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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Empresários destacam mobilidade urbana e fornecimento de energia como questões centrais para o Mapa do Desenvolvimento em Nova Iguaçu


Por: Joana Mineiro/Fotos:Vinícius Magalhães
Empresários destacam mobilidade urbana e fornecimento de energia como questões centrais para o Mapa do Desenvolvimento em Nova Iguaçu
 Industriais da FIRJAN na região ressaltam que a falta de segurança no Arco Metropolitano afugenta a instalação de novas empresas
 Ampliar a Via Light até Queimados, evitar a ocupação no entorno do Arco Metropolitano e melhorar o fornecimento de energia foram alguns dos investimentos mais importantes apontados por empresários do Sistema FIRJAN para que os municípios da Baixada Fluminense atraiam novos empreendimentos. O debate aconteceu na manhã desta quarta-feira, 27 de abril, na Representação Regional da Federação das Indústrias, em Nova Iguaçu.
 Há duas semanas, o mesmo encontro aconteceu na FIRJAN Duque de Caxias, onde os temas em destaque foram a construção do Anel Viário de Campos Elíseos e, assim como em Nova Iguaçu, o Arco Metropolitano, com foco na ampliação e na preservação das margens da via. 
 Os problemas de mobilidade que afetam tanto a logística como o deslocamento dos trabalhadores mobilizaram os empresários. Eles elegeram como umas das prioridades para a região a extensão da Via Light até o Distrito Industrial de Queimados, com ligações com a Via Dutra, a Linha Vermelha e Madureira. “Hoje perco de quatro a cinco horas com engarrafamento e só consigo fazer três entregas por dia. Poderia fazer seis se a Via Light estivesse concluída”, exemplificou Bruno Dutra Mello, executivo da Chacoserra, empresa de embalagens.
 Além da preocupação com a ocupação do entorno do Arco Metropolitano, a insegurança no local aflige os empresários. “O poder público precisa garantir a segurança para os trabalhadores e as indústrias. Isso é fundamental para o Arco. Essa via é uma conquista que não podemos perder”, afirmou Carlos Erane de Aguiar, presidente da Representação Regional FIRJAN/CIRJ em Nova Iguaçu. Postos de gasolina deixaram de ser construídos na via por causa disso, relataram empresários.
 Outra questão que também afugenta investidores é a instabilidade no fornecimento de energia. Garantir a estabilidade desse serviço foi uma das prioridades discutidas com mais ênfase no encontro. Hoje, as constantes quedas de luz representam prejuízo para as indústrias. “Vários investidores desistiram de vir para a Baixada por causa disso. O Rio está perdendo empregos e investimentos”, chamou a atenção Teng Li Cheung, executivo da Poly Embalagens, localizada em Japeri.
 As propostas definidas pelos empresários vão compor o Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro. O documento está sendo construído para melhorar o ambiente de negócios e nortear as ações do Sistema FIRJAN pelos próximos dez anos (2016 - 2025). A reunião contou com a participação do empresário Carlos Fernando Gross, vice-presidente do Sistema FIRJAN, e de representantes de indústrias e de empresas do encadeamento produtivo de Nova Iguaçu, Itaguaí, Japeri, Mangaratiba, Mesquita, Nilópolis, Paracambi, Queimados e Seropédica.
 O Mapa será lançado em maio, mês da indústria, com uma visão geral do estado. O documento ainda será complementado por dez agendas – nove regionais e uma da capital –, em que as propostas serão ampliadas. O objetivo é que esses documentos sirvam como instrumento de debate nas eleições municipais durante o segundo semestre.
 Os debates sobre o Mapa do Desenvolvimento já aconteceram no Rio, em Itaperuna, Campos, Petrópolis, Nova Friburgo, Três Rios, Volta Redonda e Duque de Caxias. Amanhã, 28, acontecerá outra rodada de debates em Niterói com representantes da região.

Sobre o Mapa do Desenvolvimento
 O Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro surgiu em 2006 para apresentar a visão da indústria sobre os principais problemas do estado.
 O documento tratou de temas como infraestrutura e logística, gestão pública, educação, que foram trabalhadas com as principais lideranças políticas do estado e do país. Das ações traçadas, 74% avançaram ou foram concluídas.
 Entre as realizações do Mapa estão a implantação do Arco Metropolitano, a concessão de rodovias como a BR-101 Norte, a eliminação de gargalos logísticos em portos e aeroportos, a criação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a reestruturação do sistema de licenciamento ambiental, além do fortalecimento da indústria criativa.

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