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domingo, 9 de agosto de 2015

Humildade nunca é demais

Por : Wandemberg
Da série: De certa feita...
 Humildade nunca é de mais
O conteúdo desse texto não é de minha autoria. É de anônimo. Tirei de um vídeo da internet e usei minhas palavras para adaptá-lo à escrita, por entender que se trata de exemplo interessantíssimo para combater nossos arroubos de prepotência. 

 De certa feita(...). Um casal muito bem situado em termos financeiro, acompanhado da filha prestes a entrar na faixa etária relativa aos adolescentes, esperava, sentado, numa única poltrona que comportava 4 pessoas, na antesala do consultório de um renomado médico especialista em transplante de medula.

 Em determinado momento um rapaz adentra ao ambiente indo sentar ao lado dos três, na última vaga restante do confortável móvel. Para ser mais preciso ao lado da garota. 

 De postura humilde e usando trajos muito simples, de imediato, o cidadão que acabara de chegar, logo angariou a antipatia dos tão bem vestidos quanto perfumados e prepotentes familiares, sentimento revelado quando o pai, mal o rapaz se acomodou, levantou-se pegou a filha pelo braço e fez com que ela se sentasse no outro extremo da poltrona, ficando de pé e criando assim  um espaço vazio entre o moço, sua esposa e a menina, tudo sob o olhar de arrogância e cumplicidade da mulher. 

 Por sua vez, o simplório sujeito, embora notasse a descriminação à sua pessoa, não esboçou qualquer reação contrária a atitude ostensiva do casal, mantendo-se com o sorriso amistoso que traduzia uma personalidade, indefectível, moldada, com certeza, por influências benfazejas, ao contrário dos carrancudos familiares que demonstravam todo repúdio à  indesejável presença.

 A menina acabara de fazer uma operação de medula que a salvou de morte certa,  tendo o médico convocado a família para uma conversa de ética pós-operatória, para mostrar as razões e as dimensões da graça recebida.

 Foi quando o doutor mandou que as pessoas entrassem no consultório, inclusive o rapaz, fato que  arrancou do casal reações de protesto, por não aceitar a ideia da convocação do estranho ao mesmo tempo que eles. Tal iniciativa do doutor fez com que o pai da menina receptora da medula questionasse o médico sobre o fato de ver sua família ser atendida juntamente com uma pessoa estranha, exigindo inclusive uma explicação!

 O médico não se fez de rogado: 
 -Esse moço, que eu fiz questão de trazer para apresentá-los, foi o único dentre milhares, com os elementos genéticos compatíveis e capazes de se adequar ao metabolismo da filha de vocês. Por essa feliz coincidência, e, por sua generosidade, ele foi o doador da medula que sua filha recebeu para que pudesse continuar vivendo! Portanto achei por bem trazê-lo aqui para que agradecessem ao seu ato de extremo amor ao próximo, disse.  

 E o indefectível rapaz, continuou com o sorriso angelical nos lábios, enquanto o perfumado casal não sabia onde colocar a cara! 


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