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sábado, 9 de julho de 2016

De Santa Teresa para muitos Bules

Por: Ney Alberto
De Santa Teresa para muitos Bules
 Duas “mudinhas” de uma cobiçada planta – vindas do Maranhão – se aclimataram, muito bem, nas hortas dos frades capuchinhos, em Santa Teresa (Rio de janeiro). Frutos, multiplicados, foram semeados nas terras da Fazenda do Sargento-Mor Luiz Vieira Mendanha (cujo nome ficaria numa das abas do Maciço IERIXINÓ. E, desta, para fazendas vizinhas (Piranga, Marapicu, Cabuçu). Possivelmente, por tropeiros, chegaram, tais frutinhas, às serranias do Tinguá – pelo “Caminho de terra Firme” (do ouro), espalhando cafezais pela “serra - acima”, pelo Vale (do Rio) Paraíba.
 Monsenhor Pizarro, visitando a Freguesia de Santo Antônio de Jacutinga (1794), registrou: “Onze fábricas de açúcar, uma de aguardente e algumas de barro, trabalham neste distrito, em cujas terras se cultivam a cana, a mandioca, o café, o milho e legumes”. Referindo –se à Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Marapicu: “com a cana doce se cultiva também a mandioca, o alho, legumes, arroz e o café”.
 A Estrada Real do Comércio – fundamental alavanca para levantar a Povoação de Iguassú à categoria de Vila – foi aparelhada, em meados  do século dezenove, por causa do café, produzido nas Fazendas de “serra acima”. A Estrada de ferro Dom Pedro Segundo foi implantada com o objetivo de levar o café às exportações.
 A mudança da “capital” do Município de Iguassú – saindo da beira do Rio Iguassú (navegável) para a beira da estrada de ferro (para Maxambomba) foi, também, uma consequência daquelas “mudinhas”.

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