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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Bornier entrega 4 quilômetros de ruas pavimentadas no bairro de Jardim Roma


Por: ASCOM/Fotos de Charles Souza
Bornier entrega 4 quilômetros de ruas pavimentadas no bairro de Jardim Roma
Um ano e cinco meses depois da tragédia provocada pelas chuvas de 2013, que vitimou cerca de 400 famílias, o prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier, voltou à comunidade de Vila Betty e Jardim Aymoré, no bairro Jardim Roma, em Comendador Soares, para entregar à população 4,1 quilômetros de saneamento, drenagem, pavimentação e iluminação pública, beneficiando 20 ruas e cerca de 5 mil moradores da região.

A inauguração das obras, que custaram R$ 7,3 milhões aos cofres da prefeitura de Nova Iguaçu, foi a “prestação de contas” de mais um compromisso do governo municipal assumido e cumprido pela Prefeitura.

 A festa, que reuniu na noite de sábado centenas de moradores na esquina da Estrada da Paca com rua Horizonte Azul, foi prestigiada também por 14 dos 29 vereadores e a grande maioria dos secretários municipais.

“A cidade é muito grande. Por isso, fico feliz por ter cumprido mais esta etapa de obras. A minha maior felicidade é ver o clima de satisfação no semblante de cada um de vocês”, disse o prefeito.

A secretária municipal de Obras, Carla Neves, lembrou que na Vila Betty, uma das regiões mais pobres da cidade, só havia duas ruas com pavimentação, em estado precário, ainda da época do início do loteamento, há cerca de 50 anos.

“Hoje, a gente tem a expectativa de que melhorou em cem por cento a qualidade de vida daquela gente”, festejou.

Para a vereadora Giane Jura, autora da indicação das obras, ao lado do colega Alcemir Gomes, os moradores de Vila Betty e Jardim Roma estavam aguardando, há anos, pelo “presentão” das obras.

“Muitos governos se passaram e nada havia sido feito. A população estava esquecida e abandonada pelo poder público. Hoje, me sinto honrada, gratificada e feliz por estar ao lado de um grande governante, que é o prefeito Nelson Bornier”, elogiou.

Já o vereador Alcenir Gomes lembrou que as obras de Vila Betty são frutos dos impostos que a população paga com muito suor para ver seus sonhos transformados em realidade.  

O prefeito Bornier contou que as obras no seu governo estão sendo realizadas com muito sacrifício, por conta do contingenciamento (redução) dos recursos que deveriam ser repassados pelo Governo Federal à Prefeitura de Nova Iguaçu, sobretudo para a Educação e Saúde.

O prefeito pediu paciência à população, lembrando que há muita coisa ainda por fazer. Disse também que seu governo trabalha dentro de critérios, só colocando a mão aonde alcança.

“Todas as obras que eu fiz, desde o meu primeiro governo, a partir de 1997, estão sólidas e pagas. Não devemos nem sequer um centavo a quem quer que seja”, afirmou, lembrando que assumiu a prefeitura em estado de falência, com uma dívida de mais de R$ 1 bilhão, o Hospital da Posse sucateado e a maternidade Mariana Bulhões fechada, entre outros problemas.

“Eu não votei na Presidenta Dilma (Rousseff) e também não estou aqui, hoje, para pisar nela. Só peço a Deus que a ilumine e que a faça encontrar o caminho do desenvolvimento deste país. Mas a verdade é que fomos enganados e estamos no fundo do poço. Se estados e municípios estão em estado de penúria, agradeçamos a ela. O dinheiro está indo pro ralo e é o Brasil e o seu povo quem está pagando o preço. Que ela tire o sapatinho alto e reconheça os seus erros”, sugeriu.

Segundo ainda Bornier, a presidenta Dilma Rousseff anunciou que construiria 6 mil creches em todo o país, 22 das quais em Nova Iguaçu.

“Comprei, desapropriei terrenos e até agora nada aconteceu. Cadê o dinheiro? Eu tenho satisfação para dar à população. O dinheiro sumiu em Brasília e não veio para Nova Iguaçu. Eu não vou pagar este preço sozinho. Vou colocar placas em todos os terrenos (adquiridos para as creches) dizendo porque as obras não começaram”, prometeu o prefeito.

REGIÃO FOI UMA DAS ATINGIDAS PELAS CHUVAS
Na região de Jardim Roma, que é cortada por um dos afluentes do rio Botas, centenas de famílias tiveram suas casas invadidas pelas águas das chuvas de novembro e dezembro de 2013. Muita gente perdeu documentos pessoais, móveis, fogão geladeira e outros utensílios. Em todo município, duas pessoas morreram e cerca de 2 mil ficaram desalojadas e desabrigadas.

 Agentes das Secretarias de Assistência Social, Defesa Civil, Saúde e da subsecretaria de Direito da Pessoa com Deficiência passaram vários dias contabilizando prejuízos da população, vacinando, distribuindo colchonetes, cobertores, material de limpeza, de higiene e cestas básicas. A Escola Municipal Iramar da Costa Lima teve que antecipar o fim do ano letivo porque as águas chegaram a mais de metro e meio de altura.

O prefeito Bornier, que visitou o local da tragédia no dia 15 de dezembro de 2013, acompanhado de sua vice, Dani Nicolasina, disse na ocasião que as vítimas das chuvas não estavam sozinhas.

“Sei que o momento é difícil, de aflição. Mas vejam em mim um grande parceiro. Não tenho dormido direito, porque sei que é minha obrigação zelar pela vida de cada um dos moradores desta cidade”, disse à época, emocionado.

 Foram beneficiadas com obras a Estrada da Paca, as ruas Antenor Couto, Axel Humberto, Betty, Fernando Brigagão, Horizonte Azul, Irene Santos, Nelson dos Santos, Sem Nome, Vanessa, Viveiros do Couto, Dr. Fernando Brigagão, Francisco Joaquim Ribeiro, Humberto Ribeiro, Maria Aparecida, Nossa Senhora da Conceição, Zilda Ribeiro, além das Travessas Elza Ribeiro, Fernando e Horizonte.

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