Raphael Bittencourt
Nova Iguaçu apresenta plano de combate à dengue
Município vai receber 23 novos carros que vão auxiliar técnicos e agentes de endemias nas ações nos bairros
Integrantes do Comitê Municipal de Acompanhamento e Assessoramento das Ações de Controle da Dengue participaram nesta quarta-feira (22/01) de uma reunião na Policlínica Dom Walmor, no Centro de Nova Iguaçu, para traçar planos e metas no combate às endemias, especialmente a dengue. O subsecretário de Vigilância e Saúde, Clodoaldo Novaes, apresentou as ações propostas pelo comitê, entre elas a priorização do atendimento de acordo com a classificação de risco e, consequentemente, a redução no tempo de espera nos postos de saúde municipais.
Para o subsecretário, uma das principais metas no combate à dengue é a mobilização social. O objetivo é fazer com que a população se conscientize sobre os perigos da doença, como evitá-la e como tratá-la.
“Precisamos sensibilizar a população para que ela entenda que o controle do mosquito não é uma atribuição exclusiva do poder público. Os moradores têm um papel extremamente importante nessa tarefa e devemos trabalhar juntos para evitar a incidência de novos casos da doença”, explica Clodoaldo.
O secretário municipal de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Junior, lembrou que o município registrou queda de 64,5% no número de casos da doença (1.865 casos foram registrados em 2012 e 665 em 2013) e pediu o apoio da população. “A redução da estatística é fruto do trabalho integrado do Governo, que não poupou esforços para que os doentes tivessem o melhor atendimento possível. Mas o esforço só é compensado se a população nos ajudar. Por isso, peço a todos que disponibilizem 10 minutos por semana para eliminarem possíveis criadouros do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, em suas residências. Se cada um fizer sua parte, este número vai baixar ainda mais em 2014”, alerta o secretário.
Sobre o uso do carro fumacê nos bairros, o subsecretário de Vigilância explicou que a definição dos locais é feita com base no resultado do Levantamento de Índice Amostral (Lira), feito a cada dois meses, e também com base em critérios específicos. Ou seja, a utilização dos carros é feita de acordo com índice apresentado.
“Quando houve aquela forte chuva no fim do ano passado, por exemplo, sabíamos que nas áreas atingidas o número de mosquitos poderia aumentar. Assim que o volume de água diminuiu nós entramos com o fumacê naquelas localidades. O inseticida tem que ser a última ferramenta. Mas temos produto suficiente, caso necessário”, afirmou Clodoaldo Novaes.
Para aumentar ainda mais a eficiência no combate à dengue, a subsecretária de Vigilância e Saúde deve receber em até 40 dias uma nova frota. Serão 23 pick-ups e vans que, somadas às oito já existentes, vão auxiliar no deslocamento de técnicos e agentes de endemias na cidade.
A reunião contou com a participação de representantes não só da Saúde e da Vigilância Epidemiológica e Ambiental, mas também das Secretarias de Obras e do Meio Ambiente, e das subsecretarias dos Conselhos Municipais e da Atenção Básica, além da Cedae, Serviços Públicos e Limpeza Urbana.
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