Por: Ney Alberto (in Memorian)
Busto do historiador Ney Alberto |
No "Auto de São Lourenço" - representado em reduto recebido por Araribóia, que lutou contra o Tupinambá/Tamoio, ficando ao lado dos gananciosos colonialistas - José de Anchieta associa o indígena "baixadense" a representantes do demônio. Alguns personagens do seu "teatrinho"estão, assim , representados: Guaixará ( "rei dos diabos" ), Aimbirê ("criado do rei dos diabos"), Saravaia (outro criado), Tataurana, Urubu e Jaguaruçu ("companheiros dos diabos"). No referido "Auto", o povo Jacutinga, dizimado, faz parte do território dos "derrotados". A freguesia do Santo Antonio (da Aldeia), de Jacutinga, em 1833, integrou o Município de Iguassú. O primeiro templo dedicado ao "martelo dos hereges" foi implantado em Jambuí (que fica no Município de Belford Roxo).
Aylton Quintiliano("A Guerra dos tamoios") registrou: "naquele vinte de janeiro, a intolerância religiosa e a ambição colonialista e escravista de Portugal promoveram um dos mais sinistros e vergonhosos massacres de toda a história brasileira ". " Nem mais escravos desejavam os soldados de Dom Sebastião. Daquela raça maldita de brasis tamoios, somente as cinzas".
Comparando esta matança, com a "Noite de São Bartolomeu", registrou Aylton Quintiliano: "Fosse noite, chamar-se-ia noite de São Sebastião".
Maxambomba ("carro de boi") - denominação que durou de 1692 a 1916, origem de Nova Iguassú - foi território do Povo Jacutinga.
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