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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

FIRJAN lança mapeamento do setor TIC fluminense


Por:Joana Mineiro
FIRJAN lança mapeamento do setor TIC fluminense
 Com base na massa salarial das empresas, estima-se que a indústria de Tecnologia da Informação e da Comunicação do Rio de Janeiro gerou um Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente R$ 15 bilhões, o que corresponde a 3% do total produzido no estado. Entre 2009 e 2013, o número de estabelecimentos do setor cresceu 36,3% no estado. São 4.443 empresas, que empregam 89 mil trabalhadores. Ainda assim, a evolução fica abaixo do crescimento registrado no país para o mesmo período (44,3%).
 O número de empresas fluminenses corresponde a 9,4% de todos os estabelecimentos no setor, ficando atrás apenas de São Paulo (32,8%) e Minas Gerais (10,7%). No mesmo período, o número de empregados do setor no estado cresceu 35,8%, abaixo do registrado no mercado de trabalho em nível nacional (39,9%). No entanto, a participação do estado do Rio no mercado de trabalho do setor em todo o país foi de 10,4% em 2013, segundo principal mercado nacional, atrás apenas do estado de São Paulo (42,3%).
 Os dados fazem parte do Mapeamento do Setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do estado do Rio de Janeiro, estudo produzido pelo Sistema FIRJAN para quantificar o potencial da atividade e para servir de base na formulação de políticas públicas de desenvolvimento do TIC no estado. “Apesar do peso do setor na economia fluminense, evidenciado por meio da sua participação no total da riqueza gerado no estado, a atividade vem perdendo espaço quando comparamos seu crescimento, seja em número de estabelecimentos ou na geração de empregos formais, no cenário nacional”, destaca o coordenador do programa de Indústria Criativa do Sistema FIRJAN, Gabriel Pinto.
 Com base nos dados oficiais dos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o levantamento inédito traz também detalhes sobre a concentração de estabelecimentos e empregos nos diversos municípios fluminenses nos quatro segmentos que compõem o setor: Software, Serviços de TI, Hardware e Telecomunicações. Destaques para a cidade do Rio de Janeiro que concentra o maior percentual de estabelecimentos (65,5%)  e trabalhadores (84,5%). Entre os bairros da capital, o Centro sozinho corresponde por 33,2% dos empregados.
 O mapeamento do setor TIC será apresentado aos empresários nesta quarta-feira, dia 16, em reunião promovida pela Federação e o Sindicato da Indústria Eletrônica, Informática, Telecomunicações, Componentes e Similares do Rio de Janeiro (SindiTec).

Petrópolis é o segundo polo fluminense
Depois da cidade do Rio de Janeiro, que está no topo com 2.908 empresas e 75.218 trabalhadores, o ranking das dez cidades fluminenses - de acordo com o número de estabelecimentos e empregados no setor - é seguido por Niterói (205 / 2.365), Duque de Caxias (89 / 1.097), Teresópolis (45 / 1.053), Saquarema (65 / 975), Petrópolis (92 / 814), Macaé (69 / 718), São Gonçalo (78 / 704), Nova Iguaçu (78 / 628) e Volta Redonda (79 / 616), na décima posição.
 O mapeamento destaca também que, em 2013, existiam no país 47.503 empresas e 858.371 empregos formais no setor de TIC. Foram identificados seis polos de tecnologia da informação e comunicação, localizados nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Campinas, Recife e Petrópolis.

Tecnologia de Ponta
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