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segunda-feira, 31 de março de 2014

Ataques de abelhas africanas colocam a Defesa Civil de Nova Iguaçu em estado de alerta

Ataques de abelhas africanas colocam a Defesa Civil de Nova Iguaçu em estado de alerta
 A Defesa Civil de Nova Iguaçu entrou em estado de alerta diante da proliferação de abelhas africanas, as mais agressivas, também conhecidas como “abelhas assassinas”, sobretudo na periferia da cidade. As regiões vulneráveis, segundo o secretário Luiz Antunes, ficam em áreas descampadas, ao longo do corredor da antiga Estrada de Madureira, no Rancho Novo, Tinguá, Rodilândia e Austin.

         Antunes disse que a Defesa Civil vem recebendo mensalmente uma média de 30 chamadas para ocorrências de abelhas. A mais recente foi para um centro espírita, na Marambaia, em Tinguá.

Operários da Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb), quase foram atacados na semana passada, ao localizar uma colmeia escondida numa lixeira, na Estrada do Gatão. Já um cavalo não escapou de um enxame com cerca de 60 a 80 mil abelhas e acabou morto, em Cabuçu.

O secretário fez ontem um apelo à população no sentido de que as pessoas não tentem, por conta própria, se livrar das colmeias, que, segundo explicou, geralmente aparecem em postes da Light, prédios escolares, paredes forros de residências, ocos de árvores e em vazadouros de lixo.

“Quando você mata uma abelha sobre a sua pele, ela exala um sinal de alerta à comunidade, que vem em sua defesa e ataca quem estiver na frente”, explicou Luiz Antunes.

         O secretário se disse “bastante preocupado” diante da incidência “muito grande”, neste período, de colmeias se formando em várias regiões de Nova Iguaçu. “A prefeitura dispõe de esquipes de apicultores, em plantão permanente, com equipamento adequado para socorrer a população gratuitamente, a qualquer hora do dia ou da noite; basta ligar para 190 ou 2668-3537”, sugeriu.

         Luiz Antunes explicou que o trabalho de captura das abelhas é feito geralmente em duas etapas. A primeira, durante o dia, para fazer o levantamento do foco e da região. E somente à noite é que os apicultores entram em ação, para evitar a presença de curiosos e o risco de ataque aos moradores da região.

“Não podemos esquecer que Nova Iguaçu já registrou, há alguns anos, dois óbitos de pessoas atacadas por abelhas, uma delas na própria Estrada de Madureira, altura de Marapicu, e a outra no bairro Nova América”. Lembrou Antunes.

         Segundo os biólogos, com a chegada de temperaturas altas, acidentes com abelhas tendem a ser mais comuns. O principal problema são as abelhas africanizadas que estão se alojando nos centros urbanos em busca de locais seguros para suas colônias.

         O ataque é um mecanismo de defesa do inseto, pois ajuda a proteger o restante da colmeia, afugentando possíveis predadores do raio de localização da colônia.

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