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quinta-feira, 26 de março de 2015

Nova Iguaçu sedia primeiro Seminário Violências Contra a Mulher e Políticas Públicas da Baixada Fluminense

Por: ASCOM / Fotos de Alziro Xavier
Nova Iguaçu sedia primeiro Seminário Violências Contra a Mulher e Políticas Públicas da Baixada Fluminense
 O Seminário Violências Contra Mulher e Políticas Públicas, realizado hoje (25) no Teatro Sylvio Monteiro, reuniu mais de 200 pessoas, vindas de diversos municípios da Baixada Fluminense. A atividade foi promovida pelo Conselho Regional de Psicologia do Estado do Rio de Janeiro e pelo Centro de Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu (CDH-NI), em parceria com a Subsecretaria de Conselhos Municipais de Nova Iguaçu, Coordenadoria de Políticas para Mulheres e Superintendência dos Direitos da Mulher de Nilópolis.

O primeiro momento contou com uma mesa de abertura onde explicações sobre o seminário foram feitas pela subsecretária dos Conselhos Municipais de Nova Iguaçu, Cristina Penna; coordenadora de Políticas para Mulheres de Nova Iguaçu, Patrícia Xavier; representante do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro, Viviane Siqueira; integrante da Comissão Gestora da subsede Baixada Fluminense, Monica Afonso; representante do CDH-NI, irmã Yolanda Florentino; coordenadora da Casa da Mulher de Nilópolis, Luciana Moreira; representante do Centro Integrado de Atendimento a Mulher em Situação de Violência da Baixada, Elizete Lopes e da coordenadora da Comissão de Gênero, Etnia, Raça e Diversidade Sexual do Rio de Janeiro, Glícia de Oliveira.

 Cristina Penna ressaltou a importância de sediar o primeiro seminário da Baixada Fluminense em Nova Iguaçu. “Somos o município com maior número de conselhos. Poder reunir a categoria de psicólogos e discutir políticas públicas, é fundamental para que o trabalho tenha segmento. A cidade valoriza muito os profissionais da psicologia. A exemplo disso, o nosso representante na câmara, o deputado federal Felipe Bornier, está defendendo o projeto de lei que garante jornada de trabalho de 30 horas semanais”, ressaltou a subsecretária.

 Eixos temáticos
Os participantes puderam acompanhar discussões sobre os temas “Violências Contra as Mulheres Negras”; “O Atendimento do Serviço Social no Centro de Referência à Violência Sexual do Hospital Geral de Nova Iguaçu”; “A Intervenção Social do Juizado da Violência Doméstica na Questão de Violência de Gênero”, “O Trabalho do Centro de Referência do Homem no Combate às Violências Contra as Mulheres” e “Microviolências e Violências contra Travestis e Mulheres Transexuais”, mediadas por Vanda Vasconcelos, do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro.

 “É fundamental abrir espaços para diálogo da categoria com os gestores públicos. Esta é uma prioridade, já que é uma deliberação do Congresso Nacional de Psicologia. Estou feliz por estarmos cumprindo aqui o nosso papel. Nosso objetivo agora é promover eventos como este nas universidades que oferecem o curso de psicologia”, destacou Vanda Vasconcelos.

Para o juiz titular do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Nova Iguaçu, Octavio Chagas de Araújo Teixeira, é muito importante unir os esforços para fortalecer as questões de gênero. “Atuo desde 2009 no juizado da violência doméstica. Fazemos o possível para diminuir os eventos negativos, através de grandes parcerias com a prefeitura, os conselhos e o ministério público”, concluiu ele.

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