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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

ReencarnaçãoII

Por: Assombrados.com.br
2. Cameron Macaulay (Escócia)

Cameron Macaulay
Um dos melhores casos de reencarnação já estudado. Foi inclusive episódio da sérieHistórias Extraordinárias, exibido no Discovery Channel. Também é estudado por Jim Tucker, professor de psiquiatria da Universidade da Virgínia.

Eu ia escrever sobre ele, mas resolvi copiar o ótimo texto escrito por Giordano Cimadon da Sociedade Gnóstica sobre o caso. Segue:

Como uma típica criança de seis anos de idade, o pequeno Cameron Macaulay gostava muito de fazer desenhos. Um de seus preferidos era o de uma casa de um único pavimento, com a fachada toda branca, localizada em uma baía. Quando sua mãe perguntou que casa era aquela, a resposta de Cameron fez com que um arrepio corresse ao longo de sua espinha.

O menino respondeu que aquela era a sua casa, e que ele vivia ali com sua antiga mamãe, numa região situada em Barra, uma ilha escocesa, a uma distância de 260 quilômetros de seu lar atual. Cameron estava convencido de que tinha vivido uma vida passada, e parecia estar muito preocupado que sua antiga família pudesse estar sentido a sua falta.

Depois do susto, sua mãe recordou que desde que aprendeu a falar, Cameron costumava contar aventuras infantis vividas naquela ilha. Mas a partir do momento em que ele passou a fornecer detalhes sobre a casa em que estas aventuras aconteceram, muitas outras memórias vieram à tona. Cameron descrevia sua antiga família, seus irmãos e irmãs, chegando até mesmo a contar como seu antigo pai tinha morrido.

No início, a família tratou estas narrativas como sendo parte de uma imaginação fértil de criança. Contudo, em determinado ponto, o pequeno Cameron começou a apresentar sinais de tristeza e sofrimento, reclamando por estar separado de sua família de Barra.

Certo dia, a professora de Cameron chamou seus pais para uma conversa. Disse a eles que o menino se queixava muito da ausência dos pais e dos irmãos. Além disso, sentia muita falta de brincar nas pedras da praia e reclamava que sua casa atual tinha apenas um banheiro, enquanto a casa de Barra tinha três.

Desde então não parava mais de falar sobre a ilha e o que tinha experimentado ali. Contou como costumava observar os aviões pousando desde a janela de seu quarto. Chegou mesmo a dizer que seu pai se chamava Shane Robertson, e que ele tinha morrido porque não tinha olhado para os dois lados, possivelmente se referindo a um atropelamento.

Não demorou para que uma equipe de pesquisadores, entre os quais estava Jim B. Tucker, professor de psiquiatria da Universidade da Virgínia, encontrassem o menino, e o convidassem a ir a Barra para conhecer seu antigo lar. Ao receber a proposta, a mãe de Cameron ficou assustada, pois sua família rejeitava a tese de uma vida passada. Mas o menino ficou tão excitado que não conseguia parar de pular de alegria.

Ilha de Barra e a casa que Cameron diz ser sua primeira casa
Quando o avião pousou na baía de Cockleshell, Cameron perguntou para sua mãe: “O meu rosto está brilhando?” E a mãe respondeu: “Por que você está perguntando isso meu filho?” E Cameron disse: “Porque eu estou muito feliz!” Da janela ele apontava para a praia e dizia: “Agora vocês acreditam em mim?” E quando desceu do avião, jogou suas mãos para o alto e gritou: “Estou de volta!

Já no hotel, a família de Cameron e a equipe de pesquisadores partiram em busca de pistas sobre o passado do garoto. Quando localizaram a casa branca na baía (na foto ao lado), dirigiram-se imediatamente para lá, mas sem contar nada para Cameron. Ao chegar na frente da construção, Cameron a reconheceu no mesmo instante. Mas algo mudou em sua expressão.

Cameron parecia triste enquanto andava pelo interior da casa, como se sentisse falta de alguma coisa. Talvez ele estivesse esperando que, ao entrar em casa, sua mãe estivesse ali para recebê-lo, exatamente como ele se recordava. Parecia conhecer todos os seus detalhes, e não demorou para que encontrassem os três banheiros que ele já tinha mencionado para sua professora.

Os pesquisadores levaram a família de Cameron para conhecer um membro da família Robertson. No entanto, ele não foi capaz de fornecer quaisquer informações a respeito de Shane, sua mulher e seus filhos. Ainda assim, ao ver fotos antigas de família, Cameron reconheceu um carro preto, e um cachorro preto e branco, dos quais ele já tinha falado diversas vezes.

Para a família de Cameron, a viagem à Barra representou um verdadeiro alívio. Ninguém mais desconfiava que Cameron estivesse inventando coisas, e o menino se tornou mais calmo, não sentindo mais a tristeza que tanto o aborrecia. Nem todas as respostas foram encontradas, e a maior certeza de todas, ao menos para Cameron, é que a morte não é o fim, mas um novo início.

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