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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Credores do Supermercados Alto da Posse dizem NÃO ao Plano de Recuperação Judicial

Por: Rafael Marinho
Credores do Supermercados Alto da Posse dizem NÃO ao Plano de Recuperação Judicial
  Nesta terça-feira (30), foi realizada uma Assembléia convocada pela Justiça, para votação do aditivo do  PRJ (Plano de Recuperação Judicial), proposto pelo Supermercados Alto da Posse com relação ao pagamento das dívidas com seus credores, através do administrador de bens do processo cível, do Administrador Judicial nomeado pelo MM Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca de Nova Iguaçu, Dr. Gustavo Licks.
  A sessão, que foi realizada no Salão Nobre do Centro Social São Vicente, o antigo Patronato, no centro de Nova Iguaçu, contou com a participação de mais de 200 credores, sendo a maioria de ex-funcionários, porém, representantes de instituições financeiras, fornecedores, entre outros, também estiveram presentes.
  Através de votação, foi recusado o aditivo do Plano de Recuperação Judicial por ampla maioria de votos, que tinha como proposta a venda dos bens do Supermercado Alto da Posse para o pagamento de 50% das dívidas + 40% do FGTS proporcional e sem previsão para o pagamento do restante.
  Além de não ter sido aprovada, causou indignação e revolta aos trabalhadores que participaram da reunião.
  Representando o Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu e Região, estiveram presentes o Diretor Telmo de Oliveira e o advogado Dr. Carlos Feliciano, mais conhecido como Carlão.
  "O Sindicato Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu e Região está oferecendo suporte jurídico com recursos próprios para os trabalhadores com relação ao processo que deixou de ser trabalhista e passou ser da área cível. Não vamos medir esforços para lutar pelos direitos e interesses desses trabalhadores" disse o diretor do sindicato, Telmo de Oliveira.
  Com a proposta recusada, o processo retorna para as mãos do Juiz, para que assim seja definido os rumos que tomarão a ação.
  Não foi permitida a participação da imprensa na Assembléia, os jornalistas que tentaram entrar, foram barrados por seguranças da empresa Monterrey Empresa de Segurança e Vigilância contratados para a a ocasião.

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