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sábado, 19 de abril de 2014

Mobilidade Urbana II - O futuro vem do passado


Sapatinho
Por: Sapatinho
Mobilidade Urbana II
Em ‘Mobilidade Urbana I’ publicada na edição anterior, ao desfecho da matéria sugeri, meio que emocionado, que o homem voltasse ao passado para desvendar o futuro, quando mencionei que os rios poderiam voltar a ser uma excelente estrada, conforme acontecia até o século XIX , em nosso Estado, e acontece, ainda, hoje, em outros lugares, inclusive na Europa e no norte do nosso país. Concluí a matéria sem que houvesse espaço para lembrar que é preciso tomar providencias para melhorar a vida dos rios, tão agredidos que são. Nem precisa fazer nada, posto que a natureza é pródiga, basta não jogar dejetos, tipo, provenientes de esgotos e outros, em seu leito, porém se jogar, que passe por estações de tratamento, e, ainda permitir a vida da mata ciliar em suas margens. 

Mas agora em mobilidade Urbana II - vamos voltar mais uma vez ao passado, para dizer que o homem está à beira de ter o ônibus aéreo, para ligar cidades e metrópoles e provavelmente o aeromóvel (carro aéreo). Paradoxalmente, o arcabouço dos veículos que flutuarão acima das estradas é o dirigível que teve sua fabricação interrompida, após o fatídico acontecimento de 1937 quando, um deles -  o Hindemburg  pegou fogo deixando 36 mortos.

A tragédia que traumatizou o mundo parou repentinamente com a fabricação dos dirigíveis e nunca mais se falou nesse tipo de veículo. O tempo passou e hoje vemos que, em verdade, quando homens como Santos Dumont alçaram aos céus aqueles gigantes inflados, estavam criando embriões de um dos transportes de massa para um futuro próximo que, tudo indica, já, está ás vias de se concretizar,  pra acabar com os congestionamentos que conturbam a mobilidade nas cidades e metrópoles.

Cerca de 80 anos depois, eis que, fábricas voltam a construir protótipos moderníssimos de dirigíveis, dessa feita, segundo os ‘experts’, muito mais seguro, até, que avião convencional. A diferença básica é que o gás não mais terá alto teor de inflamabilidade, como os usados naqueles tempos. Outra mudança é que ao invés de uma grande bexiga, serão usadas vários balões, em tamanho menor. 

O Aeroscraft é um desses protótipos que brevemente estarão passando silenciosamente por sobre nossas cabeças. E, não se trata de coisa pequena, absolutamente, eis, aí, um gigante para carga e passageiros. Chega a medir 120 metros de comprimento por 80 metros de altura, prontos para tirar do chão, 66 toneladas, com conforto maior que o oferecido nos transatlânticos de última geração. 

Transporte de massa à parte é lógico que as fábricas vão mostrar, ainda, protótipos menores, tipo carro de passeio que, certamente, promoverão uma grande revolução no sistema de trânsito aéreo e terrestre posto que, se acontecer como aconteceu no planeta de onde vim, logo estarão no mercado de veículos da loja da esquina. Os primeiros a serem fabricados terão como autonomia o trajeto entre a laje da casa do proprietário até um pátio ou telhado de edifícios semelhantes a heliportos.  Com o tempo esses veículos ganharão novos acessórios e passarão a ser híbridos podendo aterrissar suavemente nas estradas e seguir por via terrestre e, até, marítima, normalmente.
Serão veículos de pouca complexidade que sobem e descem como balões, e, navegam suavemente, como os tapetes mágicos das estórias orientais, impulsionados, que serão, por motores bem simples que nem precisam de muita potência dado ao fato de estarem flutuando. Como novidade um pacote dos responsáveis pelo trânsito aéreo terrestre, com novas exigências, dirigido aos condutores sobre navegabilidade nos céus.

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