EQUIPE DO RIO DE JANEIRO É CAMPEÃ BRASILEIRA DE VELA ADAPTADA EM NITERÓI
Último dia da competição ainda teve Rafael Ferreira como campeão individual no Clube Naval Charitas
Ao contrário dos dias anteriores, o sol deu uma trégua e o vento forte e a determinação dos atletas marcaram o último dia do Brasileiro de Vela Adaptada realizado neste sábado(30), em Niterói , no Clube Naval Charitas.
Ao longo de três dias de regatas e com a presença de 20 atletas, a disputa foi muito intensa entre os barcos presentes nas classes J24 (barco com três tripulantes) e 2.4mR (barco com um tripulante). No último dia do evento, a Comissão de Regatas optou pelo campo de regatas na Baía do Saco de São Francisco, ao contrário dos dias anteriores que foram na Praia do Flamengo, raia dos jogos paralímpicos de 2016. Com duas regatas disputadíssimas, os concorrentes desfrutaram de um dia de vela fantástico, com ventos de sueste a rondar os 16 nós de intensidade durante toda tarde. A equipe do Rio de Janeiro se destacou na classe J24 vencendo a primeira e chegando em segundo nas duas regatas realizadas. Já na categoria 2.4mR, o timoneiro Rafael Ferreira surpreendeu o tricampeão brasileiro Mário Czaschke(Alemão) conquistando seu primeiro pódio.
“Não esperava vencer, é meu segundo Brasileiro, nem conhecia a raia, mas estou muito feliz pelo tempo dedicado ao treinamento”, diz Rafael.
O atleta do Rio do Rio Grande do Sul, que é paraplégico devido a um tiro que levou na coluna, durante um assalto, lembrou que praticou esgrima e depois seguiu para a vela.
“Eu pratiquei esgrima por um ano, mas depois conheci a vela, esporte que me identifiquei muito. Eu tenho uma sensação de liberdade, nem lembro que sou paraplégico e esqueço das minhas dificuldades”, reforça o campeão.
Na classificação geral da classe J24, o Rio de Janeiro também foi o vencedor, seguido por Minas Gerais, São Paulo, Brasília e Rio Grande do Sul. Na geral da categoria 2.4mR, Rafael também ficou em primeiro.
Esporte que traz emoção e entusiasmo, a vela adaptada possui cinco polos no país: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, mas Minas Gerais logo fará parte deste bloco. A novidade é que a modalidade contará com um Centro de Alto Rendimento para os atletas treinarem em março de 2014..
“O Centro de Alto Rendimento será o pontapé para os jogos paralímpicos de 2016. Com este espaço teremos clínicas especializadas, palestras e intercâmbios com técnicos e atletas estrangeiros”, diz Samuel Linhares, presidente da Confederação Brasileira de Vela Adaptada(CBVA).
O Campeonato Brasileiro de Vela Adaptada é uma realização da CBVA, com o patrocínio da CAIXA Loterias e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Resultados:
Categoria J24(1ª regata):
1) Rio de Janeiro (1 ponto)
2) Minas Gerais (2 pontos)
3) São Paulo (3 pontos)
4) Brasília (6 pontos)
5) Rio Grande do Sul (não competiu)
Categoria J24(2ª regata):
1) Minas Gerais (1 ponto)
2) Rio de Janeiro(2 pontos)
3) São Paulo (3 pontos)
4) Brasília (4 pontos)
5) Rio Grande do Sul (não competiu)
Categoria 2.4mR(1ª regata):
1) Rafael Ferreira/Rio Grande do Sul (1 ponto)
2) Mário Czaschke(Alemão)/Santa Catarina (2 pontos)
3) Nuno de Castro/Rio de Janeiro (3 pontos)
4) João Carlos Maranhão/São Paulo (4 pontos)
5) Ronam Antônio de Moura/Minas Gerais (6 pontos)
Categoria 2.4mR(2ª regata):
1) Mário Czaschke(Alemão)/Santa Catarina (1 ponto)
2) Rafael Ferreira/Rio Grande do Sul (2 ponto)
3) Nuno de Castro/Rio de Janeiro (3 pontos)
4) João Carlos Maranhão/São Paulo (4 pontos)
5) Ronam Antônio de Moura/Minas Gerais (6 pontos)
== Categoria J24(Classificação Geral):
1) Rio de Janeiro (12 pontos)
2) Minas Gerais (19 pontos)
3) São Paulo (19 pontos)
4) Brasília (20 pontos)
5) Rio Grande do Sul (42 pontos)
Categoria 2.4mR(Classificação Geral):
1) Rafael Ferreira/Rio Grande do Sul (11 pontos)
2) Mário Czaschke(Alemão)/Santa Catarina (14 pontos)
3) Nuno de Castro/Rio de Janeiro (17 pontos)
4) João Carlos Maranhão/São Paulo (26 pontos)
5) Ronam Antônio de Moura/Minas Gerais (38 pontos)
Mais informações da Vela Adaptada:
As competições, denominadas de “regatas”, são percursos sinalizados com bóias, feitas de acordo com as condições climáticas, de forma que o atleta teste todo seu conhecimento de velejador. Barcos com juízes credenciados fiscalizam o percurso, podendo o atleta ser penalizado com pontos, caso infrinja alguma regra. Uma competição é composta de várias regatas, ganhando o evento aquele que tiver melhor resultado, após a somatória de todas as suas colocações nas regatas.
Os vencedores das regatas normalmente são os velejadores que conseguem imprimir uma maior velocidade nos barcos, realizar melhores manobras e buscar as melhores condições de vento (tática de regata).
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