Por:Geraldo Perelo
O Bispo da Diocese de Nova Iguaçu, Dom Luciano Bergamin, disse nesta quarta-feira, 31, que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), presidida pelo Papa Francisco, no Rio de Janeiro, deixou como legado para a Igreja, na Baixada Fluminense, a necessidade de uma renovação espiritual voltada, sobretudo, para as pessoas esquecidas e os mais humildes.
“A Jornada Mundial da Juventude nos deu mais oxigênio e ânimo novo para que possamos, todos, padres, freiras, diáconos, leigos e autoridades, viver mais e mais ainda a cidadania com muita fé no coração”, analisou.
Líder religioso de um rebanho de 1,9 milhão habitantes espalhados por sete municípios da Baixada Fluminense, Dom Luciano teve um encontro reservado na tarde de terça-feira com o prefeito Nelson Bornier, a quem agradeceu todo o apoio que a Diocese recebeu do Governo Municipal na organização e realização da JMJ.
“Milhares de peregrinos do Brasil e do mundo, que passaram pela Baixada Fluminense, especialmente por Nova Iguaçu, ficaram muito felizes com a nossa acolhida. Por isso, agradecemos, em nome da Diocese, todo o apoio que o senhor e a prefeitura nos deram. Meu pai me ensinou que a boca que pede deve ser a mesma que agradece”, observou o bispo, num momento de descontração.
“Quero também parabenizá-lo pelo brilhante trabalho à frente da Igreja”, devolveu o prefeito Nelson Bornier, que estava acompanhado do secretário municipal de Governo, Thiago Portela.
“Afeto e aconchego do povo da Baixada”
Segundo Dom Luciano, os jovens peregrinos que passaram pela Baixada Fluminense foram embora felizes, não só pela palavra do Papa Francisco e pela experiência da fé, mas também pela acolhida recebida na região. “Sentiram o afeto e o aconchego do nosso povo”, festejou o bispo.
“Os jovens mostraram que têm sede de Deus, dos verdadeiros valores. Mesmo com todos os limites de tempo e espaço, a Jornada Mundial da Juventude foi uma resposta muito boa de que Deus está presente, nos acompanhando, porque ele quer o bem de todos”, catequizou o líder católico.
Dom Luciano entende ainda que o mundo precisa dialogar, em busca de respostas para suas inquietações e problemas. “A juventude não é só uma idade passageira, mas um período precioso da vida para se construir um mundo melhor, mais justo e igualitário”, frisou.
“Vamos continuar tentando fazer aquilo que já estávamos realizando na Igreja da Baixada, agora, ainda melhor, seguindo os encaminhamentos, as diretrizes, sugestões e pedidos do Papa Francisco, que no fundo retrata o caminho do Evangelho no sentido de se fazer uma Igreja mais próxima das pessoas que procuram não impor, mas dialogar com a sociedade, sempre buscando o melhor para a população”.
Segundo ainda o Bispo diocesano de Nova Iguaçu, em cada lugar por onde passaram, foram fortes e vivas as manifestações de fé, devoção e respeito por parte das pessoas das diversas camadas da população da Baixada Fluminense.
“O entusiasmo cristão tomou conta do povo de Deus. Impossível descrever os inúmeros fatos e episódios que aconteceram e que marcaram a todos nas diversas localidades por onde os Símbolos (da JMJ) passaram. Fomos testemunhas, mais uma vez, de como nosso povo traz dentro de si o DNA da fé, do amor ao Senhor Jesus e da devoção à Mãe Maria", testemunhou Dom Luciano Bergamin.
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