Maternidade Mariana Bulhões reabre em Nova Iguaçu

Por: ASCOM Secretaria do Estado de Saúde

Maternidade Mariana Bulhões reabre em Nova Iguaçu

Governo do estado investiu quase R$ 750 mil em novos equipamentos para a unidade da Prefeitura, vai ajudar com custeio mensal de R$ 1,5 milhão e, assim, garantir atendimento digno às gestantes da Baixada Fluminense.

O município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, recebe neste domingo 1 de dezembro, uma maternidade novinha em folha. Fechada em abril de 2012por conta do estado de suas instalações, a nova Maternidade Mariana Bulhões reabre ao público totalmente reformada, com maior capacidade de atendimento e novos equipamentos.  A Secretaria de Estado (SES) investiu na unidade municipal R$748 mil em equipamentos e vai repassar mensalmente 1,5 milhão em custeio do hospital durante os próximos 14 meses. 

A maternidade manteve o perfil de atendimento de casos de alto risco e passa a contar com 36 leitos de enfermaria, quatro de UTI adultos, 20 de UTI neonatal, duas salas de PPP, uma sala de cirurgia, dois consultórios e quatro leitos de emergência, aumentando significativamente a capacidade anterior. Agora, a previsão é que sejam feitos 350 partos por mês. A unidade terá também um setor  de classificação de risco e as gestantes não mais serão atendidas por ordem de chegada, como acontecia antes.

Compromisso do município – Para 2014, a Prefeitura de Nova Iguaçu comprometeu-se a construir um prédio anexo à maternidade com mais 72 leitos de enfermaria e 30 leitos de UTI neonatal, aumentando a capacidade para 750 partos mensais.

Mães da Baixada – A abertura da unidade faz parte do Programa mãe da Baixada do Governo do Estado, lançado em agosto com o objetivo de melhorar o atendimento às gestantes da região. Como parte do programa, Nova Iguaçu também recebeu da Secretaria de Estado de Saúde uma ambulância cegonha no valor de R$ 95.790 para ajudar no transporte de gestantes às unidades de saúde.

Investimentos na Baixada – O conjunto de ações vem reformar o compromisso do Governo do estado em promover melhorias na saúde da população da Baixada Fluminense. Há pouco mais de um ano, a região ganhou o Hospital Estadual da Mãe em Mesquita, que, juntamente com o Hospital Estadual Heloneida Studart, inaugurado em 2010 em São João de Meriti, servem de referencia para partos de baixo, médio e alto risco. As duas unidades consumiram cerca de R$ 63 milhões em obras e equipamentos e totalizam 134 leitos, realizando, juntas, mais de 900 partos por mês.

Os dois hospitais foram projetados para oferecer um atendimento humanizado, que inclui  cuidados especiais com a parturientes como a internação dos casos de baixa e média complexidade em salas chamadas PPP – Pré-Parto,Parto e Pós-Parto -, onde a gestante instalada quando está prestes a dar à luz e tem acesso a métodos que vão ajudá-la na hora do parto, como bola de fisioterapia,rede, cavalinho, entre outros. Quando chega a hora do bebe nascer, a cama se transforma em mesa de parto normal e o acompanhante, a que toda  gestante tem direito, pode ver de perto a chegada do bebê.

Casa da Mãe – Além disso, o Hospital da Mulher Heloneida Studart tem à disposição das pacientes que moram distante da unidade ou não podem ir lá diariamente a Casa da Mãe, local onde a puérpera fica hospedada caso seu bebê precise permanecer internado para cuidados  na UTI ou UI, O local tem capacidade para hospedar 15 pacientes e tem infraestrutura de uma casa, com quartos,lavanderia e cozinha.

Além dos hospitais da Mulher e da Mãe, a região da Baixada Fluminense conta com maternidades em outros dois hospitais estaduais - Adão Pereira Nunes, em Caxias e Vereador Mechíades Calazans, em Nilópolis – totalizando 85 leitos nas duas unidades.