Famosos revelam que gostam de séries sobre zumbis

Ana Cláudia Damasceno

Famosos revelam que gostam de séries sobre zumbis

The Walking Dead conquista fãs em todo mundo, inclusive artistas

 A atriz e cantora Carrie Underwood, vencedora da quarta temporada do programa American Idol em 2005, revelou ser viciada na série The Walking Dead. Assim como ela, até a cantora Demi Lovato entrou na onda dos zumbis, quando pintou todas as unhas com carinhas, ossos e sangue.

 Outro que curte TWD é o ator Sérgio Menezes, que está na TV na pele de Heraldo Maranhão na reprise da novela da Rede Globo Cheias de Charme, em Vale a pena ver de novo, e já brilhou em diversos outros folhetins, como “Sinhá Moça”, “Bela, a feia”, “Força de um desejo”, “Celebridade”, “Porto dos Milagres” e Amor e intrigas.

   Ele comenta que acompanhou bastante a série quando morou no Canadá. Sérgio gostou de ver a trama de ficção, pois retrata a experiência em vivenciar uma situação apocalíptica improvável e também ver como os personagens precisam superar seus medos e dilemas para conseguirem sobreviver.

 - As relações afetivas numa trama de auto nível de ficção como The Waking Dead chama a atenção pelo apelo naturalista. Isso aproxima o público, pois não trata somente de um exterminador de zumbis tentando marcar pontos em busca da sobrevivência – comenta o ator.

 A ficção às vezes nos entretém tanto que trazemos ela para a nossa realidade. Foi o que aconteceu com Felipe Salazar, que se tornou um grande crítico de The Walking Dead no Youtube. O seu amor pela série foi tão grande que ele ficou motivado a criar o canal FoxWalkerBr, que já tem quase 200 mil inscritos. Os vídeos mais populares do canal já atingiram de 465 mil a 212 mil visualizações.

 Segundo Salazar, todo esse sucesso de TWD não é devido ao medo ou fascínio por zumbis. Para ele, a série é muito mais sobre relacionamentos entre pessoas. “Principalmente diante de situações críticas, levando muitas vezes à reflexão sobre a vida”.

 Por esse motivo, o crítico e youtuber afirma que a série não é uma simples série sobre mortos que andam. Ao contrário, é uma trama que aborda elos sociais e afetivos de “pessoas vivas”. “Como por exemplo, a formação de laços de amizades, conflitos sociais, amigos virando inimigos (e vice-versa) e relacionamentos amorosos”.

 - Lá no fundo, TWD se trata de uma análise comportamental diante de algum caos social. Mesmo num mundo caótico, as pessoas ainda conseguem se organizar em grupos e tentam conviver com suas diversas diferenças. É a eterna luta pela sobrevivência do ser humano – conclui.

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