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quarta-feira, 8 de julho de 2015

O Povo de Jacutinga foi destroçado

Ney alberto (in Memorian)
O Povo de Jacutinga foi destroçado
 No "Auto de são Lourenço" - representado em reduto recebido por Araribóia, que lutou, contra o Tupinambá/Tamoio, ficando aos lado dos gananciosos colonialistas - José de Anchieta associa o indígena "baixadense" a representantes do demônio. Alguns personagens do seu "teatrinho" estão, assim, representados: Guaixará (rei dos diabos), Aimbirê ("criado do rei dos diabos"), Saravaia (outro criado), Tataurana,Urubu e Jaguaruçu (companheiros dos diabos). No referido"Auto", o povo Jacutinga, dizimado, faz parte do território dos derrotados. A Freguesia de Santo Antonio (da Aldeia), de Jacutinga, em 1833, integrou o Município de Iguassú. O primeiro templo, dedicado ao "martelo dos hereges" foi implantado em Jambuí ( que fica no município de Belford Roxo).

 Ailton Quintiliano ("A Guerra dos Tamoios ") registrou: "Naquele vinte de janeiro, a intolerância religiosa e a ambição colonialista e escravista de Portugal promoveram um  dos mais sinistros e vergonhosos massacres de toda a história brasileira". "Nem mais escravos desejavam os soldados de Dom Sebastião. Daquela raça maldita de brasis tamoios, somente as cinzas".

 Comparando esta matança, com a "Noite de São Bartolomeu", registrou Quintiliano: "Fosse de noite, chamar-se-ia noite de São sebastião".
Maxambomba("carro de boi") - denominação que durou de 1692 a 1916, origem de Nova Iguassú - foi território  do Povo Jacutinga.


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2 comentários:

Anônimo disse...

Minha bisavó era indiana jacutinga damos uma família de 20 pessoas. Fora netos

Unknown disse...

Olá, me chamo Jéssica. Vocês ainda moram na Baixada?