanto, antes que tal fato ocorresse
Rui Barbosa, do alto de sua coluna no periódico Diário de Notícia, na condição de
opositor ferrenho ao governo, provocava: “Se houvesse vontade política o Rio
teria água de Tinguá em seis dias” (...). Foi quando apareceu um professor da
escola Politécnica do Rio de Janeiro. Seu nome – Paulo de Frontein - um jovem
apolítico, que aceitou o desafio. Com efeito, no sexto dia de trabalho de sua
equipe, conforme prometera e Rui Barbosa apregoara, a água iguaçuana jorrou
naquela Cidade.
Pois bem! O tempo passou, a floresta da
Tijuca foi, pelo menos em parte, reconstituída, porém até hoje em pleno século
XXI, o Rio continua beber da água proveniente do mesmo local.
Estação
de tratamento do Guandú
Porém não é só das serras do Tinguá que é
vertida a água que abastece a cidade do Rio de Janeiro, à partir de 1955 outra
concessora também passou a mandar mais água de Nova Iguaçu para nossos vizinhos
– Adutora do Guandú – a maior estação de tratamento do mundo - de onde sai a
maior parte da água usada, hoje, na
Região Metropolitana do Rio. Só do Guandu são 43 mil litros de água por segundo
que atendem cerca de 9 milhões de pessoas. A água do Guandu ao dar entrada
em sua magnífica estação de tratamento não apresenta as qualificações de pureza
da encontrada nas serras do Tinguá, todavia a litragem concedida é bem maior
que a primeira. Em Guandu a água chega barrenta obrigando ao estado a tratá-la
com muito mais rigor e após passar por várias etapas sai em condições de
atender a população o que acarreta em maior despesa se comparada à
água do Alto Tinguá.
Uma coisa não dá para aceitar. Enquanto
Nova Iguaçu atende aos vizinhos, a maioria de seus cidadãos estão sem um pingo
d’água nas torneiras. Á água que temos, cremos, dá para todos nós, mas o que
não é concebível é que os residentes de Nova Iguaçu fiquem sem o precioso
líquido já que podemos nos considerar prioritários. O novo prefeito Bornier
garantiu que vai resolver o problema. Ele merece um crédito de confiança, por ser reconhecido como um homem de palavra até pelos seus adversários políticos.
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