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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Prefeitura draga rios e canais de Nova Iguaçu e retira mais de 800 toneladas de lixo


ASCOMFotos Charles Souza
Prefeitura draga rios e canais de Nova Iguaçu e retira mais de 800 toneladas de lixo
Mais de 800 toneladas de lixo foram retiradas dos rios e canais da cidade de Nova Iguaçu nos últimos 20 dias. A limpeza foi determinada, em caráter emergencial, pelo prefeito Nelson Bornier depois que diversos bairros de Nova Iguaçu foram inundados pelas últimas chuvas. A Secretaria Municipal de Obras iniciou o trabalho de dragagem pelo rio Botas, principal responsável pelas enchentes que atingiram a região de Austin e Comendador Soares. A dragagem do Botas englobou ainda os trechos de Vila Beth, Palhada, Rosa dos Ventos e Palmares.
A secretária Municipal de Obras, Carla Neves, informou que a ocupação de moradores nas duas margens do afluente do Botas, por exemplo, dificultou a entrada de máquinas para fazer a dragagem do rio. “Os rios de Nova Iguaçu estavam há muitos anos sem monitoramento. Apesar das dificuldades, nos desdobramos para fazer uma limpeza completa, afim de amenizar o caos e prevenir para as chuvas de verão, que ainda podem ser intensas em janeiro. As enchentes na cidade foram muito graves, com a água chegando a mais de um metro de altura. Muita gente perdeu móveis, fogão, geladeira e outros utensílios. O prefeito está tomando todas as medidas necessárias para evitar que esta situação se repita”, destacou Carla Neves.
Há mais de 70 anos sem ser dragado, o canal Paiol passou uma limpeza completa. Só nele foram retiradas mais de 70 toneladas de lixo, nos trechos Vila de Cava e Corumbá. Os canais Abel, nos trechos Vila Zenith, Santa Cecília e Praça do Batuta; Bandeirantes; Rodilândia e Canal às margens da linha do trem, do bairro da Luz até Jardim Canaã, também passaram uma geral.
Morador há 15 anos de Vila de Cava, Mauro Barbosa, 64 anos, disse que nunca viu e nunca ouviu os moradores mais antigos falarem de limpeza no canal Paiol. “Entrava e saía governo e nós sempre ficávamos esquecidos. A água do canal nem aparecia, era só lixo. Com as chuvas, nossas casas encheram e ficamos ilhados. Só Nelson Bornier mesmo para se preocupar e olhar por todas as regiões, principalmente as que estão às margens dos rios. Depois da limpeza, ficamos mais tranquilos com as próximas chuvas”, disse Mauro Barbosa.

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