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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Botânico Francês gostou do Comércio de "Aguassú"

                      Botânico Francês gostou do Comércio de "Aguassú"
 Em 1822, o Botânico Saint Hilaire passou por Iguassú (Povoação): "Aguassú sede de uma paróquia não é vila propriamente dita, mas conta algumas mercearias e armarinhos, bem sortidos, bonitas vendas, algumas ferrarias que a constante passagem de Mineiros torna mais necessárias do que quaisquer outras oficinas. O Rio Aguassú, que desce da Serra, é navegável desde essa paróquia até a baía do Rio de Janeiro. Oferece aos fazendeiros da vizinhança caminho cômodo para o transporte de sua produção à cidade. De Aguassú à Raiz da Serra, apenas há meia légua". Referindo-se à uma Fazenda, anotou: "encostada à uma colina. Em frente à Casa estende-se belo gramado, salpicado de alguns grupos de goiabeiras. Ao longo corre, num leito de pedras o riacho Hytú, cujo murmúrio se ouve sem que se veja o ribeiro pois fica escondido pelos arbustos que o margeiam. Mais adiante desenvolvem-se as montanhas, em semi- círculo, e oferecem nas encostas majestoso anfiteatro de mata virgem". 
 Saint Hilaire cuidou de registrar importantes informações referentes à Flora das paisagens visitadas. A "mata virgem" (trecho da mata Atlântica) observada, no Maciço do Tinguá,às margens  da Estrada Real do Comércio, forneceu  indicações de como era a exuberante riqueza natural, antes do desmatamento para os cafezais serranos.
Era o ano de 1822. 

Nota do Editor: 

 Por incrível que pareça a movimentada região visitada por Saint Hilaire no século XIX, conforme, de certa forma, nos informa a matéria de Ney Alberto, hoje, apresenta um aspecto mais bucólico, com características de interior. Esse paradoxo, se deve, também, ao fato da mudança da sede do Município para Maxambomba, quando grande parte do povo abandonou a Vila de Iguassú,   devido a epidemia de 'Cólera Morbus'. Sendo assim, até hoje, o aglomerado humano se mantém onde hoje está situada a estação da Estrada de Ferro Central do Brasil (Nova Iguaçu). 
  Outros estudos apresentado por Ney, nos fala da existência, na antiga sede do município(Vila de Iguassú), de: cartório; delegacia; fábricas de móveis; armazéns; Portos fluviais,  e, ainda muitas outros fatores inerentes à uma Cidade com vida ativa bem dinâmica, pelo menos em relação ao bairro Iguaçu Velho, dos dias atuais.     


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